Rousseff asegura que su programa económico equilibrará el presupuesto y Brasil saldrá de la crisis
A presidente Dilma Rousseff disse nesta sexta-feira (4), durante a entrega de unidades do programa Minha Casa Minha Vida em Campina Grande, na Paraíba, que é preciso «ter fé» no Brasil e «na nossa própria força». Dilma garantiu que o Brasil vai sair da crise econômica «muito mais rápido», porque «nós nos unimos e juntos somos capazes de superar este momento».
«Então eu digo para vocês, olhando para o dia 7 de Setembro, nós temos de primeiro ter fé neste país, ter fé na nossa própria força. Não sai de ninguém, não sai de uma força externa, não sai de outro país a força para superar as dificuldades», afirmou a presidente.
Dilma disse ainda que as pessoas devem colocar o interesse do Brasil acima de interesses partidários e convicções pessoais para o país superar o momento de dificuldade. «Todo mundo, independente do interesse partidário, do interesse e da convicção de cada um de nós, nós temos de primeiro olhar o bem do Brasil, o bem deste país. É como na sua casa, na casa de cada um de vocês. Na dificuldade, se todo mundo ficar junto, supera mais rápido», disse Dilma.
Segundo Dilma, apesar das dificuldades econômicas, o país não pode voltar atrás em conquistas que beneficiaram principalmente os mais pobres e destacou que programas sociais estão sendo mantidos.
“Um governo faz escolhas. Escolhemos gastar com a casa própria das pessoas que mais precisam, das famílias que mais precisam e essa é uma escolha que ilumina o meu governo. O meu governo tem compromisso com aqueles que são os mais pobres”, disse a presidente, que também citou a garantia de recursos para o Programa Universidade para Todos (ProUni) e o Mais Médicos.
Mais cedo, em entrevistas a rádios da Paraíba, Dilma enfatizou que o governo vai enxugar e melhorar os gastos, mas os programas sociais serão mantidos. “Por que nós não cortamos estes? Por dois motivos. O primeiro: quando você está passando por uma dificuldade, você tem que preservar aquilo que garante que assim que essa dificuldade passar você avance. Você continue levando a uma melhoria de distribuição de renda, a mais inclusão social, a mais participação na riqueza do País. Para isso, tem alguns gastos que são essenciais para evitar o retrocesso”, disse.
E lembrou aos ouvintes da inauguração nesta sexta-feira de dois empreendimentos habitacionais em Campina Grande (PB). “É muito significativo. Talvez um dos maiores conjuntos habitacionais feitos pelo Minha Casa Minha Vida, com 1.948 moradias, lares que nós vamos entregar hoje”.
Dilma destacou ainda que estão previstos no Orçamento 2016 R$ 42 bilhões para preservar os investimentos do PAC, dando continuidade a obras que estão em execução em infraestrutura, segurança hídrica e mobilidade urbana, dentre outras.
O segundo motivo para manter os investimentos em programas sociais, segundo Dilma, é que esses gastos não representam a maior parcela das despesas do governo. As rubricas em que estão concentradas a maior parte do gasto do governo a Previdência Social, os benefícios de assistência social, gastos com pessoal e despesas obrigatórias previstas em lei, que, de acordo com a presidenta, somam quase 88% do R$ 1,210 trilhão do orçamento federal.
“Então não são os gastos sociais que fazem com que o orçamento se desequilibre. O que faz com que o orçamento se desequilibre são mais os gastos obrigatórios com previsão na lei, que, queira ou não, o governo tem que cumprir. Por isso, é que a gente vive falando que tem que ter cuidado quando você fica aprovando medidas que elevam a despesa obrigatória do governo”.
Para manter um orçamento equilibrado e que ao mesmo tempo preserve as políticas sociais fundamentais para o País, a presidenta afirmou que é necessário adotar medidas, como a melhoria da gestão por parte do próprio governo. “Nós vamos enxugar mais gastos, nós vamos melhorar a qualidade do nosso gasto. A segunda coisa, nós temos que discutir novas fontes de receita se a gente quiser manter garantir que o país não tenha um retrocesso”.
Segurança hídrica e outras obras
Na conversa com os jornalistas Dilma detalhou o tema segurança hídrica destacando que o governo está realizando o Projeto de Integração do Rio São Francisco, uma política estruturante que resolve de fato as necessidades da população que historicamente enfrenta a seca no Nordeste.
“Nós não queríamos repetir aquelas políticas anteriores que simplesmente passavam, ou seja, tratavam a questão de uma forma que ela não se resolvia. Por isso, nós estamos trabalhando para concluir todas as obras entre o final de 2016 e o iniciozinho de 2017”.
Segundo a presidente, serão feitas várias entregas parciais ao longo de 2015 e de 2016. No mês de agosto, por exemplo, foi entregue um trecho de 45,9 km do canal do Eixo Norte em Cabrobó (PE). “E agora nós vamos, neste próximo mês, entregar mais 42 km de canais. Isso vai significar quase 100 km entregues em 2015, por que ainda vai restar um pedacinho até o final do ano”.
E falando diretamente aos ouvintes, Dilma destacou que a Paraíba “tem uma situação bastante vantajosa”, sendo atendida pelos dois eixos da Integração do São Francisco.
Além das obras de segurança hídrica, Dilma ainda elencou diversas outras obras de infraestrutura e de mobilidade urbana em execução ou já entregues pelo governo. “Nós estamos comprometidos com obras e investimentos em todo o Nordeste, para reduzir a desigualdade histórica em relação ao resto do Brasil”. Ela citou a Ferrovia Transnordestina; 1.600 km de rodovias em obras, com destaque para a BR-101; 344 km de metrô e VLT; 780km de ônibus e BRT.
Citou também que o governo garantiu 6.504 médicos do Mais Médicos para garantir atendimento básico em 1.406 municípios nordestinos, beneficiando mais de 22 milhões de pessoas. E destacou o investimento em educação, com a criação de 66 campi universitários e 135 escolas técnicas federais no Nordeste.
Dilma: Para evitar el déficit tenemos que generar más ingresos
La presidenta Dilma Rousseff defendió la generación de ingresos como una forma de equilibrar el presupuesto y resolver el déficit de 30.000 millones de reales previsto en la propuesta de presupuesto para 2016 enviada esta semana al Congreso. Días atrás, la mandataria dijo que impuestos como la CPMF –a las transacciones financieras- no le gustaban, pero no descartó opciones parecidas para generar fondos para las arcas públicas. Este viernes (4) en una entrevista con radios de Paraíba, repitió que nuevos impuestos podrían ser necesarios, pero siempre junto al recorte de gastos y una mejoría en la gestión del gobierno. Sobre sus diferencias con el Congreso dijo que «tenemos que dialogar y siempre buscar consensos por el bien de Brasil”.
247- “Si queremos un presupuesto equilibrado, si queremos preservar las políticas, vamos a tener que tomar algunas medidas: unas son de gestión por parte del propio gobierno. Lo segundo es que tenemos que discutir nuevas fuentes de ingresos, si queremos mantener la ley, obviamente si queremos que el país no tenga un retroceso”, dijo la presidente Dima Rousseff este viernes (4) a un grupo de radios del estado de Paraíba.
La mandataria defendió la generación de ingresos como una forma de equilibrar el presupuesto y resolver el déficit de 30.000 millones de reales previsto en la propuesta de presupuesto para 2016 enviada esta semana al Congreso. Días atrás, dijo que impuestos como la CPMF –a las transacciones financieras- no le gustaban, pero no descartó opciones parecidas para generar fondos para las arcas públicas.
La presidenta también defendió la iniciativa del gobierno de enviar la propuesta presupuestaria al Legislativo con previsión de déficit, como una iniciativa de transparencia. Negó que fuera un intento de transferir al Congreso la responsabilidad de equilibrar el presupuesto.
“La responsabilidad es del gobierno federal, vamos a hacerlo y vamos a señalar hacia donde deberán ser dirigidos esos ingresos. Tenemos dos meses más para hacerlo, entre uno y dos meses máximo, pudiendo alargar hasta fin de año porque ese presupuesto es para el año que viene”, resaltó la mandataria.
Dilma agregó que el gobierno “cortó todo lo que podía ser cortado o lo que podía esperarse”, pero destacó que no se reducirán gastos en los programas sociales.
Sobre las polémicas vividas en las últimas semanas entre el Ejecutivo y el Legislativo, Dilma aseguró que “podemos divergir, pero tenemos que dialogar y siempre buscar consensos por el bien de Brasil”.