Brasil: Dilma sale a respaldar al ministro de Economía ante el inédito déficit presupuestario

Brasil: Dilma sale a respaldar al ministro de Economía ante el inédito déficit presupuestario
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DILMA DEFIENDE A MINISTRO LEVY Y NO DESCARTA NUEVOS IMPUESTOS

La presidenta Dilma Rousseff defendió el miércoles al ministro de Hacienda Joaquim Levy, afirmando que el déficit primario previsto en el proyecto de ley de presupuesto 2016 es malo y no descartó la recreación del tributo sobre los débitos bancarios extinto en el 2007 como una forma de aumentar la recaudación para apuntalar los ingresos públicos.

En diálogo con periodistas, la jefa de Estado añadió que no rechaza ninguna fuente de ingresos en este momento de ajustes en las cuentas públicas y que el gobierno presentará propuestas al Congreso.

También puntualizó que el Presupuesto enviado al Congreso con previsión de déficit demuestra que el gobierno nacional es «transparente» y muestra que «claramente» hay un problema.

Además, Dilma resaltó que el ministro Levy «no está desgastado» dentro del gobierno. Sin embargo, defendió el derecho al debate y reconoció la existencia de diferentes puntos de vista.

«Hay hechos que no son verídicos. El ministro Levy no está desgastado dentro del gobierno. Él participó con nosotros de todas las etapas de la discusión del Presupuesto. Él tiene el respeto de todos nosotros. No contribuye al país este tipo de discurso de que el ministro Levy está desgastado. Él no está desgastado», afirmó la mandataria.

«Dentro de una familia, ¿sólo hay una opinión? No, dentro de una familia hay varias opiniones, El hecho de que haya opiniones de A, de B, de C, de D,… no significa que la familia esté desunida, significa que ella debate, discute», señaló

Dilma, además, señaló en referencia al impuesto al cheque conocido como CPMF, que no le gusta el tributo, pero no descartó su reinstauración.

También informó que el gobierno enviará al Congreso agregados a la propuesta de Presupuesto para el próximo año.

La jefa de Estado también se refirió a los conflictos que, especialmente con los sindicatos de taxistas, ha disparado la llegada de la aplicación Uber a grandes ciudades de Brasil. Según Dilma, Uber quita empleos y debe ser regulado, aunque explicó que esa no es responsabilidad del gobierno federal sino de estados y municipios.

Brasil 247

‘O ministro Levy não está desgastado no governo’, diz Dilma

Diante de críticas internas e externas à atual política econômica, a presidente Dilma Rousseff afirmou nesta quarta-feira (2), durante uma entrevista coletiva no Palácio do Planalto, que o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, «não está desgastado» dentro do governo.
De acordo com texto publicado no Blog do Camarotti nesta quarta-feira, Levy começa a sofrer críticas dentro do Palácio do Planalto. Para Dilma, Levy tem o respeito de todos na equipe do governo.

«Nessa questão do ministro Levy, têm fatos que não são verídicos. O ministro Levy não está desgastado dentro do governo. Ele participou conosco de todas as etapas da construção do Orçamento. Ele tem o respeito de todos nós. Não contribui para o país esse tipo de fala de que o ministro Levy está desgastado. Ele não está desgastado», ressaltou Dilma.

A presidente fez uma analogia com a relação de uma família para dizer que os membros do governo não estão desunidos. «Dentro de uma família tem uma só opinião? Não. O fato de haver opinião de A, B, C, da mãe, do pai, de quem quer que seja, não significa que a família está desunida. Significa que ela debate, discute, está unida e quer enfrentar o problema», afirmou.

A presidente disse ainda que é um desserviço para o país afirmar que Levy esteja isolado dentro do governo.

«Eu acho que é um desserviço para o país esse processo de transformar e de falar que o ministro Levy está isolado, está desgastdo. Não está, não. Dentro do governo, ele não está. Temos o maior respeito pelo ministro. Aliás, por todos os ministros da área econômica. Agora, somos um governo que debate. Debatemos, chegamos a uma posição e nós, a partir do momento que tomamos uma decisão, ela é de todos nós», disse presidente.

Orçamento

Dilma também afirmou que o Orçamento enviado ao Congresso Nacional com previsão de déficit demonstra que o governo nacional está sendo «transparente» e revela «claramente» que há um problema».

Nesta segunda-feira (31), o governo entregou ao Legislativo, pela primeira vez, um projeto de Orçamento prevendo gastos maiores que as receitas. A estimativa de déficit para 2016 é de R$ 30,5 bilhões, o que representa 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB).

«Estamos sendo transparentes e mostrando claramente que há um problema», disse a presidente a jornalistas ao final da cerimônia que recepcionou os 56 vencedores da WorldSkills, um torneio mundial de educação profissional.
Worldskills

Em meio à cerimônia, a presidente da República também afirmou que «cada centavo que o governo federal investiu no Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) «vale a pena» e dá imenso retorno ao Brasil.

A presidente recepcionou, na sede do Executivo federal, a delegação brasileira que participou da edição 2015 da WorldSkills.
Foram convidados para o evento os 56 competidores que representaram o Brasil na competição, que neste ano ocorreu em São Paulo, entre os dias 11 e 16 de agosto. O Brasil conquistou 27 medalhas, sendo 11 de ouro. Dos mais de 60 países participantes, o grupo brasileiro ficou em primeiro lugar, seguido pela Coreia do Sul, França e Japão.

Participam da competição jovens de até 22 anos, que realizam provas que simulam desafios de profissões técnicas da indústria e do setor de serviços, como design gráfico, manutenção industrial, confeitaria, cabeleireiro, mecânica automotiva.

«Quero dizer para vocês que, cada centavo que o governo federal investiu no Pronatec, vale a pena e dá imenso retorno ao nosso país. Estamos construindo hoje o futuro do Brasil», declarou a presidente aos competidores da WorldSkills.

Também participaram do evento os ministros Aloizio Mercadante (Casa Civil), Renato Janine Ribeiro (Educação) e Armando Monteiro (Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior), além do presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade.

O Globo

Declarações de Dilma tranquilizam mercado e fazem bolsa subir

As declarações da presidente Dilma Rousseff na tarde desta quarta-feira, tranquilizando o mercado financeiro sobre o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, e a certeza de cortes nos gastos públicos, fizeram com que os investidores ficassem tranquilos. A Bovespa, que oscilava pela manhã em patamar negativo, voltou a subir após a entrevista da presidente e fechou em alta de 2,17%.

A presidente Dilma Rousseff afirmou que o Orçamento enviado ao Congresso, com previsão de déficit de R$ 30,5 bilhões, mostra que o governo está sendo «transparente», mas revela «claramente» que há um problema.

Dilma reconheceu que a economia passa por momentos difíceis por causa da queda de receitas, mas disse que o governo aposta na melhoria da situação por meio de investimentos em infraestrutura, energia e aumento das exportações. Segundo Dilma, quando o cenário mudar, o governo poderá enviar ao Congresso uma adendo à proposta orçamentária.

Dilma Rousseff também comentou sobre as notícias a respeito do desgaste sofrido pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, dentro do governo. A presidente negou essas informações e disse que o ministro não está desgastado. » O ministro Levy não está desgastado dentro do governo. Ele participou de todas as etapas do Orçamento, tem o respeito de todos nós. Não contribui para o país esse tipo de insinuações, que o ministro está desgastado. Ele não está desgastado. É um desserviço para o país este processo de falar que Levy está isolado, e desgastado dentro do governo. Ele não está», enfatizou.

Dilma afirmou ainda que o governo abriu mão da CPMF, mas precisa de novas fontes de receita.»Eu não estou afastando nem acrescentando nada. Eu não gosto da CPMF. Acho que a CPMF tem as suas complicações, mas não estou afastando a necessidade de fontes de receita. Não estou. Não estou afastando nenhuma fonte de receita. Quero deixar claro, para depois, se houver a hipótese de enviarmos essa fonte, nós enviaremos», advertiu.

Jornal do Brasil

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