Petrobras: nuevo presidente marca líneas de acción para recuperar la confianza

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El nuevo presidente de la estatal Petrobras, Aldemir Bendine, definió tres líneas de actuación con el objetivo de disipar la crisis de confianza que golpea a la mayor empresa de Brasil desde la eclosión de la Operación Lava Jato, que desmanteló un gigantesco esquema de corrupción en base a la sobrefacturación de obras.

Citando fuentes cercanas a Bendine, el diario O Globo publicó el domingo que la misión más urgente será resolver el tema contable, que llevó a la empresa a no tener cómo auditar su balance del tercer trimestre.

Será hecha una evaluación de pérdidas y algunas pruebas de retorno financiero sobre varios activos.

El nuevo directorio pretende además fortalecer el área financiera con un nuevo plan de negocios.

El tercer objetivo es que la empresa enfrente las investigaciones de la Operación Lava Jato con el mínimo de daños posible.

Ejecutivo bancario que presidía el estatal Banco do Brasil, Bendine recibió carta blanca de la presidenta Dilma Rousseff, incluso para reformar el estatuto de Petrobras.

Muchas de las tareas estarán a cargo de Iván Monteiro, nuevo director financiero, cuya primera evaluación fue la necesidad de crear un proceso más confiable para resolver el problema del balance, situación que influencia directamente la imagen de la petrolera ante el mercado.

Monteiro analizará la situación de caja de la compañía y promover nuevas emisiones para para resolver problemas más urgentes. La intención es hacer un nuevo mix en las finanzas de la empresa, rediscutiendo funciones de su cuerpo técnico y, después, crear un nuevo plan de negocios, de inversiones y de capital.

Brasil 247

Dilma destaca orgulho da Petrobras e sua importância estratégica para o país

Em seu discurso no encontro que marcou os 35 anos do Partidos dos Trabalhadores (PT), em Belo Horizonte, na noite de sexta-feira (6), a presidenta Dilma Rousseff defendeu a Petrobras e o modelo de partilha, e enfatizou o combate à corrupção.

«Temos que ter orgulho da Petrobras. Não podemos aceitar que tentem tornam a Petrobras vergonha do Brasil. Não podemos permitir que diminuam a importância dela para o país», afirmou Dilma, frisando que a estatal é a empresa mais estratégica para o país. «A que mais contrata e investe», destacou.

A presidente reforçou que manterá o modelo de partilha, a política de conteúdo nacional. «Vamos continuar acreditando na mais brasileira das empresas. Temos que fechar as portas para a corrupção, mas não temos que fechar as portas para o crescimento, o desenvolvimento e o emprego. Os pescadores de águas turvas não vão acabar com o modelo de partilha e de conteúdo nacional», afirmou.

Dilma destacou a postura rígida e combativa com relação à corrupção, e disse que irá manter, «sem transigir um só momento», o compromisso com o respeito ao dinheiro público, a autonomia da Polícia Federal e com o respeito à independência do Ministério Público.

Dilma voltou a falar na importância de o governo e seus integrantes se pronunciarem com clareza diante dos fatos, para que não haja a «falsa versão». «Nós temos que travar a batalha da comunicação. Temos que levar nossa versão à opinião pública. Quando falarem que vamos mudar os direitos trabalhistas, digam que não é verdade, que jamais iremos retirar direitos. O nosso governo é dos trabalhadores», afirmou. Dilma também afirmou que está trabalhando para garantir o fornecimento de energia elétrica. «O povo votou em nós porque acredita em nós, em nossa honestidade de propósitos», afirmou.

A presidente comentou o resultado das eleições e a postura da oposição. «Os que são inconformados com o resultado das urnas só têm medo de uma coisa: da democracia. Nós temos força para enfrentar e vencer os que buscar o retrocesso, para vencer o oportunismo e o golpismo, inclusive de forma dissimulada, Vamos vencer aqueles que não se conformam que os avanços sociais foram conquistados no nosso governo. Estamos juntos para vencer aqueles que tentam forjar catástrofes e querem aventuras», concluiu

Em seu discurso, a presidente destacou ainda a capacidade de reação diante das dificuldades. «Sempre tivemos força para reagir. Nós somos capazes de reagir. Se a gente olhar para o futuro, vamos ver que nós temos uma força imensa, que é a nossa capacidade de sermos firmes, corajosos, eficazes diante do desafio e da dificuldade. Temos essa coragem política que faz com que a gente não desanime diante dos desafios. Cada um de nós deve agora colocar essa coragem política diante de si mesmo e dizer que nós não podemos vacilar, nem ter medo. Se tiver erro, aqueles que erraram que pague por eles. Mas temos que preservar a história deste partido e dos governos meu e de Lula», complementou.

Dilma falou dos avanços conquistados durante a gestão do PT no governo federal. «O Brasil é hoje um país muito melhor. É um país onde as pessoas deixaram a miséria, onde milhões de jovens entram na universidade, onde milhões de trabalhadores estão no mercado de trabalho com carteira assinada. Por isso, a nossa responsabilidade é imensa. Os brasileiros esperam que honremos a continuidade do que fizemos, mas também esperam que aprofundemos as transformações no Brasil, ampliemos a democracia. Nós não vamos ficar eternamente uma nação emergente. Os brasileiros esperam que trilhemos o caminho para uma nação desenvolvida, com mais oportunidades para todos», afirmou.

«A história do PT é um roteiro de identificação com o povo brasileiro e sempre teve como base uma identificação com os movimentos populares, com os sindicatos, com os intelectuais, com as igrejas, com os que lutaram contra a ditadura e com os empresários progressistas do país», reforçou.

Dilma reforçou também que os ajustes que estão sendo feitos pelo governo são «necessários, para manter rumo e ampliar oportunidades, para ter força para priorizar todos os avanços sociais e econômicos». «As mudanças que as pessoas esperam dependem muito da estabilidade da nossa economia. Precisamos garantir o controle da inflação, das contas públicas, a geração de emprego e renda, que é o objetivo fundamental que nós temos», explicou.

Jornal do Brasil

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