Dilma anuncia nuevo ministro de Desarrollo y hará nuevas designaciones en la semana
Planalto anuncia Armando Monteiro como ministro do Desenvolvimento
Nesta segunda-feira (1°), o Palácio do Planalto anunciou que o senador Amando Monteiro Neto (PTB-PE) aceitou convite da presidente Dilma Rousseff para assumir o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Em pronunciamento à imprensa, ele informou que o desafio central é promover a competitividade na economia brasileira, o que significaria «reduzir custos sistêmicos e elevar a produtividade». «É papel primordial do Ministério do Desenvolvimento realizar essa tarefa, e colocar o tema da competitividade no centro da agenda política», disse.
Ele também defendeu novos acordos comerciais e esforços no Mercosul e União Europeia, no momento em que a a balança comercial apresenta resultados fracos. «Podemos promover um acordo com os países da América do Sul que integram a aliança do pacífico, como o Chile e Colômbia. Isso oferece perspectivas ao país», apontou.
De acordo com nota divulgada pela Secretaria de Comunicação da Presidência, o atual ministro, Mauro Borges, permanecerá na pasta até que seja concluída a transição. Armando Monteiro Neto disputou este ano a eleição para governador de Pernambuco e foi derrotado por Paulo Câmara (PSB).
Com o anúncio desta segunda-feira, já são quatro os novos ministros anunciados para o segundo mandato de Dilma Rousseff. Armando se junta a Joaquim Levy (Fazenda), Nelson Barbosa (Planejamento) e Alexandre Tombini, que permanecerá na presidência do Banco Central.
O novo ministro nasceu, em 1952, no Recife (PE), e descende de uma tradicional família de políticos pernambucanos. Seu pai, Armando Monteiro Filho, foi ministro da Agricultura de João Goulart. O avô, Agamenon Magalhães, foi governador de Pernambuco. Antes de entrar na política, exerceu atividades como administrador de empresas, industrial e advogado.
Armando Monteiro iniciou a vida política em 1990, como filiado do PSDB. Em 1997, deixou a legenda tucana e filiou-se ao PMDB, partido pelo qual conquistou, em 1998, o primeiro mandato de deputado federal. Em 2003, deixou o PMDB e vinculou-se ao PTB, reelegendo-se deputado federal em 2002 e em 2006. Em 2010, foi eleito senador pelo estado de Pernambuco, na chapa liderada pelo então candidato a governador Eduardo Campos. Em 2014, disputou o governo do estado, mas foi derrotado em primeiro turno pelo candidato do PSB, Paulo Câmara. Ele também foi deputado estadual por três legislaturas.
Entre 2002 e 2010, o novo ministro presidiu a Confederação Nacional da Indústria (CNI). No mesmo período acumulou as presidências do Sesi e do Senai. Antes, chegou a dirigir o Conselho de Administração do Sebrae. Monteiro também foi presidente da Federação das Indústrias de Pernambuco e do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Materiais Elétricos de Pernambuco.
Como deputado e senador, Armando Monteiro atuou em defesa de temas como a geração de empregos, desenvolvimento econômico, inovação tecnológica e fortalecimento das micro e pequenas empresas. No Senado, Armando Monteiro integra as comissões de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), Assuntos Econômicos (CAE) e Educação, Cultura e Esporte (CE).
Veja a nota oficial:
NOTA OFICIAL
A presidenta Dilma Rousseff anuncia, nesta segunda-feira, 1º de dezembro, mais um nome do novo ministério.
O senador Armando Monteiro Filho (PTB-PE) será o titular do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). O ministro Mauro Borges está deixando a pasta.
Armando Monteiro Filho é senador pelo PTB e ex-presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI).
A presidenta Dilma agradece a dedicação e lealdade do ministro Mauro Borges, que permanecerá no ministério até que esteja concluída a transição e a formação da nova equipe.
Secretaria de Imprensa
Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República
Dilma deve definir ministros de sua cota pessoal nesta semana
Além de oficializar o senador Armando Monteiro (PTBPE) como novo
ministro do Desenvolvimento, a presidente Dilma Rousseff deve definir nesta semana pelo menos três nomes de sua cota pessoal para o segundo mandato: Miguel Rossetto, Tereza Campello e Giles Azevedo.
Rossetto, que atuou na coordenação da campanha à reeleição, fará parte do grupo palaciano, ocupando a SecretariaGeral da Presidência, no lugar de Gilberto Carvalho.
Campello será mantida no Ministério do Desenvolvimento Social. E Giles Azevedo, que foi chefe de Gabinete da Presidência, deve ser nomeado ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos.
Azevedo deve ter uma sala no Palácio do Planalto, atendendo a pedido da presidente para que seu fiel assessor fique próximo. Nome de total confiança da petista, ele é o encarregado de cumprir missões mais discretas e reservadas da presidente.
ALIADOS
Nos próximos dias, Dilma também começará a intensificar conversas com os partidos aliados, visando a montagem de sua base de sustentação no Congresso. Nesta segundafeira (1º), ela recebe os líderes de todos os partidos governistas.
Dilma prometeu ao vicepresidente, Michel Temer (PMDBSP), começar a
definir nesta semana os nomes peemedebistas que vão integrar seu
ministério.
O PMDB espera ampliar o atual espaço no primeiro escalão. A sigla, que hoje tem cinco ministérios, pretende ocupar seis pastas: três com indicações dos deputados do partido, três dos senadores.
Nos bastidores, o PMDB condiciona seu apoio a Dilma no Congresso à «boa vontade» da petista ao ceder espaço na Esplanada para a sigla –além de manter as indicações de aliados em estatais.
Temer coordena, dentro do partido, a operação de indicações para o primeiro escalão.
Os peemedebistas não desejam apenas ter filiados no governo; querem
participar da escolha. Por isso, muitos se irritaram com a indicação da senadora Kátia Abreu para a Agricultura –pasta considerada da «cota» do PMDB da Câmara. Ela é novata na sigla e lideranças da legenda não deram o crivo a seu nome.
O partido espera, em troca, emplacar o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, no cobiçado Ministério da Integração Nacional –ele perdeu a disputa para o governo do Rio Grande do Norte e ficará sem mandato.
Outro nome que a sigla deseja ter no primeiro escalão é o do líder do governo no Congresso, Eduardo Braga.
PROVA
Dilma terá nesta semana a primeira prova de fogo no Congresso após as eleições. Ela precisa do apoio do PMDB para aprovar a mudança na LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) –que permitirá ao governo não atingir a meta de superavit fiscal de 2014.
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDBAL), prometeu viabilizar a aprovação, mas aliados estão descontentes com a falta de definição do seus espaços no novo mandato.
ARMANDO MONTEIRO
Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior Senador pelo PTB de Pernambuco e expresidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), o advogado e administrador de empresas foi derrotado na
campanha para o governo do Estado, na qual tinha apoio do PT, por Paulo Câmara (PSB)
GILES AZEVEDO
Secretaria de Assuntos Estratégicos Amigo da presidente há cerca de 20 anos, o geólogo trabalhou com Dilma no RS, atuou na campanha de 2010 e foi chefe do gabinete da Presidência, deixando o cargo em março deste ano para integrar o comando de campanha para a reeleição
MIGUEL ROSSETTO
SecretariaGeral da Presidência Exministro do Desenvolvimento Agrário nos governos Lula e Dilma e expresidente da Petrobras Biocombustível, o cientista social afastouse do governo em setembro para ser um dos principais coordenadores da campanha presidencial.
Rousseff designa a líder empresarial para liderar comercio en Brasil
La presidenta Dilma Rousseff designó el lunes al líder empresarial Armando Monteiro como ministro de Desarrollo, Industria y Comercio de Brasil, en una nueva señal de políticas más amigables con el mercado mientras intenta restablecer la confianza de los inversores y revivir el crecimiento económico.
Monteiro, ligado a la industria y senador del norteño estado de Pernambuco, lideró desde el 2002 al 2010 a la Confederación Nacional de la Industria, el organismo más poderoso de presión empresarial en Brasil.
La designación también apunta a asegurar el apoyo del partido PTB al que pertenece Monteiro, y que respaldó al candidato opositor Aécio Neves en la segunda vuelta electoral de octubre en Brasil, que Rousseff ganó estrechamente.
Monteiro aseguró que su nombramiento apuntaba al fortalecimiento de los lazos del Gobierno con la industria privada, golpeada en los últimos años por una desaceleración de la economía y la pérdida de confianza entre los inversores hacia las políticas de Rousseff.
“Recobrar el equilibrio macroeconómico es la principal condición para recuperar la confianza y restablecer un crecimiento más vigoroso, que necesita incrementar las inversiones, exportaciones y productividad”, dijo Monteiro en una conferencia de prensa.
Brasil debe buscar firmar acuerdos comerciales, como el pacto que está en negociaciones entre el bloque sudamericano Mercosur y la Unión Europea, para expandir las exportaciones y revertir los declives en las ventas de bienes manufacturados, según Monteiro.
Brasil registró su tercer déficit comercial consecutivo en noviembre, elevando la posibilidad de que el importante productor de materias primas pueda registrar este año su primer balance en rojo en más de una década.
La economía brasileña dejó atrás en el tercer trimestre una breve recesión y Rousseff enfrenta el desafío de alentar las inversiones, al tiempo que contiene el gasto para evitar el riesgo de una rebaja en la calificación crediticia soberana.
La semana pasada, Rousseff nombró a Joaquin Levy como ministro de Hacienda. Levy dijo que busca formas para reducir el gasto del Gobierno para que Brasil cumpla con sus objetivos de ahorro, una medida clave de la capacidad del país de pagar deuda.