Elecciones en Brasil: en la recta final, candidatos se cruzan en nuevo debate y Dilma amplía ventaja

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Em debate, Dilma busca contradições de Marina, que se queixa de críticas

Não foi o melhor debate das eleições 2014. Tampouco foi o pior, nem o mais enfadonho. O penúltimo encontro entre sete candidatos à presidência da República, realizado pela TV Record, teve bons momentos – e o pior entre tantos –, em meio à repetição de um roteiro visto nos eventos anteriores. Dilma Rousseff (PT) buscou enumerar contradições de Marina Silva (PSB), que se disse vítima de ataques, enquanto Aécio Neves (PSDB) tentou mostrar a primeira como responsável por uma situação delicada e a segunda como corresponsável pelo que considera como erros do PT.

A exemplo de encontros anteriores, o da Record começou promissor. Em sua primeira pergunta, Dilma questionou Marina sobre suas mudanças, de partido e de propostas, e apontou uma específica: por que a ex-senadora votou quatro vezes contra a CPMF, tributo que destinava recursos à saúde e ajudava no rastreamento de movimentações financeiras suspeitas.

“Mudei de partido para não mudar de ideais e de princípio”, respondeu Marina, afirmando que votou a favor da destinação da CPMF para o combate à pobreza. “Tenho total coerência com as posições que defendo e foi por isso que disse que não faço oposição por oposição.”

Dilma afirmou não entender como Marina não se recorda de ter votado em quatro oportunidades contra a CPMF. “Atitudes como essa geram insegurança”, alertou. “Não dá para improvisar. Me estarrece que a senhora não lembre como votou.”

As duas voltariam a ter confrontos diretos outras duas vezes, uma por iniciativa de cada. Na primeira, Marina questionou Dilma sobre tema que até há pouco via com ressalvas: a cadeia de produção do álcool combustível. A candidata do PSB acusou a adversária de provocar a quebra do setor, com o fechamento de dezenas de usinas de processamento da cana-de-açúcar.

A petista ficou mais preocupada em dar resposta a questões anteriores nas quais o governo havia sido citado, e acabou deixando de dar retorno à indagação, o que deixou espaço a uma crítica de Marina: “Não respondeu o que era mais importante, que a política de etanol no seu governo é um fracasso, destruindo 60 mil empregos, prejudicando o setor.”

Mais adiante foi Dilma quem questionou Marina sobre a redução do papel dos bancos públicos. O programa de governo da candidata do PSB fala que a expansão do crédito dessas instituições teve caráter concentrador, e propõe uma mudança gradual para reduzir os recursos oferecidos pela União. Recentemente um dos economistas próximos da ex-senadora alegou a necessidade de “desmamar” o setor privado, que estaria muito acostumado aos investimentos garantidos por BNDES, Banco do Brasil e Caixa.

“Isso é mais um boato que está sendo dito em relação à nossa aliança”, respondeu Marina. “O que vamos evitar é aquele subsídio que vai para empresários falidos, meia dúzia que são escolhidos.”

Dilma afirmou que a adversária caía novamente em contradição e apontou risco de que sejam prejudicados programas importantes de seu governo, como o Minha Casa, Minha Vida. “É interessante porque no seu programa de governo consta justamente que a senhora vai reduzir o papel dos bancos públicos.”

Marina seria questionada sobre mudanças de postura e contradições outras duas vezes, diretamente. Numa, o jornalista Heródoto Barbeiro, da Record, perguntou sobre a conciliação da manutenção de programas sociais dos governos do PT com a presença em seu gabinete de economistas de corte liberal, que pregam redução do papel do Estado. O apresentador indagou se um eventual governo de Marina teria medidas tomadas pelo presidente ou por esse grupo de pensadores.

“Quem vai decidir a manutenção dos programas sociais do meu governo é a sociedade brasileira”, disse a ex-senadora. “Essa história de que você, para defender os interesses dos trabalhadores, tem de pertencer à mesma posição não é verdade. Conheço muitas pessoas que nasceram em berço de ouro e têm compromisso com a justiça social.”

Os economistas próximos a Marina lhe renderiam mais uma pergunta, esta de Luciana Genro (Psol), que afirmou que este grupo é muito próximo do PSDB de Aécio Neves. Marina voltou a revelar postura crítica à esquerda brasileira, afirmando que a nova política que defende não é nem de um lado, nem de outro, mas da sociedade.

A candidata do Psol respondeu afirmando que a nova política proposta pela oponente não representa os interesses do povo brasileiro e é marcada por concessões feitas ao agronegócio e a grupos religiosos.

Luciana, de novo, esteve confortável ao longo do debate, valendo-se novamente de temas que já havia abordado em outros encontros: previdência, aborto, maconha e redução da jornada. No embate dos candidatos de menor votação, buscou se diferenciar de Eduardo Jorge (PV), que também tem defendido pautas como a descriminalização do aborto e da maconha, recordando que seu adversário integra um partido que faz alianças com velhos quadros da política e que o próprio foi secretário de Gilberto Kassab na prefeitura de São Paulo.

Por fim, foi coadjuvante do pior momento ocorrido até aqui nos debates entre candidatos ao Planalto. Ao questionar Levy Fidélix (PRTB) sobre a questão da homofobia, ouviu do candidato do PRTB a acusação de que “jogou pesado” e a exortação para que a “maioria” se una contra os homossexuais, que sofrem de um “problema” pelo qual deveriam ser tratados “lá longe”. “Olha, minha filha, tenho 62 anos, e pelo que vi na minha vida dois iguais não fazem filhos. E digo mais: aparelho excretor não reproduz.”

Temas gerais

O temário do penúltimo debate foi também sintomático dos rumos da atual campanha. Enquanto segurança foi o assunto escolhido para duas questões, e corrupção surgiu várias vezes ao longo de respostas variadas, educação não foi o ponto central de nenhuma pergunta.

Além da questão do etanol, Marina evocou uma vez a ameaça do “apagão”, tema que tampouco figurava na agenda que defendia no passado – sua polêmica central como ministra de Meio Ambiente se deu justamente com Dilma, ministra de Minas e Energia e depois chefe da Casa Civil.

A presidenta apostou novamente em enumerar contradições dos oponentes ao questionar Aécio sobre a privatização da Petrobras, recordando que era esta a posição que defendia quando deputado do governo Fernando Henrique Cardoso. “Não vamos privatizá-la. Vou reestatizá-la. Vou tirá-la das mãos desse grupo que se apoderou da empresa, e está fazendo o que nenhum brasileiro poderia imaginar: negócios há doze anos”, respondeu o tucano, que, ao evocar o tema da corrupção, provocou reação da petista: “Combato a corrupção para fortalecer a Petrobras. Tem gente que combate para usar as denúncias de corrupção para enfraquecer a Petrobras.”

Aécio seguiu o roteiro definido por seu programa de televisão, com críticas a Dilma e a um suposto caos que criou no Brasil, e tentativas de mostrar Marina como próxima aos problemas criados pelo PT. «Enquanto duas das candidatas não param de brigar, eu me preparei para brigar ao seu lado, eu me preparei para apresentar uma proposta ao país para que a inflação volte a ser controlada.»

Já a estatal valeu direito de resposta a Dilma quanto Levy e Everaldo tabelavam sobre corrupção, citando o caso do ex-diretor, acusado de corrupção, que supostamente apresentou uma lista com nomes de políticos beneficiados por propina. “Uma coisa tem de ficar clara: quem demitiu o Paulo Roberto fui eu, e a Polícia Federal do meu governo investigou todos esses malfeitos, esses ilícitos”, rebateu a petista. “Sou a única candidata que apresentou propostas concretas contra a corrupção.”

Depois do encontro na Record, a última semana de campanha tem mais um debate: será quinta-feira, organizado pela Rede Globo.

Rede Brasil Atual

 

DILMA DUPLICA VENTAJA SOBRE MARINA Y RECUPERA FAVORITISMO

El apoyo a Marina Silva se derrumbó, especialmente en la región Noreste, y la presidenta Dilma Rousseff, con 40% de la intención de voto, aumentó a 13 puntos porcentuales su ventaja sobre su inmediata rival, recuperando su condición de favorita para ser reelecta en los comicios de octubre, mostró el viernes un sondeo del Instituto Datafolha.

Marina registra 27 puntos porcentuales, según la nueva encuesta, que adjudicó a Aécio Neves una intención de voto de 18%.

En la simulación para una eventual segunda vuelta, Dilma tiene 47% ante 43% de Marina.

La encuesta de Datafolha de la semana pasada indicaba una ventaja para Dilma de 7 puntos en la primera vuelta de los comicios del 5 de octubre, por lo que según el nuevo sondeo duplicó su ventaja.

El margen de error de la encuesta es de dos puntos porcentuales +/- y para su elaboración se entrevistaron a 11.464 electores en 402 municipios de Brasil.

La encuesta indicó que en el principal estado del país, Sao Paulo, el gobernador Geraldo Alckmin, del Partido de la Social Democracia Brasileña (PSDB) sería reelecto en primera vuelta. En tanto, en el segundo mayor colegio electoral, el oficialista Partido de los Trabajadores (PT) podría ganar la gobernación con el ex ministro Fernando Pimentel en primera vuelta.

Brasil 247

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