Elecciones 2014: 171 candidatos a gobernador disputarán los 27 estados

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Eleições 2014: 171 candidatos a governador disputam a preferência do brasileiro

No dia 5 de outubro, mais de 141 milhões de eleitores devem comparecer às urnas para eleger os governadores de seus estados. De acordo com o TSE, 171 candidatos vão concorrer a 27 vagas de governador – com uma concorrência de 6,3 candidatos por vaga.

Nas eleições deste ano, cinco cargos estão em disputa. Além de governador, o eleitor brasileiro poderá eleger presidente, senador, deputado federal e deputado estadual (ou distrital, no caso do Distrito Federal).

De acordo com a Justiça Eleitoral, dos 171 candidatos ao governo dos estados, 42 (24,5% do total) tem entre 50 e 54 anos e 79,5% (136) concluíram curso superior. A profissão mais comum entre os candidatos é a de advogado. O partido que mais indicou candidatos aos governos estaduais é o PSOL (27), seguido pelo PMDB (18) e pelo PT (17).

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O governador do estado é a autoridade máxima do Poder Executivo local. Além das funções burocráticas, como sancionar, promulgar leis e nomear os secretários, o governador deve formular políticas públicas para melhorar a vida da população nas áreas de saúde, educação e saneamento, por exemplo.

A Agência Brasil publica a partir de hoje (28) uma série de matérias com os perfis dos candidatos a governador nos 26 estados e no Distrito Federal. A publicação será dividida por regiões e seguirá a seguinte ordem: Região Norte (hoje); Região Nordeste (amanhã, 29); Região Centro-Oeste (30); Região Sudeste (31) e Região Sul (1º).

http://agenciabrasil.ebc.com.br/politica/noticia/2014-07/eleicoes-2014-171-candidatos-governador-disputam-preferencia-do-brasileiro

 

Governadores candidatos à reeleição reapresentam propostas que não realizaram

Governadores que tentam a reeleição nos principais estados do país deixaram de cumprir promessas apresentadas por suas chapas ao eleitorado em 2010. Algumas delas foram reeditadas no programa de governo deste ano. No Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB) reapresentou propostas feitas no último pleito para o Palácio Guanabara, principalmente na área de infraestrutura. Em São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB) promete obras que já constavam em seu plano de governo passado.

No caso de Agnelo Queiroz (PT), no Distrito Federal, algumas proposições do programa de 2010 serão aprofundadas, de acordo com o texto deste ano. No Rio Grande do Sul, Tarso Genro (PT) só apresentou um termo de compromisso, mas retoma compromissos de quatro anos atrás.

Ao todo, 18 governadores tentam se reeleger. Como Pezão, alguns eram vices e assumiram o comando do governo depois que os titulares renunciaram para concorrer a outro cargo. Outros, como Alckmin, Tarso e Agnelo, foram eleitos governadores em 2010 e tentam novo mandato.

RIO DE JANEIRO: OBRAS DA LINHA 3 DO METRÔ AGORA SAEM

Em 2010, a chapa do governador Sérgio Cabral e do então vice-governador Luiz Fernando Pezão, ambos do PMDB, apresentou no programa de governo de 108 páginas promessas como a de iniciar as obras da Linha 3 do metrô, de ligação entre Niterói e Itaboraí, passando por São Gonçalo, e a de reforma das estações de trem. No programa de governo deste ano, Pezão reapresentou as propostas. O governador, que tenta a reeleição, disse ao GLOBO que as obras da Linha 3 não começaram porque o governo estava definindo o projeto e o modelo de financiamento, o que foi solucionado. A presidente Dilma Rousseff anunciou no fim de 2013, em visita ao Rio, a liberação de recursos para a implantação da Linha 3. Sobre a reforma das estações de trem, o governador afirma que muito já foi feito pelo sistema ferroviário, mas que falta fazer mais, incluindo essa promessa de campanha.

No programa anterior, a gestão do PMDB se comprometeu a construir a Transbaixada, integrando os municípios da Baixada Fluminense para desafogar o trânsito na Região Metropolitana. Pezão disse que o governo está trabalhando agora na dragagem dos rios da região, para começar as obras posteriormente.

Outra promessa reeditada foi a da construção de dois túneis na Via Light, também na Baixada. Segundo Pezão, as obras na via começaram e os dois túneis estão incluídos nelas. O programa de 2010 tinha ainda a promessa de erradicação dos lixões. O governador afirma que a meta está próxima de ser alcançada e que o estado está para inaugurar um aterro sanitário para o Norte e o Noroeste do Rio.

SP: PROPOSTAS DO CENTRO OLÍMPICO E MUSEU NOVAMENTE

Na proposta protocolada na Justiça Eleitoral, em 2010, o então candidato a governador Geraldo Alckmin (PSDB) previu a construção de um centro olímpico, que não saiu do papel, e do Museu da História de São Paulo, que engatinha. As obras voltam a constar em seu documento para a disputa da reeleição.

Algumas propostas vagas também se repetem nos documentos de 2010 e 2014. A primeira da área de Educação deste ano é semelhante a de 2010: “aperfeiçoar a política de valorização contínua de professores e demais carreiras da Educação”. Em 2010, sua proposta dizia “promover a valorização contínua do professor e das carreiras da Educação”.

Na área de Saúde, na candidatura passada, a proposta era “expandir a rede de Ambulatórios de Especialidades Médicas (AMEs)”. Este ano, aparece como “expandir para todo o estado a rede de Ambulatórios de Especialidades Médicas (AMEs)”. Em Segurança, “ampliar o programa de videomonitoramento por câmeras instaladas em pontos estratégicos” foi reeditada neste ano como “dar continuidade ao programa de videomonitoramento por câmeras instaladas em pontos estratégicos”.

A assessoria da campanha do governador não considera as propostas iguais e diz que os documentos são diretrizes e não programa de governo, que ainda não está pronto. “No caso das AMEs, por exemplo, em 2010 a proposta era expandir. Foi cumprida, já que a rede foi expandida. Agora, a proposta é levar a AME para todas as regiões do estado”, informou a assessoria, por meio de nota.

DF: AGNELO FALA EM ‘APROFUNDAR’ POLÍTICA DE OCUPAÇÃO DO SOLO

Algumas promessas de 2010 de Agnelo Queiroz (PT) a respeito do transporte público e da ocupação do solo aparecem de novo em 2014 com o mote de serem aprofundadas. Em 2010, Agnelo prometeu uma “política de ordenamento e reordenamento territorial que possibilite acabar com a ocupação desordenada, tanto urbana como rural, altamente agressiva ao meio ambiente e desfavorável à sociedade humana”. Brasília tem um histórico de invasão de terras públicas e a cidade cresceu muito além daquilo para que tinha sido planejada. Em 2012, foi aprovado um novo Plano Diretor de Ordenamento Territorial. Outras propostas que tratam da ocupação do solo ainda estão em discussão na Câmara Legislativa. Em 2014, o governador diz que continuará “aprofundando a política de ordenamento territorial em curso, a partir das normas editadas no primeiro mandato”.

Em 2010, o programa de governo do petista dizia: “dar prioridade ao transporte coletivo sobre o transporte individual no DF é a linha mestra de nosso programa”. Isso incluía “mais metrô, outros modais, ônibus e micro-ônibus, ciclovias e ciclofaixas”. Nos quatro anos de governo, foi inaugurado um corredor de ônibus, algumas faixas exclusivas, várias ciclovias e foi feita a licitação das linhas de ônibus. No caso do metrô, Agnelo diz que o dinheiro para ampliar já foi liberado. Na proposta de 2014, ele promete mais estímulos para o transporte público, a conclusão de outros corredores de ônibus e mais 7,8 quilômetros de metrô, além de novas estações e dez novos trens.

RS: TARSO VOLTA A PROMETER ACESSO ASFALTADO

Um dos compromissos de campanha do então candidato Tarso Genro (PT) ao governo gaúcho em 2010 voltou a fazer parte das promessas do atual governador para a sua reeleição. Sem conseguir entregar acesso pavimentado às 104 cidades do estado que não têm esse benefício, Tarso incluiu novamente a meta na carta de propostas para um eventual segundo mandato.

Na Carta Compromisso que registrou no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) antes de entregar o programa obrigatório de governo, o PT lista o item “nenhum município gaúcho sem acesso asfáltico” entre os 44 “compromissos para um futuro melhor”. Em 2010, no programa registrado na Justiça Eleitoral, Tarso se comprometia com a meta de implantar “ao menos um acesso viário pavimentado” em todos os municípios.

Levantamento do Departamento Estadual de Estradas de Rodagem apontou que 15 acessos foram entregues e outros 22 trechos seguem em construção. Do total que deveria ter sido finalizado, 22 acessos deverão ter obras contratadas até o fim deste ano e 13 aguardam sinalização para serem liberados ao tráfego, segundo a estatal. Pelo levantamento, 32 trechos nem começaram a ser projetados. De acordo com a Famurs (Federação das Associações dos Municípios), ainda restam 1,5 mil quilômetros de trechos de acesso não pavimentados no Rio Grande do Sul.

Segundo a coordenação da campanha de Tarso, “de 80% a 90% dos compromissos de campanha foram cumpridos pelo atual governo”.

http://oglobo.globo.com/brasil/governadores-candidatos-reeleicao-reapresentam-propostas-que-nao-realizaram-13390652

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