Once presidentes confirmaron asistencia a la inauguración del Mundial y siguen las protestas

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Onze mandatários estrangeiros participarão da abertura da Copa

A presença de 11 presidentes e primeiros-ministros de países já está confirmada na cerimônia de abertura da Copa do Mundo, na próxima quinta-feira (12). A informação foi divulgada hoje (5) pelo Palácio do Planalto, que confirmou que pelo menos 20 chefes de Estado devem estar presentes no Brasil para prestigiar o Mundial, conforme adiantou a Agência Brasil em maio.

Brasil pode receber cerca de 20 chefes de Estado durante a Copa

Na Arena Corinthians, o Itaquerão, em São Paulo, antes que a bola role pela primeira vez no campeonato, a presidenta Dilma Rousseff assistirá ao show de abertura ao lado do secretário-geral da Organização das Nações Unidas, Ban Ki-moon, e de onze mandatários internacionais.

A partida entre Brasil e Croácia começa às 17h, mas duas horas antes, um time de 600 bailarinos promoverá um espetáculo sobre a diversidade e a beleza do Brasil, seguido da performance do rapper Pitbull, das cantoras Jennifer Lopez e Claudia Leitte e do Olodum, que cantarão a música oficial da Copa do Mundo da FIFA, “We Are One”.

Além do primeiro-ministro croata, Zorán Milanovic, os seguintes líderes estarão presentes na abertura da Copa: os presidenta do Chile, Michelle Bachelet; do Equador, Rafael Correa; de Gana, John Dramani Mahama; do Uruguai, José Mujica; do Paraguai, Horácio Cartes; e o emir do Catar, Tamin Bin Hamad Al Thani.

De acordo com o Planalto, também confirmaram presença na partida os presidentes do Suriname, Desiré Delano Bouterse; de Angola, José Eduardo dos Santos; da Bolívia, Evo Morales; e do Gabão, Ali Bongo Odimba.

Segundo a previsão oficial, mais oito mandatários também deverão vir ao Brasil para acompanhar jogos da Copa: Vladimir Putin, presidente da Rússia, que vai assistir à final, no Rio de Janeiro; Angela Merkel, chanceler alemã; Joe Biden, vice-presidente dos Estados Unidos; Juan Orlando Hernández, presidente de Honduras; Guilherme Alexandre, rei da Holanda; Alberto II, príncipe de Mônaco; além da família real da Bélgica, com o rei Filipe e a rainha Mathilde, e o primeiro-ministro belga, Elio di Rupo.

Apesar de não confirmados, os presidentes da China, Xi Jinping, e da África do Sul, Jacob Zuma, devem assistir à final da Copa do Mundo junto de Vladimir Putin e da própria Dilma, dia 13 de julho, no Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro. Esses chefes de Estado vão aproveitar o encontro para participar da Cúpula dos Brics (bloco que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), marcada para o dia 15 de julho em Fortaleza.

Nessa quarta-feira (4), o príncipe Harry, da Inglaterra, confirmou que também virá ao Brasil para duas partidas: Brasil x Camarões (Brasília), no dia 23 de junho, e Costa Rica x Inglaterra (Belo Horizonte), um dia depois.

http://www.ebc.com.br/noticias/brasil/2014/06/onze-mandatarios-estrangeiros-participarao-da-abertura-da-copa

 

Protestos no centro do Rio reúnem mil pessoas

Três atos de protesto reuniram ao todo cerca de mil pessoas no centro do Rio nesta quinta (5), mas provocaram transtornos ao trânsito. No final da tarde, um ato unificado das categorias em greve fechou a av. Rio Branco.

A PM estima que 500 grevistas –entre professores estaduais e municipais, vigilantes, profissionais federais da saúde e servidores das universidades federais– tenham participado do ato. Os organizadores falam em 3.000.

«Não vai ter Copa. Vai ter greve», gritavam os manifestantes. Aos grevistas se juntaram garis que paralisaram suas atividades no Carnaval. Os garis farão assembleia no dia 18 para decidir se param.

No início da tarde, grevistas da Cedae (companhia de água e esgoto) fecharam a rua Pinheiro Machado em frente ao Palácio Guanabara por quatro horas. A PM usou bombas de gás para dispersar a manifestação às 16h30.

Os funcionários da Cedae exigem 10% de aumento e 24% para repor perdas dos últimos dez anos. A empresa oferece 7,23%. O último reajuste, em maio de 2013, foi de 5,73%. O piso da categoria é de R$ 1.600. A Cedae calcula que 8% aderiram à greve.

O trânsito no centro também foi afetado por um ato de 80 sem-teto que ocupavam o prédio da antiga Telerj.

Anistia Internacional pede respeito à manifestação pacífica na Copa

A Anistia Internacional pedirá respeito à liberdade de expressão e à manifestação pacífica durante a Copa do Mundo, em ato que será realizado hoje (5) em Brasília. O movimento reuniu mais de 86 mil assinaturas, em cerca de 100 países, com a campanha «Brasil, chega de bola fora!» e vai entregá-las ao Palácio do Planalto e ao Congresso Nacional. A preocupação é que a violência contra os manifestantes registrada nos protestos do ano passado voltem a ocorrer durante o Mundial.

Os relatos de violência são muitos. A organização reuniu alguns e acrescentou recomendações ao Poder Público no documento Eles Usam uma Estratégia de Medo: Proteção do Direito ao Protesto no Brasil, que estará disponível a partir desta quinta-feira no site do movimento.

«A intenção é a prevenção, para evitar eventuais violações por parte da polícia durante as manifestações que poderão ocorrer», diz a assessora de Direitos Humanos da Anistia Internacional, Renata Neder. «No ano passado, a gente viu eclodir em todo o país grandes manifestações. Em diversas, a resposta da polícia foi abusiva, fazendo o uso excessivo da força, de balas de borracha e gás».

A reação policial teve consequências. O documento mostra o caso do fotógrafo Sérgio Andrade da Silva que perdeu um olho após ser atingido por uma bala de borracha, disparada pela polícia militar durante uma manifestação em São Paulo, no dia 13 de junho de 2013.

Há também o caso de Vinicius Duarte, 27 anos, músico e estudante universitário. De acordo com o texto, ele foi brutalmente espancado por policiais militares durante uma manifestação em São Paulo no dia 25 de janeiro de 2014. Ficou gravemente ferido, teve a mandíbula e o nariz quebrados e perdeu quatro dentes depois que dois policiais militares o golpearam diversas vezes com os cassetetes.

Renata reconhece que atos de violência são praticados também por manifestantes. «O que é direito humano é o protesto e a manifestação pacífica. Qualquer ato de violência deve ser investigado e a polícia deve atuar para responsabilizar tais atos», diz. No entanto, «a polícia precisa saber que a resposta e atuação no protesto deve ser no sentido de diminuir, não pode resultar no aumento de violência».

Entre outras recomendações, a anistia pede que as autoridades brasileiras, em nível federal e estadual, assegurem que as polícias Civil e Militar, bem como outras forças de segurança, recebam treinamento adequado e efetivo para o policiamento de manifestações públicas, inclusive as de grandes dimensões.

Além disso, diz que as autoridades brasileiras devem estabelecer e pôr em prática mecanismos de prestação de contas claros, eficazes e públicos para investigar denúncias de violações cometidas por todas as forças de segurança responsáveis pelo policiamento, antes e durante a Copa do Mundo. Devem ainda garantir que os responsáveis por violações de direitos humanos sejam submetidos aos procedimentos disciplinares e
penais apropriados.

O movimento também pede que o Congresso Nacional rejeite os projetos de Lei Antiterrorismo PLS 499/2013 e PLS 44/2014. Segundo Renata, as ações já mostram resultados. No mês passado, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, disse que o governo federal não vai mais apoiar nenhum dos projetos em tramitação no Congresso que aumentem as penas para crimes cometidos durante manifestações.

http://www.brasildefato.com.br/node/28786

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