Brasil | Lula sobre los BRICS: “Tenemos el derecho de discutir sobre la creación de una forma de comercialización que no dependa solo del dólar”

305

Lula defendió el derecho de los BRICS de sustituir el dólar como moneda de referencia

El presidente de Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, planteó este miércoles el derecho de los BRICS de sustituir el dólar como moneda de referencia para las transacciones financieras, a pesar de las amenazas del presidente estadounidense, Donald Trump, de imponer aranceles en caso de hacerlo.

«Tenemos el derecho de discutir sobre la creación de una forma de comercialización que no dependa solo del dólar», enfatizó Lula en una entrevista con radios brasileñas.

Lula instó a no preocuparse por las amenazas de Trump

El mandatario brasileño planteó que los países que conforman los BRICS no deben preocuparse por las «bravatas» de Trump y que deben discutir lo que es «importante» para ellos porque -afirmó- ningún país puede «pelearse con todo el mundo».

Los BRICS están conformados originalmente por Brasil, Rusia, India, China y Sudáfrica, a lo que se les sumaron otros países emergentes o en vías de desarrollo. En ese sentido, Lula comentó que todos ellos suponen casi la mitad de todo el comercio mundial.

Y respecto de la posibilidad de que Trump finalmente decida imponer aranceles del 100% si las naciones emergentes sustituyen el dólar, Lula mencionó que Brasil responderá con «reciprocidad» si sucediese.

Asimismo, el presidente brasileño de 79 años aseveró que el mundo necesita «paz y serenidad» y en particular que Brasil no quiere «conflictos» con otras naciones. En esa línea dijo que Brasil tiene una relación comercial «muy buena» con EE.UU.

El pasado viernes, Trump anunció tarifas del 25% sobre las exportaciones de México y Canadá, aunque luego suspendió por el lapso de 30 días, tras llegar a un acuerdo con los gobiernos de estos países.

Asimismo, el flamante presidente estadounidense impuso aranceles del 10% a China, frente a lo cual el gigante asiático respondió con la misma actitud, pero con tarifas del 15% sobre ciertos productos estadounidenses.

CANAL 26


Trump vive de bravatas e Brics não deve se preocupar, diz Lula 

Por Mateus Maia.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta 4ª feira (5.fev.2025) que o presidente Donald Trump (Partido Republicano), dos Estados Unidos, vive de bravatas. Segundo ele, o Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul (South Africa, em inglês) não deve se preocupar com as ameaças dos EUA e pode discutir uma alternativa ao dólar em suas transações comerciais.

“Você tem um tipo de político que vive de bravata. Então, o presidente Trump ele fez a campanha dele assim. Ele agora tomou posse e já anunciou ocupar a Groenlândia. Já anunciou anexar o Canadá, já anunciou mudar o nome de Golfo do México para Golfo da América, já anunciou reocupar o canal do Panamá. Ou seja, sinceramente, nenhum país, por mais importante que seja, pode brigar com todo mundo todo tempo”, afirmou em entrevista a rádios de Minas Gerais

Lula afirmou que o grupo já representa mais da metade da população mundial e das transações comerciais, por isso precisa se preocupar com o que lhe interessa.

Na 5ª feira (30.jan), Trump , voltou a dizer que vai taxar em 100% os países do Brics caso o bloco crie uma moeda própria. O republicano declarou que vai “exigir um compromisso” de que as nações não vão idealizar nem apoiar uma unidade monetária para “substituir o poderoso dólar” norte-americano.

“Ele tem que saber o seguinte, os Brics significam praticamente metade da população mundial. Significa quase metade do comércio exterior desse mundo. E nós temos o direito de discutir da criação de uma forma de comercialização que a gente não dependa só do dólar”, disse Lula.

O presidente brasileiro voltou a dizer que se qualquer outro país taxar os produtos brasileiros, haverá reciprocidade. Segundo ele, a política de Trump, com ameaças e bravatas, está isolando os EUA do mundo.

“Então, é importante que a gente não tenha preocupação com as bravatas do Trump. Que a gente discuta o que é importante para nós. O que é importante para o mundo. Não é o mundo que precisa dos EUA, os EUA também precisam do mundo […] ninguém pode viver de bravata a vida inteira, ninguém pode viver ameaçando todo mundo a vida inteira”, declarou.

PODER 360


 

Más notas sobre el tema