Janja da Silva, primera dama de Brasil, se solidarizó con Fabiola Yañez tras su denuncia al expresidente Alberto Fernández 

780

La primera dama de Brasil se solidarizó con Fabiola por su denuncia de violencia de género

La primera dama de Brasil, Janja da Silva, se expresó públicamente por primera vez sobre la denuncia por violencia de género que Fabiola Yáñez hizo contra el ex presidente Alberto Fernández. La describió como «inaceptable» y explicó que porque comparten «una relación amistosa» había decidido no hablar y «exponer más su intimidad». «Mi contacto lo hice directamente con Fabiola por vía telefónica apenas me enteré del caso», contó en diálogo con el medio brasileño Globo y agregó: «Le brindé mi solidaridad y apoyo, así como mi indignación en este momento».

En la misma nota, la esposa de Lula aseguró: «Las mujeres víctimas de violencia ya se encuentran en una situación vulnerable. Situación debida a la propia violencia sufrida y, muchas veces, difícil de aceptar hasta el momento de la denuncia. Precisamente porque tenemos una relación amistosa, decidí no exponer más su intimidad». Hasta el momento, Lula no dijo nada sobre el caso.

La fiscalía rechazó que la causa pase a la Justicia de San Isidro como quería Alberto Fernández

La fiscalía que lleva adelante la denuncia por violencia de género de la ex primera dama contra Fernández rechazó el planteo del ex mandatario para correr al juez federal Julián Ercolini de la Investigación. En el documento judicial, al que tuvo acceso El Destape, el fiscal Ramiro González consideró que un cambio de magistrado en este momento en el que se encuentra el proceso podría obturar la causa e incrementar «los riesgos de revictimización».

El ex presidente había pedido que la causa saliera de Comodoro Py y pasara a los tribunales de San Isidro, pero González consideró que tiene que seguir en el fuero federal. «Las características de los hechos objeto del proceso sugieren con claridad que la declaración de incompetencia territorial solicitada se presenta como prematura», subrayó.

La abogada que representa a Fernández, Silvina Carreira, había pedido que la casa cambiara de fuero porque consideraba que la jurisdicción que corresponde en este caso corresponde a la quinta de Olivos. Ella había sostenido que los hechos denunciados se circunscriben a la quinta, que era por entonces lugar de residencia del ex mandatario y de su entonces pareja. La Justicia había solicitado al Gobierno información de los movimientos en la Quinta de Olivos entre el 2019 y el 2023, en el marco de la causa y desde la administración de Javier Milei confirmaron que brindarán toda la información solicitada.

EL DESTAPE WEB


Janja diz que ex-primeira-dama da Argentina foi vítima de ‘inaceitável’ caso de violência doméstica

Por Andréia Sadi

A primeira-dama Janja da Silva disse, em entrevista exclusiva ao blog, que ainda não tinha se manifestado sobre o «inaceitável» caso de violência doméstica sofrido pela ex-primeira dama da Argentina «em respeito à privacidade da mesma». É a primeira vez que ela se manifesta sobre o episódio.

«Meu contato foi feito diretamente com Fabíola, por telefone, assim que fiquei sabendo do caso. À ela, prestei minha solidariedade e meu apoio, assim como minha indignação nesse momento. As mulheres vitimas de violência já se encontram em situação de vulnerabilidade pela própria violência sofrida e, muitas vezes, difícil de ser aceita até o momento da denúncia. Justamente por termos uma relação de amizade, decidi não expor ainda mais sua intimidade».

Alberto Fernández, ex-presidente da Argentina, foi formalmente acusado por lesões graves, ameaças e abuso de poder contra a ex-mulher.

A ex-primeira-dama argentina Fabiola Yañez denunciou o ex-presidente por violência doméstica no início de agosto. Fernández chegou a ser alvo de buscas e teve o passaporte cassado. Ele nega o crime.
Janja disse ainda que tem o compromisso de combater todos os tipos de violência de gênero. «Sigo de mãos dadas com todas as mulheres, lutando para construirmos um mundo onde as mulheres vivam em segurança e onde nenhuma violência seja tolerada!»

Entenda a denúncia

Alberto Fernández e a ex-primeira-dama Fabíola Yañez, em imagem de 2021 — Foto: Andrew Medichini/AP
Yañez, de 43 anos, e Fernández, de 65, noivaram em 2016 e tiveram um filho em 2022, chamado Francisco. Atualmente, a ex-primeira-dama vive em Madri com o filho, enquanto o ex-presidente mora em Buenos Aires.

A agência AFP informou que a denúncia surgiu após o vazamento para a imprensa de mensagens entre Yañez e a secretária particular de Fernández, María Cantero. Nestas mensagens, a ex-primeira-dama teria relatado agressões sofridas do então presidente, inclusive com fotografias.

Além disso, o celular da secretária passou por uma perícia durante as investigações de um outro caso que envolve Fernández. O ex-presidente é suspeito de envolvimento em um esquema de corrupção durante o governo dele.

O advogado de Fabiola Yañez, Juan Pablo Fioribello, afirmou que a ex-primeira-dama entrou em contato com o juiz Julián Ercolini para denunciar as agressões. O magistrado é o mesmo que acompanha as investigações de corrupção.

Em uma audiência no dia 13 de agosto, Yañez afirmou que era alvo de episódios diários de violência reprodutiva, institucional, verbal, física e doméstica, além de constantes traições. Ela também disse que foi forçada por Fernández a fazer um aborto.

O Ministério Público da Argentina também determinou que outras quatros pressoas sejam ouvidas como testemunhas no caso, incluindo uma ex-secretária de Fernández e um médico que cuidava da saúde da família.

GLOBO

Más notas sobre el tema