Brasil | El Tribunal Supremo imputó formalmente a los cinco acusados del asesinato de Marielle Franco

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El Tribunal Supremo de Brasil imputa formalmente a los acusados por el asesinato de Marielle Franco

El Tribunal Supremo Federal de Brasil ha decidido el martes por unanimidad imputar formalmente a cinco acusados por el asesinato en 2018 de la concejala brasileña Marielle Franco, y de su conductor Anderson Gomes, meses después de que fueran detenidos y denunciados por la Fiscalía brasileña.

Los jueces han declarado imputados por homicidio y organización criminal al consejero del Tribunal de Cuentas de Río de Janeiro, Domingos Brazao; su hermano, el diputado por Unión Brasil Joao Francisco ‘Chiquinho’ Brazao; el exjefe de la Policía Civil de Río de Janeiro, Rivaldo Barbosa; y el expolicía militar Paulo ‘Ronald’ Alves Pereira, antiguo jefe de una de las milicias que operan en la zona norte de Río de Janeiro.

Uno de los asesores de Domingos Brazao, Robson Calixto da Fonseca, que está acusado de haber suministrado el arma utilizada en el crimen, solamente será acusado de organización criminal, informa Agencia Brasil. Poco después, el juez del Tribunal Supremo Alexandre de Moraes ha ordenado la apertura de una nueva investigación sobre el delito de obstrucción durante la fase inicial del caso, que fue realizada por la Policía Civil de Río de Janeiro.

La ministra de Igualdad Racial, Anielle Franco, hermana de Marielle, ha reiterado su confianza en la Justicia, en la Policía Federal y en la conducta del Tribunal Supremo, y ha subrayado que «Brasil quiere y necesita justicia para Marielle y Anderson». «Estoy en una misión presidencial fuera de Brasil, pero sigo la decisión (del tribunal) desde lejos. Un día muy esperado por nuestra familia y la sociedad brasileña durante estos años. Espero que el juicio sea rápido, ya que hemos esperado demasiado», ha manifestado a través de su perfil en la red social X.

El asesinato de Marielle Franco en marzo de 2018 conmocionó a una parte de la sociedad brasileña. Afrodescendiente, bisexual y activista destacada por la defensa de los derechos de las minorías, fue acribillada a tiros cuando circulaba en coche por el centro de Río de Janeiro tras participar en un acto con mujeres.

INFOBAE


Família de Marielle comemora decisão do STF sobre irmãos Brazão

A família da vereadora assassinada Marielle Franco (Psol-RJ) comemorou a decisão da 1ª Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) desta 3ª feira (18.jun.2024) de tornar réus o deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), o conselheiro do TCE-RJ (Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro) Domingos Brazão e o delegado da Polícia Civil Rivaldo Barbosa pela morte da psolista e do motorista Anderson Gomes, em 2018.

A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, irmã da vereadora, disse em seu perfil no X (ex-Twitter) que este foi um dia “muito esperado” por anos por sua família e pela sociedade brasileira. Também desejou que o julgamento seja rápido, pois já esperam “demais”.

Já a viúva de Marielle, a vereadora do Rio Monica Benicio (Psol), afirmou ter comemorado a decisão da Suprema Corte “com lágrimas e alívio”.

“Vê-los oficialmente como réus me dá esperança, um sentimento que jamais perdi em todos esses 6 anos de luta. A esperança de ver esse crime finalmente ser solucionado, devolvendo a democracia ao nosso país”, declarou a mulher de Marielle na mesma rede social.

A DECISÃO
A 1ª Turma do STF, formada por 5 ministros, recebeu a denúncia apresentada pela PGR (Procuradoria Geral da República) que, além dos irmãos Brazão e Barbosa, também inclui Robson Calixto da Fonseca, ex-assessor de Domingos, e o miliciano Ronald Alves, conhecido como major Ronald. Eles negam o envolvimento no crime.

Todos os ministros acompanharam o voto do relator do caso, Alexandre de Moraes. Eis abaixo quem são os outros integrantes que compõem a 1ª Turma:

Cármen Lúcia;
Luiz Fux;
Cristiano Zanin; e
Flávio Dino.
Com a decisão do colegiado, os denunciados responderão ação penal. Na nova fase do processo, haverá coleta de provas, com depoimento de testemunhas de defesa e acusação. Ao fim, o STF voltará a julgar se condena ou absolve os réus.

RELEMBRE O CASO
Marielle e Anderson foram mortos na noite de 14 de março de 2018. Ela tinha saído de um encontro no Instituto Casa das Pretas, no centro do Rio de Janeiro. O carro em que a vereadora estava foi perseguido pelos criminosos até o bairro do Estácio, que faz ligação com a Zona Norte.

O caso teve repercussão nacional e se tornou um símbolo da influência da milícia carioca na polícia do Estado. Mesmo com as investigações, o crime ficou mais de 6 anos sem resolução.

A investigação foi iniciada pela polícia do Rio de Janeiro, mas, depois de 2023, passou a ser acompanhada pela Polícia Federal. O diretor da PF, Andrei Rodrigues, chegou a dizer que a apuração do caso foi “atrapalhada” por terceiros.

Apurações dos órgãos e uma delação premiadaindicaram o ex-policial militar Ronnie Lessa como autor dos disparos. Ele teria atirado 13 vezes em direção ao veículo.

Lessa está preso. Ele já havia sidocondenado por contrabando de peças e acessórios de armas de fogo. O autor da delação premiada é o também ex-PM Élcio Queiroz, que dirigia o Cobalt usado no crime.

Outrosuspeito de envolvimento que foi preso é o ex-bombeiro Maxwell Simões Correia, conhecido como Suel. Seria dele a responsabilidade de entregar o Cobalt usado por Lessa para desmanche. Segundo investigações, todos têm envolvimento com milícias.

No fim de fevereiro, a políciaprendeu Edilson Barbosa dos Santos, conhecido como Orelha. Ele é o dono do ferro-velho suspeito de fazer o desmanche e o descarte do veículo usado no assassinato.

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