Cumbre Celac | Brasil manifiesta su solidaridad con el pueblo de Palestina y rechaza toda acción militar de Israel

1.367

Brasil solidario con Palestina y rechaza acción militar israelí

Un comunicado de la Cancillería indica que el Ejecutivo se enteró, con profunda consternación, de los disparos por arma de fuego por parte de fuerzas israelíes, que tuvieron lugar ayer en el norte de Gaza, en un sitio en el cual los palestinos esperaban recibir ayuda humanitaria.

En la ocasión, más de 100 personas fueron muertas y más de 750 heridas por disparos, pisoteo o atropello.

«Las aglomeraciones alrededor de los camiones que transportaban la ayuda humanitaria demuestran la situación desesperada a la que está sometida la población civil de la Franja de Gaza y las dificultades para obtener alimentos en el territorio», señala la nota.

Detalla que autoridades de Naciones Unidas y especialistas en ayuda humanitaria y asistencia sanitaria de diferentes organismos y entidades vienen denunciando desde hace meses la sistemática retención de camiones en las fronteras con Gaza y la situación creciente de hambre, sed y desesperación de la población civil.

Sin embargo, agrega el contenido, la inacción de la comunidad internacional ante esta tragedia humanitaria sigue sirviendo como un incentivo encubierto para que el Gobierno de Benjamín Netanyahu siga atacando a civiles inocentes e ignorando las reglas básicas del derecho humanitario internacional.

Para Brasil, «el Gobierno de Netanyahu vuelve a demostrar, por acciones y declaraciones, que la acción militar en Gaza no tiene ningún límite ético o legal. Y corresponde a la comunidad internacional poner fin a esto para evitar nuevas atrocidades. Cada día más inocentes morirán», pronostica la administración del presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

La masacre viene a sumarse «a las más de 30 mil muertes de civiles palestinos, de las cuales más de 12 mil son niños, registradas desde el inicio del conflicto, además de los más de 1,7 millones de palestinos víctimas de desplazamiento forzado», apunta el comunicado.

Refiere que Brasil reitera la absoluta urgencia de un alto el fuego y del efectivo ingreso en Gaza de ayuda humanitaria en cantidades adecuadas, así como la liberación de todos los rehenes.

El Gobierno brasileño recuerda la obligatoriedad de la implementación de las medidas cautelares emitidas por la Corte Internacional de Justicia, el pasado 26 de enero.

Tales disposiciones exigen que «Israel tome todas las medidas a su alcance para impedir la comisión de todos los actos considerados como genocidio, de conformidad con el Artículo II de la Convención para la Prevención y la Represión y el Castigo del Delito de Genocidio», subraya el escrito finalmente.

Prensa Libre


Lula fala em ‘carnificina’ e pede moção de cúpula da América Latina e Caribe ‘pelo fim imediato do genocídio em Gaza’

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu uma moção da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) pelo «fim imediato do genocídio em Gaza» nesta sexta-feira (1). «A tragédia humanitária em Gaza requer de todos nós a capacidade de dizer um basta para a punição coletiva que o governo de Israel impõe ao povo palestino. As pessoas estão morrendo na fila para obter comida. A indiferença da comunidade internacional é chocante», disse Lula na 8ª Cúpula da Celac.

O presidente brasileiro também fez um apelo aos cinco membros do Conselho de Segurança da ONU para que «ponham fim a essa matança», e classificou como uma «carnificina» os ataques israelenses contra a população palestina em Gaza.

«Quero pedir ao cinco membros permanentes do Conselho no Conselho de Segurança da ONU que deixem de lado suas diferenças e ponham fim a esta matança. Já são mais de 30 mil mortos, 80% de mulheres e 8 mil crianças. Além da quantidade de criança e de mulher desaparecida. Também a vida dos reféns do Hamas estão em jogo e é preciso libertá-los. Eu quero terminar dizendo para vocês que a nossa dignidade e humanidade estão em jogo. Por isso, é preciso parar a carnificina em nome da sobrevivência da humanidade, a gente precisa de muito humanismo.»

Agenda bilateral

Durante o dia, Lula terá reuniões com o presidente da Colômbia, Gustavo Petro, o presidente da Bolívia, Luis Arce, e o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro.

A reunião com o líder venezuelano deve ser marcada pela preocupação brasileira em torno da disputa por Essequibo e pelas eleições do país em 2024.

No encontro com Petro deve discutir a situação da faixa de Gaza. Tanto Lula quanto Petro têm chamado a atuação de Tel Aviv na região de «genocídio». Na quinta-feira, a Colômbia suspendeu a compra de equipamentos de defesa de Israel depois que soldados israelenses dispararam contra palestinos que se reuniram na Cidade de Gaza para receber ajuda humanitária. Mais de cem pessoas morreram no ataque.

Viagem ao Caribe

O presidente esteve na Guiana na quarta-feira para participar do encerramento da 46ª Conferência de Chefes de Governo da Comunidade do Caribe (Caricom). Lula foi um dos convidados especiais, já que o Brasil não é integrante do grupo, que tem 15 países membros e 5 associados.

Em seu discurso, o presidente focou na integração regional, falou sobre a perspectiva de cooperação com a Guiana em diferentes áreas e voltou a chamar o massacre de palestinos conduzido por Israel na faixa de Gaza de «genocídio».

No dia seguinte, o brasileiro teve uma reunião bilateral com o presidente da Guiana, Irfaan Ali. No encontro, Lula pediu paz na região, em referência à disputa entre Venezuela e Guiana por Essequibo, e disse que agradeceria o primeiro-ministro de São Vicente e Granadinas, Ralph Gonsalves, por participar das conversas entre os dois países.

Depois de cumprir agenda na Guiana, o petista embarcou para São Vicente e Granadinas para participar da 8ª Cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac). O Brasil foi um dos fundadores do grupo em 2011, mas deixou a Celac durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro. Assim que assumiu a presidência, Lula fez questões de voltar ao bloco.

Brasil de Fato

Más notas sobre el tema