Brasil | Descubren fósiles de anfibio gigante en Río Grande do Sul
Descubren fósiles de anfibio gigante en Río Grande do Sul, Brasil
La Universidad Federal do Pampa (UniPampa) de Brasil, informó el descubrimiento de los fósiles de un anfibio gigante, más antiguo que los dinosaurios, en el sur de la nación.
Se trata del ‘Kwatisuchus rosai’, denominado así por el vocablo tupí ‘kwati’ (hocico largo) y la palabra ‘rosai’ en consideración al profesor Átila Stock Da-Rosa, iniciador de los hallazgos paleontológicos en esa zona. De este ejemplar solo se tuvieron referencias en Rusia.
Conheçam o Kwatisuchus rosai – um novo anfíbio temnospôndilo para o Eotriássico do Brasil. O bicho foi descoberto pelo nosso time de pesquisadores! Segue o 🧶 pic.twitter.com/gtaL1Ki5Hy
— Felipe Pinheiro (@FeliPinheir) January 19, 2024
La UniPampa también refirió que es un ejemplar temnospóndilo, de alrededor de 1,5 metros de largo, y es un hallazgo poco común. Según los especialistas, es el primero de esta naturaleza localizado en la nación.
Asimismo, argumentaron que pertenece al grupo el Kwatisuchus, animales carnívoros de hasta cinco metros que predominaban en los ecosistemas acuáticos, especialmente de Rusia, en el período Triásico.
Entre sapos, salamandras e cobras-cegas, os anfíbios são sempre tidos como animais pequeninos. Mas nem sempre foi assim: o início do período Triássico testemunhou o reinado dos temnospôndilos, um grupo diverso de anfíbios gigantes, como o Kwatisuchus. Arte do @marciolcastro pic.twitter.com/7vKjN4Q9CX
— Felipe Pinheiro (@FeliPinheir) January 19, 2024
También se conoció que sus fósiles, con un cráneo íntegro, se localizaron en una granja de la zona rural del municipio de Rosário do Sul, en el interior del estado de Río Grande do Sul, y se estima que vivió hace alrededor de 250 millones de años.
Según las indagaciones del Laboratorio de Paleobiología del Campus São Gabriel de la Unipampa, el ejemplar hallado sobrevivió a un ambiente acabado por la «mayor extinción masiva de la historia del planeta».
Por su parte. el paleontólogo coordinador de la investigación, Felipe Pinheiro refirió que «como eran animales adaptados a condiciones de gran estrés ambiental, los anfibios temnospóndilos acabaron siendo abundantes en todo el mundo».
«Nos ayudan a entender cómo las extinciones han afectado al planeta y cómo podemos reconocer sus efectos hoy en día», agregó el paleontólogo.
En este sentido, se supo que el cráneo del Kwatisuchus fue localizado en agosto de 2022, y expuesto a un transcurso de limpieza y preparación. Cuando se separó de la roca que lo revestía, el ejemplar fue analizado en detalle y ahora es presentado.
Fóssil de anfíbio gigante mais antigo que os dinossauros é encontrado em fazenda na Fronteira Oeste
Em uma fazenda na área rural de Rosário do Sul, na Fronteira Oeste, pesquisadores do Laboratório de Paleobiologia da Unipampa encontraram um fóssil do crânio de um anfíbio gigante. Este fóssil, identificado como “mais antigo que os dinossauros”, levanta questões intrigantes sobre o ecossistema da época da Pangeia.
A descoberta aconteceu em agosto de 2022, mas somente agora, após uma análise detalhada que incluiu a separação do fóssil da rocha, coleta de dados e registros, os pesquisadores concluíram que esse animal viveu cerca de 250 milhões de anos atrás, antes mesmo dos dinossauros surgirem.
A nova espécie recebeu o nome Kwatisuchus rosai, que significa “focinho comprido” em Tupi, em referência à sua aparência, e homenageia o paleontólogo Átila Stock Da-Rosa da Universidade Federal de Santa Maria.
Esse anfíbio pertence ao início do período Triássico, quando o ecossistema se recuperava de uma extinção em massa. Para compartilhar essa descoberta com o público, os pesquisadores da Unipampa planejam uma exposição com réplicas em 3D de animais e fósseis, que acontecerá no segundo semestre deste ano em São Gabriel.
O Kwatisuchus rosai fazia parte do grupo de animais dominantes do período Triássico e tinha semelhanças em sua aparência e modo de vida com crocodilos. A pesquisadora Arielli Machado explica que naquela época havia anfíbios, peixes e grupos terrestres de quatro patas, mas os dinossauros ainda não eram tão abundantes como no período Jurássico.
O que surpreendeu os pesquisadores foi encontrar esse fóssil na América do Sul, já que antes acreditavam que essa espécie existisse apenas na Rússia. Felipe Pinheiro, professor da Unipampa e doutor em paleontologia, afirmou ao G1, que o fóssil é uma peça importante no quebra-cabeça sobre as faunas do Triássico Inferior, após a extinção catastrófica do período Permiano.