Brasil | Lula se reunirá con Wang Yi, canciller de China, su mayor socio comercial desde 2009

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Presidente Lula se reunirá con canciller chino Wang Yi

El presidente de Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, sostendrá un encuentro la tarde de este viernes con el ministro de Relaciones Exteriores de China, Wang Yi, en la ciudad de Fortaleza, ubicada al noreste del país.

Dicha reunión es medular para ambas naciones, pues la nación asiática constituye el mayor socio comercial de Brasil desde 2009, además de desempeñar un papel clave en la inversión extranjera en el territorio suramericano.

El intercambio forma parte de la gira que realiza el canciller chino por naciones africanas, Brasil y Jamaica. La víspera se reunió en Brasilia con su homólogo brasileño, Mauro Vieira, y con el asesor especial de Lula da Silva para las relaciones internacionales, Celso Amorim, con quienes abordó temas de comercio, inversión, ciencia, tecnología e innovación y cooperación entre ambos países.

Asimismo, examinaron aspectos de interés para Brasil como presidente temporal del G20, que en noviembre de este año acogerá la celebración de la Cumbre de dicha plataforma en Río de Janeiro, y los relacionados con la transformación de la gobernanza global.

En el 2023, el comercio entre ambas naciones alcanzó la cifra récord de 157.500 millones de dólares, con exportaciones brasileñas por valor de 104.300 millones y 53.200 millones de dólares de importaciones.

En ese sentido, el superávit comercial de 51.100 millones de dólares de Brasil con China el pasado año representó el 52 por ciento de los beneficios totales del país por ventas al exterior.

En tanto, en este 2024 se cumple el aniversario 50 del establecimiento de relaciones diplomáticas entre ambas naciones.

El mandatario brasileño realizó una visita de Estado a China en abril de 2023, cuando las partes firmaron varios documentos de cooperación bilateral que cubren comercio e inversión, economía digital e información y telecomunicaciones.

Telesur


Brasil reitera posição contra independência de Taiwan durante visita de chanceler da China

O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, reafirmou nesta sexta-feira (19) que o Brasil compartilha do princípio de «uma só China», que exige que países com relações diplomáticas com o gigante asiático não reconheçam Taiwan como um Estado independente.

A afirmação de Vieira ocorreu em declaração conjunta com seu homólogo chinês, Wang Yi, após reunião no Palácio do Itamaraty, em Brasília. Ambos também discutiram a Guerra da Ucrânia e a guerra Israel-Hamas e anunciaram um acordo para estender de cinco para dez anos o prazo de validade dos vistos dos dois países para turismo, negócios e visitação.

Wang afirmou que o dirigente da China, Xi Jinping, deve viajar ao Brasil em novembro para reunião da cúpula do G20, no Rio de Janeiro —o Brasil ocupa a presidência rotativa do grupo neste ano. O chanceler chinês também deve se encontrar com Lula ainda nesta sexta-feira, em Fortaleza.

O evento acontece quase um ano após o petista, acompanhado de uma grande comitiva, visitar o país asiático e reunir-se com Xi Jinping. Na ocasião, seu objetivo era remendar os laços com Pequim após os conflitos entre os dois países durante os anos Jair Bolsonaro (PL). Na capital chinesa, Lula também reiterou a posição diplomática do Brasil, contrária à independência de Taiwan.

China, terra do meio

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A ilha considerada uma província rebelde por Pequim elegeu no último fim de semana um presidente ainda mais antirregime. Wang, aliás, foi o autor de uma das falas mais duras em relação às ambições separatistas de Taipé durante a votação. Do Egito, onde encontrou-se com o ditador Abdel Fattah al-Sisi, disse que Taiwan nunca foi um país: «Não foi no passado e certamente não será no futuro».

O pleito contribuiu para aumentar as tensões no estreito que separa o território do continente. Nesta semana, por exemplo, o Ministério de Defesa taiwanês afirmou ter detectado pelo menos 24 jatos da Força Aérea chinesa realizando exercícios em conjunto com navios de guerra ao redor da ilha. Atividades militares do tipo têm sido recorrentes, mas esta ganhou novo peso por ser a primeira em larga escala depois da eleição.

Mauro Vieira disse que a «proveitosa reunião» com seu homólogo chinês faz parte de uma «série de encontros de alto nível entre os dois países ao longo de 2024» para comemorar os 50 anos de relação diplomática entre Brasil e China —o que inclui a visita de Xi.

Wang, por sua vez, afirmou que Pequim aprecia o fato de «todas as instituições do Brasil» levarem em conta o princípio de «uma só China». Ele também lembrou que o Brasil é o maior parceiro comercial da China na América Latina, e disse que o plano é «aprofundar a cooperação» entre os dois países em áreas como agricultura, mineração e pesquisa e desenvolvimento aeroespacial.

«Decorrido meio século, as nossas relações estão mais maduras e resilientes, o que demonstra vigor. Precisamos dar continuidade ao êxito do passado e abrir perspectivas para o futuro», declarou o chinês.

Folha


Visto de permanência de brasileiros e chineses passa para dez anos

Brasil e China firmaram nesta sexta-feira (19) acordo bilateral de cooperação que estende para dez anos a vigência de vistos para passaportes de cidadãos dos dois países. O novo prazo de validade é o dobro do atual, cinco anos.

O ato foi assinado durante visita oficial do ministro dos Negócios Estrangeiros da China, Wang Yi, ao ministro da Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, no Palácio do Itamaraty. “A iniciativa facilitará viagens, incentivará a promoção de contatos diretos entre nossas comunidades empresariais e impulsionará o turismo entre nossos dois países”, disse o ministro Mauro Vieira.

A visita de dois dias marca o início das comemorações dos 50 anos de estabelecimento das relações diplomáticas sino-brasileiras, a ser celebrado oficialmente em 15 de agosto.

Uma só China

Após a reunião dos dois chanceleres, o chanceler Mauro Vieira reafirmou o apoio do Brasil à China unificada, dado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, quando de sua viagem de Estado àquele país, em abril de 2023, para relançamento da parceria estratégica global iniciada em 2012, segundo Vieira. “Recordamos o apoio histórico, consistente e inequívoco do Brasil ao princípio de uma só China, conforme registrado na declaração conjunta adotada pelos presidentes Lula e Xi Jinping na visita presidencial à China, de 14 de abril de 2023”, lembrou o ministro.

“Recordamos o apoio histórico, consistente e inequívoco do Brasil ao princípio de uma só China”, confirmou Vieira.

A declaração ocorre após a eleição presidencial em Taiwan, no último sábado (14), quando taiwaneses elegeram como novo presidente da ilha asiática o candidato do Partido Democrático Progressista, Lai Ching-te, que defende a independência de Taiwan. A China, no entanto, considera Taiwan como parte de seu território.

Crises internacionais

Dentro da agenda internacional, os dois chanceleres ainda conversaram sobre as guerras da Ucrânia e Rússia e de Israel e o Hamas, na Faixa de Gaza.

“No encontro de hoje, o ministro Wang e eu trocamos visões sobre temas centrais da agenda internacional, como as crises na Ucrânia e na Faixa de Gaza e sobre como Brasil e China podem contribuir para a solução desses graves conflitos”, acrescentou o ministro brasileiro.

Xi Jinping no Brasil

O ministro da Relações Exteriores adiantou que uma série de encontros políticos, acadêmicos e culturais entre Brasil e China devem ocorrer em 2024 como parte do 50º aniversário das relações Brasil-China.

Mauro Vieira anunciou ainda a presença do presidente da China, Xi Jinping, nos dias 18 e 19 de novembro, no Rio de Janeiro, durante a Cúpula de Líderes do G20, sob a presidência do Brasil este ano.

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