Intento de golpe | Encuentran pruebas de una trama ilegal para mantener en el poder a Bolsonaro

1.640

Descubren pruebas de una trama ilegal tejida por Bolsonaro para no dejar el poder

La Policía Federal de Brasil encontró en el teléfono móvil del teniente coronel Mauro Cid, antiguo asesor del expresidente Jair Bolsonaro, pruebas de los supuestos intentos por mantenerlo en el poder a pesar del resultado electoral de octubre pasado, a favor de Luiz Inácio Lula da Silva.

Cid, que se encuentra detenido en el marco de la investigación por la falsificación de las cartillas de vacunación, incluida la del expresidente y su familia, para poder sortear las restricciones de viaje por la pandemia del coronavirus, tenía bajo custodia policial su teléfono móvil por estos hechos.

Habría pruebas de los supuestos intentos por mantener en el poder a Bolsonaro a pesar del resultado electoral de octubre pasado, a favor de Luiz Inácio Lula da Silva.

El teléfono contenía mensajes, audios y documentos sobre las supuestas maniobras golpistas, entre ellas el borrador de un decreto de Garantías de Ley y Orden, por el cual el presidente puede convocar a las Fuerzas Armadas en caso de no poder movilizar al resto de fuerzas públicas, reveló el diario local O Globo, según replicó la agencia de noticias Europa Press.

Hace unas semanas, Cid apeló a su derecho a no declarar cuando fue interrogado sobre estos hechos por la Policía Federal, que también encontró indicios de una supuesta trama golpista en otros teléfonos móviles, entre ellos los del mayor retirado Ailton Gonçalves Barros y el coronel Elcio Franco.

Los investigadores encontraron un intercambio de mensajes entre Cid y Barros, a quien se requisó el teléfono en relación de otra investigación, en la que también se vincula a Cid, sobre las maniobras irregulares del círculo cercano de Bolsonaro para recuperar unas joyas regaladas por Arabia Saudí.

Télam


Mauro Cid tinha minuta e documentos para basear um golpe de estado

O celular do ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), o tenente-coronel Mauro Cid, possuía a minuta de um decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), segundo perícia da Polícia Federal (PF). No aparelho também foram encontrados “estudos”, que poderiam ser usados para dar suporte “jurídico e legal” a um eventual golpe de estado que manteria o ex-presidente na cadeira de chefe do executivo.

A informação compartilhada pela coluna da jornalista Malu Gaspar, para O Globo, dá conta de que Cid prestou depoimento à PF, nessa terça-feira (6/6), sobre as novas evidências, no entanto, optou pelo direito de permanecer em silêncio. A oitiva foi autorizada por despacho do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

O material extraído pela PF trata de uma possibilidade de utilização das Forças Armadas em caráter excepcional “destinado a garantir o funcionamento dos poderes da União”. O GLO é um decreto que permite ao presidente da República convocar uma operação militar das forças armadas em situações de perturbação da ordem pública.

Cid está preso desde o dia 3 de maio, quando a PF cumpriu mandados de busca e apreensão na casa de Bolsonaro e outros aliados no âmbito da investigação que apura uma suposta fraude no cartão de vacinação do ex-presidente. Desde então o celular do ex-militar está apreendido e sendo periciado, também, para obter informações em outros inquéritos.

Outras mensagens extraídas do aparelho revelam conversas que tramam um golpe de estado. No dia 15 de dezembro, por exemplo, Cid trocou áudios com o ex-major do Exército Ailton Barros, onde comentam que deveriam pressionar o então comandante do Freire Gomes «para que ele faça o que tem que fazer» e que ele faça um pronunciamento «se posicionando em defesa do povo brasileiro».

Estado de Minas

Más notas sobre el tema