La policía allana propiedades de 22 empresarios sospechosos de financiar el golpe contra Lula
Allanaron propiedades de empresarios acusados de financiar el golpe contra Lula
La Policía Federal de Brasil allanó este jueves 22 propiedades de empresarios acusados de financiar la movilización de seguidores del expresidente Jair Bolsonaro para invadir la sede de los tres poderes en Brasilia el 8 de enero con el objetivo de provocar un golpe de Estado contra el Gobierno del presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Los allanamientos se realizaban en los estados de San Pablo, Paraná y Mato Grosso do Sul a pedido del Supremo Tribunal Federal y en el marco de la operación Lesa Patria, que ya procesó a 550 de los 1.390 imputados de haber participado en la intentona golpista realizada una semana después de la asunción de Lula como presidente de Brasil.
«Fue determinado el bloqueo de bienes y valores de los investigados por 40 millones de reales (unos 8 millones de dólares) para cubrir y reparar los daños causados a la propiedad pública«, dijo hoy la Policía Federal en un comunicado.
Según la prensa brasileña, uno de los empresarios investigados es Geraldo Killer, un ruralista que financió parte de la campaña para la fallida reelección de Bolsonaro y la del senador Marcos Pontes, el astronauta que fue ministro de Ciencia y Tecnología bolsonarista.
Esta fase de la investigación apunta a encontrar a los que financiaron los campamentos frente a los cuarteles del Ejército en Brasilia y en las principales ciudades del país para pedir la intervención militar desconociendo la derrota de Bolsonaro en las elecciones de octubre de 2022 contra el presidente Lula.
Morfina
El expresidente Jair Bolsonaro declaró el mes pasado ante la Policía Federal por haber publicado en las redes sociales un video en el cual pedía la liberación de los detenidos por golpismo y se denunciaba fraude en las elecciones.
Bolsonaro argumentó ante el comisario que lo interrogó que publicó el video por error en Facebook porque estaba bajo el efecto de la morfina, recuperándose de una internación por problemas gástricos durante su estadía de tres meses en Estados Unidos.
Por el intento de golpe está detenido y procesado el exministro de Justicia Anderson Torres, quien en el momento de la intentona era el secretario de Seguridad y había ordenado a la policía no reprimir a los golpistas que asaltaron la sede de la Corte, el Congreso y el Palacio del Planalto.
Atos golpistas: operação da PF apreende maços de dinheiro e arsenal com empresários
A Polícia Federal (PF) apreendeu dinheiro vivo na casa do empresário Geraldo Cesar Killer, de 58 anos, em Bauru, no interior de São Paulo. Executivo do ramo imobiliário, ele é um dos alvos da 11ª etapa da Operação Lesa Pátria, que apura a responsabilização pelos atos golpistas de 8 de janeiro, em Brasília (DF).
Com o empresário bolsonarista Adoilto Fernandes Coronel, de Maracaju, em Mato Grosso do Sul, outro alvo da operação, a PF encontrou um arsenal.
Na manhã desta quinta-feira (11/5), a PF cumpre 22 mandados de busca e apreensão. Os acusados são suspeitos de financiar os atos de invasão e depredação dos prédios dos Três Poderes. A maior parte dos alvos da operação são empresários do agronegócio e do interior do Paraná.
Cesar Killer é sócio da GCKON Participações, empresa criada em 2005 com três unidades em municípios paulistas, que trabalha com loteamentos, imóveis e consultoria em gestão empresarial.
Segundo o site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o empresário de Bauru doou R$ 10 mil para a campanha de Jair Bolsonaro (PL) e R$ 10 mil para a campanha do senador Marcos Pontes (PL), ex-ministro de Ciência e Tecnologia.
Assim como os outros 21 alvos da operação, Cesar Killer teve o bloqueio de seus bens, ativos e valores até o limite de R$ 40 mil para cobertura e ressarcimento dos danos causados ao patrimônio público. A PF não detalhou qual seria a participação do empresário nos atos golpistas. A reportagem tenta contato com Cesar Killer.
Quem é Adoilto Fernandes
O empresário e apoiador declarado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) é dono de uma loja de materiais de construção de Maracaju, município a 149 km da capital Campo Grande, capital de Mato Grosso do Sul. Ele também é 2º secretário da Associação Empresarial da cidade.
Adoilto Fernandes constava como suposto financiador dos atos terroristas em uma lista divulgada pela Advocacia-Geral da União (AGU) em fevereiro. Além dele, 52 pessoas físicas e sete jurídicas tiveram os bens bloqueados a pedido da AGU à época.
Na sequência do episódio, Adoilto publicou uma nota negando que esteve em Brasília em 8 de janeiro. No entanto, o bolsonarista alegou que o material divulgado incluindo seu nome se tratava de “levantamentos preliminares, sem nenhuma certeza”.
“Portanto, esclareço que não participei e tampouco financiei o acontecido em Brasília no dia 8/1 e que, por ocasião do contraditório e do devido processo legal, caso seja instaurado qualquer investigação ou ação, tudo será devidamente comprovado e esclarecido”, afirmou na época.