Bolsonaro pidió una nueva visa a EEUU para extender su estadía por seis meses

1.064

Jair Bolsonaro pidió una visa de seis meses para seguir en EEUU

El expresidente brasileño Jair Bolsonaro, cuyos partidarios atacaron edificios gubernamentales en Brasilia el 8 de enero, ha solicitado una visa de seis meses para permanecer en Estados Unidos, indicó un abogado este lunes.

Bolsonaro, que voló a Florida a finales de diciembre poco antes del final de su mandato, ha hecho esa solicitud ya que la visa con la que entró a Estados Unidos está a punto de expirar, dijo el letrado de la firma legal AG Immigration, que gestiona el pedido del exmandatario.

«Creo que Florida será su hogar temporal fuera de casa», dijo Alexandre al diario británico Financial Times, según recogió el diario brasileño O Globo.

«Ahora, con esta situación, creo que (Bolsonaro) necesita algo de estabilidad», agregó el abogado en referencia al ataque perpetrado por simpatizantes del exmandatario a las sedes de los poderes públicos en Brasilia el 8 de este mes.

Sobre el expresidente de Brasil pesa una solicitud de extradición presentada por la diputada brasileña del Partido de los Trabajadores (PT), Erika Hilton. El pedido se encuentra en manos del ministro de Relaciones Exteriores de Lula, Mauro Vieira.

Cabe recordar que el expresidente fue puesto en la mira de la Justicia local por el intento de golpe de Estado llevado a cabo el 8 de enero en Brasilia por manifestantes que reivindican a su gobierno.

Sin embargo, Bolsonaro intentó despegarse de los hechos una vez ocurridos. «Las manifestaciones pacíficas, dentro de la ley, son parte de la democracia. Sin embargo, las depredaciones e invasiones de edificios públicos como las ocurridas hoy, así como las practicadas por la izquierda en 2013 y 2017, escapan a la regla», dijo a través de su cuenta de Twitter, a más de seis horas de los hechos.

El ex mandatario se encuentra en Orlando, Estados Unidos, hospedado en una casa desde el 30 de diciembre, dos días antes de la asunción del nuevo presidente Lula Da Silva.

Durante la investigación por los hechos ocurridos en Brasilia la Justicia detuvo al exministro de Justicia de Bolsonaro, Anderson Torres, quien hasta se desempeñaba como secretario de Seguridad del Gobierno del Distrito Federal y por eso el máximo responsable de garantizar la integridad de los edificios públicos que fueron invadidos por los seguidores del exmandatario de ultraderecha.

En ese marco, la Policía Federal allanó la casa de Torres y encontró el borrador de un decreto para que el exjefe de Estado interviniese el Tribunal Superior Electoral, encargado del control de las elecciones que ganó Lula da Silva.

Además, el fin de semana la Policía Federal (PF) de Brasil puso en marcha este viernes una nueva fase del Operativo Daño a la Patria, que busca identificar y detener a los participantes y financistas de los ataques a las sedes de los tres poderes del 8 de enero. Las nuevas acciones incluyen 11 órdenes de captura, entre las que se encuentra Léo Índio, sobrino de Jair Bolsonaro, y 27 órdenes de allanamientos en 5 estados.

Las órdenes fueron emitidas por el Supremo Tribunal Federal (STF) en respuesta a las acciones de los golpistas que «promovieron la violencia y daños generalizados contra inmuebles, muebles y objetos» en el Palacio del Planalto, el Congreso Nacional y el STF, reportó la estatal Agencia Brasil.

Ámbito Financiero


Michelle vai a evento da bancada do PL, e Bolsonaro participa por vídeo

Por Thaísa Oliveira

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro participou do jantar de boas-vindas oferecido pelo presidente do PL, Valdemar Costa Neto, aos novos parlamentares da sigla nesta segunda-feira (30). O ato foi também um evento de apoio ao senador eleito Rogério Marinho (PL-RN), candidato à presidência do Senado.

Durante o encontro, Michelle fez uma chamada de vídeo com o marido, que está nos Estados Unidos. De acordo com participantes, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) elogiou a candidatura de Marinho e quis motivar os deputados e senadores eleitos.

«[Bolsonaro] falou que realmente o Marinho é um cara excepcional, vai fazer pelo Brasil. [Disse] que a gente tem uma chance agora de reequilibrar os Poderes», contou o deputado federal eleito Nikolas Ferreira (PL-MG).

O parlamentar eleito emendou críticas ao ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes, e disse que não pôde fazer campanha por Marinho como queria. Ferreira teve as redes sociais suspensas por Moraes após incentivar atos antidemocráticos.

Durante a chamada, ainda segundo relatos, Marinho afirmou aguardar Bolsonaro em breve e que o ex-presidente estava presente em espírito. Bolsonaro não respondeu quando retorna ao Brasil.

«[Marinho] falou [a Bolsonaro] ‘estamos te esperando, presidente’. Ele não respondeu. Ele falou ‘agora é apoiar vocês. Vamos ganhar a eleição [para o Senado]’», contou a jornalistas o senador Wellington Fagundes (PL-MT).

De acordo com pessoas que acompanharam a chamada, o ex-presidente chamou Michelle de «minha paixão» e disse que ela era a pessoa mais importante da reunião. Já a ex-primeira-dama afirmou estar com saudade.

Na chegada ao jantar, realizado em um restaurante da capital federal, Michelle Bolsonaro afirmou que o ex-presidente «está descansando». Bolsonaro está na Flórida desde a véspera da posse de seu sucessor, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Na saída, a ex-primeira-dama não quis dar detalhes sobre a chamada de vídeo. «Ele falou que me ama», brincou, ao ser perguntada sobre a conversa.

Valdemar, segundo relatos, também brincou que a ex-primeira-dama será candidata à Presidência da República nas próximas eleições. Michelle apenas sorriu.

Na chegada ao jantar, Marinho afirmou à imprensa que teria condições de vencer seu principal oponente, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), se a eleição no Senado fosse nesta segunda. O candidato disse que tem boa relação com muitos senadores com quem conviveu quando foi deputado federal e ministro.

«Temos tido uma vantagem. Eu acredito que mais de 30 senadores foram deputados federais conosco nos últimos 12 anos. E o fato de eu ter sido ministro também me deu uma convivência muito grande dentro do parlamento. Isso tem facilitado a nossa conversa», disse.

Marinho afirmou ainda que ele e o senador Eduardo Girão (Podemos-CE), que também é candidato à presidência do Senado, estarão juntos em um eventual segundo turno. Para vencer a disputa, é preciso obter 41 votos em primeiro ou segundo turno.

Folha de S. Paulo

Más notas sobre el tema