La OEA realiza una reunión extraordinaria por “los actos antidemocráticos” en Brasil

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La OEA convocó a una reunión extraordinaria por los actos “antidemocráticos” en Brasil

El Consejo Permanente de la Organización de Estados Americanos (OEA) celebrará este miércoles una reunión extraordinaria para “considerar los actos antidemocráticos” que sucedieron en Brasil.

Durante la sesión se espera que la delegación de Brasil exponga los hechos ocurridos el domingo, cuando seguidores del expresidente Jair Bolsonaro asaltaron las sedes del Parlamento, la Presidencia y el Tribunal Supremo, en Brasilia, para acto seguido dar paso a las intervenciones del resto de representantes de otros Estados.

Está previsto que la reunión del Consejo Permanente comience a las 10.00 hora local (15.00 hora GMT).

La OEA explicó este martes que la sesión fue solicitada por las misiones de Antigua y Barbuda, Canadá, Chile, Colombia, Ecuador, Estados Unidos, Honduras, Panamá, Uruguay y por la Secretaría General del ente multilateral.

Los presidentes de Chile, Gabriel Boric, y Colombia, Gustavo Petro, levantaron el lunes la voz contra el intento de golpe de Estado en Brasil y pidieron “unidad” regional para fortalecer las democracias.

En una comparecencia conjunta en La Moneda (sede del Gobierno chileno), ambos mandatarios confirmaron su intención de pedir una reunión extraordinaria en OEA por la crisis desatada el domingo en Brasil.

La calma regresaba a Brasilia el lunes, tras los ataques de la víspera contra las sedes de los tres poderes por bolsonaristas radicales, que buscaban derrocar al progresista Luiz Inácio Lula da Silva una semana después de que asumiera la jefatura de Estado en Brasil.

La autoridades brasileñas detuvieron desde el domingo a unos 1.500 manifestantes bolsonaristas por su supuesta implicación en estos sucesos.

El Diario AR



Brasil esvazia reunião internacional de emergência para evitar voto sobre atos golpistas

O governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) esvaziou uma reunião de emergência convocada pela Organização dos Estados Americanos (OEA) que tinha como intuito debater a situação do País. Esse gesto brasileiro foi interpretado pelos outros governos como um aceno de que a crise está controlada e que a democracia permanece sólida. As informações são do colunista Jamil Chade, do UOL.

O encontro entre os países latino-americanos tinha como intuito que uma resolução fosse aprovada para apoiar o estado de direito no Brasil. A convocação para a reunião de emergência partiu do governo da Colômbia, assim que os atos terroristas ocorreram em Brasília no domingo (8). O Chile aceitou a ideia instantes depois.

Na segunda-feira (9), alguns projetos foram lançados, como o de levar para a sede da OEA, em Washington (EUA), os chanceleres de cada País integrante.

Contudo, depois de algumas consultas, os diplomatas informaram que o Brasil aceitaria uma reunião, mas não em nível ministerial. Outra condição era para que não houvesse uma votação sobre a situação brasileira, para evitar que o País ficasse sob uma espécie de monitoramento internacional.

O acordo final foi para que cada governo fizesse um discurso em apoio ao Brasil. Já o Itamaraty deve aproveitar a ocasião para atualizar os países vizinhos sobre as medidas que estão sendo tomadas em território nacional, como a de investigar e processar os autores dos atos antidemocráticos.

Ao evitar a votação, o Brasil garantiu que os atos terroristas não tenham mais tanto protagonismo na pauta internacional e conseguiu manter o seu status de democracia sólida.

Istoé


Nota relacionada: La Fiscalía pide bloquear las cuentas de Bolsonaro para investigar cómo se financió el intento de golpe

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