Transición en Brasil | Lula habla con líderes de la región y se reúne con titulares del Congreso
Lula habló de «Brasil y del mundo» con Cristina Kirchner y otros líderes latinoamericanos
El presidente electo brasileño, Luiz Inácio Lula da Silva, dijo que este martes conversó sobre «Brasil y el mundo» con la vicepresidenta argentina, Cristina Fernández de Kirchner, otros líderes latinoamericanos y el jefe de la diplomacia de la Unión Europea (UE), Josep Borrell.
El diálogo telefónico con la líder argentina, Borrell y los presidentes de Perú, Pedro Castillo y Costa Rica, Rodrigo Chaves giró en torno a los desafíos de Brasil en relación al cambio climático y el combate a la pobreza, escribió Lula en Twitter.
«Hablamos de los desafíos de Brasil y el mundo en la cuestión climática y reafirmé el compromiso con un Brasil en busca de justicia social y de combate a la pobreza», contó el líder de izquierda.
El presidente de Perú, Pedro Castillo, dijo también en Twitter que reiteró sus felicitaciones a Lula por haber ganado el balotaje de la elección presidencial de Brasil el 30 de octubre pasado y reiteró su apoyo a su agenda de Gobierno.
Hoje pela manhã conversei por telefone com @PedroCastilloTe, @CFKArgentina, @RodrigoChavesR, @Minpres e @JosepBorrellF. Falamos sobre os desafios do Brasil e do mundo na questão climática e reafirmei o compromisso com um Brasil em busca da justiça social e do combate à pobreza.
— Lula (@LulaOficial) November 8, 2022
«Esta mañana conversé con el presidente electo de Brasil, @LulaOficial, a quien le reiteré mis felicitaciones y expresé mis buenos deseos en su propósito de fortalecer la democracia, la economía, la inclusión social y el desarrollo sostenible de su país», escribió.
Lula derrotó en el balotaje al presidente Jair Bolsonaro con el 50,90% de los votos contra el 49,10%.
El líder del Partido de los Trabajadores (PT), de 77 años, sacó más de 60 millones de votos, un récord, y se convirtió en la única persona en ganar tres veces la Presidencia de Brasil.
Lula asumirá el 1 de enero de 2023.
Lula chega a Brasília para os primeiros compromissos como presidente eleito
O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chegou na noite desta terça-feira (8) a Brasília para as primeiras agendas na capital federal após ter vencido a disputa pelo Palácio do Planalto.
Nesta quarta-feira (9), Lula deve se encontrar em reuniões separadas com os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
A equipe do presidente eleito também tenta fechar agendas com a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Weber, e o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes.
Lula também terá conversas com parlamentares e técnicos do PT e de outros partidos aliados, bem como de integrantes da sua equipe de transição, coordenada pelo vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB).
Na segunda, Lula se reuniu com a equipe de transição em São Paulo.
Transição
O gabinete de transição vai analisar as informações da administração pública e preparar as medidas que Lula adotará logo após a posse, marcada para 1º de janeiro de 2023.
A equipe, que trabalhará no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), foi dividida em áreas temáticas. A transição ainda terá um conselho político, formado pelos partidos que poderão apoiar o presidente eleito no Congresso. O MDB e o PSD foram convidados para integrar a transição.
Lula também precisa avançar nas discussões sobre o Orçamento de 2023. O projeto enviado ao Congresso pelo presidente Jair Bolsonaro, derrotado pelo petista, não contempla recursos para ações do dia a dia da máquina pública e para honrar as promessas de campanha de Lula.
O presidente eleito avalia tentar aprovar ainda neste ano uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que permitirá custear fora do teto de gastos, por exemplo, a manutenção do Auxílio Brasil em R$ 600 mensais.
Outra possibilidade é editar uma Medida Provisória (MP) abrindo um crédito extraordinário para bancar essa despesa.
Alckmin anuncia participação de Simone Tebet na equipe de transição
Por Caio Matos
O vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) anunciou nesta terça-feira (8) que a senadora Simone Tebet (MDB-MS) participará da equipe de transição de governo, na área de desenvolvimento social. O anúncio foi feito após um encontro dos dois em Brasília (DF).
Em conversa com jornalistas, Alckmin destacou que o novo governo terá na área da economia e na do desenvolvimento social dois grandes desafios e que “se complementam”. “É preciso ter uma agenda de eficiência econômica e de competitividade, e de outro lado uma rede de proteção social que é extremamente importante. Então, a Simone, com a sua experiência, e com a sensibilidade, a força da mulher, vai trabalhar conosco na área do desenvolvimento social, que é uma área importantíssima”, afirmou.
Tebet destacou que a pauta social é o grande projeto que se sagrou vencedor nas urnas. “É disso que nós temos que tratar. Da fome, da geração de emprego, renda, e de recursos para fazer políticas públicas, habitação, melhoria na área da saúde, da educação. Então, nessa divisão não poderia ter outra opção a não ser escolher desenvolvimento social e isso foi acatado pelo vice-presidente e nós vamos colaborar”, disse a senadora.
Simone Tebet foi candidata à Presidência da República e ficou em terceiro lugar no primeiro turno, com 4,9 milhões de votos. A senadora declarou voto em Lula (PT) no segundo turno e acompanhou o presidente eleito em diversas agendas pelo país para conquistar votos.
A equipe de transição governamental poderá ter até 50 integrantes e fica responsável por reunir informações sobre a atuação do governo federal e preparar alianças políticas para que o novo presidente assuma o poder.
As nomeações dos “Cargos Especiais de Transição Governamental” são feitas pelo ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, e publicadas no Diário Oficial da União (DOU). Alckmin foi nomeado na última sexta-feira (4) para ocupar o Cargo Especial de Transição Governamental – CETG, nível VII, destinado à Coordenação da equipe de transição.
O gabinete temporário da equipe fica situado no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), a cerca de 8 km do Palácio do Planalto. O espaço localizado no segundo andar tem um gabinete para Lula e outro para Alckmin, além de outros quinze gabinetes para as demais autoridades, quatro salas de reuniões, uma sala de coworking com 39 postos de trabalho, 91 computadores e serviços de telefonia e impressoras.