Brasil | Lula promete que si gana “no habrá más minería en tierras indígenas”

1.228

Lula baila con indígenas y les garantiza seguridad, si gana las elecciones

El expresidente brasileño Luiz Inácio Lula da Silva, candidato favorito para las elecciones de octubre, cumplió este miércoles agenda en la ciudad amazónica de Manaus, donde bailó con indígenas y les prometió seguridad frente a las crecientes amenazas de mineros y madereros ilegales.

«Ustedes, compañeros y compañeras indígenas, van a desempeñar el papel más importante de la historia de este país. Van a ocuparse de los espacios donde viven, con la seguridad, el respeto y el cuidado del Gobierno», afirmó Lula, en un encuentro con líderes de los pueblos originarios de la zona.

Antes, el exmandatario progresista visitó la Zona Franca de Manaus, a la que prometió dar continuidad a sus ventajas competitivas, y posteriormente conoció el Museo de la Amazonía, donde danzó con indígenas en compañía de su esposa, la socióloga Rosangela Silva.

El candidato del Partido de los Trabajadores (PT) afirmó que Brasil «no puede continuar siendo gobernado por alguien al que no le gustan los indígenas, los negros, las mujeres» o «la Amazonía», en alusión al gobernante ultraderechista Jair Bolsonaro, que aspira a la reelección.

Bajo su gestión, Brasil «empeoró» y «la fraternidad ha desaparecido del corazón de mucha gente» para dar paso «al odio», en opinión del antiguo dirigente sindical.

Sin embargo, cree que es posible recuperar el país, «continuar demarcando tierras indígenas», tarea paralizada durante el Gobierno Bolsonaro, y en definitiva, «preservar» los bosques frente a los índices récord de deforestación de los últimos años.

«Vamos a crear el Ministerio de los Pueblos Originarios» y «no habrá más minería en tierras indígenas» porque «tenemos que tomarnos en serio la destrucción del planeta», garantizó.

También apostó por reforzar la seguridad en las fronteras, en cooperación con los países vecinos mediante «un acuerdo de verdad», y por identificar y perseguir a las personas que quemen o talen de forma ilegal el mayor bosque tropical del planeta.

«Nuestros bosques serán cuidados y la biodiversidad será estudiada», apuntó, para luego defender que «la riqueza de la Amazonía tiene que ser aprovechada por todos los habitantes del planeta» de forma responsable.

También manifestó hoy ante un grupo de periodistas que, si vuelve a la Presidencia, cargo que ya ocupó entre 2003 y 2010, asumirá «más compromisos» medioambientales en foros internacionales, y reiteró que promoverá una reforma en Naciones Unidas para hacer cumplir los pactos climáticos.

«Si no hay una gobernanza mundial más fuerte y con poder de decisión, si cada gobierno tiene que llevar para dentro de su estado nacional las decisiones, nunca las vamos a cumplir», expresó.

«El mundo no está para bromas» en relación al cambio climático; «somos pasajeros, pero es necesario que el planeta sea eterno», sentenció.

Según todos los sondeos electorales, Lula ganaría las elecciones del 2 de octubre con más del 40 % de los apoyos, frente al 30 % que obtendría Bolsonaro, líder de la ultraderecha brasileña.

Infobae


«Não haverá mais garimpo em terra indígena», garante Lula em Manaus

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu nesta quarta-feria (31) o direito dos povos indígenas às duas terras, durante encontro com representantes de entidades indígenas e movimentos sociais da região amazônica, em Manaus.

Lula garantiu que, se eleito, irá acabar com o garimpo em terras indígenas, hoje promovido pelo govenro de Jair Bolsonaro. «Não haverá mais garimpo em terra indígena. Ontem, discutimos segurança pública para cuidar das nossas fronteiras. Precisamos construir acordos e discutir com responsabilidades com países que fazem fronteira com o Brasil», afirmou.

O ex-presidente defendeu também que a biodiversidade da Amazônia seja estudada e explorada adequadamente. O objetivo é gerar riqueza para os povos que vivem na região e benefícios para todos os habitantes da Terra.

“Nós vamos mudar esse país. A nossa floresta será cuidada. A nossa biodiversidade será estudada, em parceria com pesquisadores do mundo inteiro, porquê embora a Amazônia seja território soberano do Brasil, a riqueza produzida, a biodiversidade tem que ser aproveitada por todo habitante do planeta Terra” disse Lula. Para o ex-presidente, dessa maneira, o país receberá recursos suficientes para a realização de pesquisas que não são feitas por falta de verba.

Na sede do Museu da Amazônia, no meio da floresta, Lula falou a indígenas que, se ganhar as eleições, não haverá mais garimpo, que demarcará as terras que precisarem ser demarcadas e que cuidará para que as já existentes não sejam invadidas. Ele afirmou que os povos indígenas terão um papel muito importante nesse novo Brasil que será reconstruído, a partir de 2023. “Vocês vão tomar conta do espaço onde vocês moram com segurança, com respeito e com cuidado da parte do governo”.

O ex-presidente recebeu das entidades, reunidas na Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab), um documento com prioridades para proteção da floresta e dos povos que vivem lá. Lula afirmou que o documento será encaminhado à coordenação do programa de governo e estudado por ele para aprender quais são as preocupações dos povos da região.

Lula disse ao grupo que, não faltarão recursos para o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) e que criará o Ministério dos Povos Originários, além de pastas específicas para tratar das questões das mulheres e dos negros. Ele destacou a importância dos prefeitos no processo de combate às queimadas e de parcerias que assegurem recursos para programas com esse objetivo.

O ex-presidente voltou a mencionar os retrocessos pelos quais o Brasil passa, com aumento de desemprego e da fome e disse que volta com disposição de que outra sociedade é possível. “Esse país não pode continuar sendo governado por alguém que não gosta de índio, não gosta de negro, não gosta de mulher, não gosta de sindicalistas, não gosta da Amazônia, não gosta do Cerrado, não gosta da Caatinga e que não gosta do povo. Esse povo tem que ser cuidado e é com esse compromisso que eu, junto com vocês, estou nessa disputa”, afirmou.

Brasil 247

Más notas sobre el tema