Bolsonaro confirma a un exmilitar como compañero de fórmula y ofrece asilo a Áñez

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Bolsonaro nombrará al exministro de Defensa Braga Netto como compañero de fórmula

El presidente de Brasil, Jair Bolsonaro, adelantó que en «los próximos días» anunciará como su candidato a vicepresidente para las elecciones de octubre al exministro de Defensa Walter Braga Netto, quien deberá dejar su cargo como asesor de la Presidencia para principios de julio.

«Pretendo anunciar en los próximos días al general Braga Netto como ‘vice'», reveló Bolsonaro, quien reconoció también al resto de «personas maravillosas» que en algún momento sonaron para ocupar este cargo, como la exministra de Agricultura Tereza Cristina Correa o el jefe de Seguridad de la Presidencia, Augusto Heleno Ribeiro.

No obstante, aclaró que «‘vice’ solo hay uno» y que admira «mucho» a Braga Netto.

«Es una persona que va, en caso de que logremos la reelección, a ayudar mucho a Brasil de aquí a los próximos años. Yo le agradezco que haya aceptado esta misión», dio en una entrevista para Programa 4 por 4, reproducida por la agencia de noticias Europa Press.

En la misma conversación el presidente brasileño salió en defensa nuevamente del exministro de Educación Milton Ribeiro, cuya detención hace unos días fue «injusta» ya que no había el «menor indicio de corrupción», según reafirmó.

Bolsonaro explicó que fue el propio Ribeiro quien pidió a la Contraloría General que iniciara una investigación porque sospechaba que «algo iba mal» después de que algunas personas de su entorno lo presionaran en relación a unos contratos.

Sin embargo, el mandatario de ultraderecha no comentó que haya sido citado como sospechoso de injerencia en el proceso, después de que se interceptara una llamada telefónica de Ribeiro en la que aseguraba a su hija que no solo el presidente brasileño lo había alertado de su detención sino que además tenía «un presentimiento» de que utilizarían al exministro para «alcanzarlo» a él.

A fines de marzo, Ribeiro dejó su cargo como titular de Educación en medio de las sospechas de corrupción dentro de la cartera después de que el diario Folha de Sao Paulo filtrara una grabación en la que se lo escuchaba decir en una reunión con alcaldes que, a pedido de Bolsonaro, dos pastores evangélicos -Gilmar Santos y Arilton Moura- deciden cómo repartir el presupuesto del Fondo Nacional de Desarrollo de Educación (FNDE) del Ministerio.

A raíz de esta y otras publicaciones en las que se hacía referencia a una suerte de gabinete paralelo dentro del Ministerio de Educación, varios fueron los alcaldes y autoridades locales que denunciaron que Santos y Moura habían exigido sobornos a cambio de liberar estas partidas del FNDE.

Télam


Bolsonaro diz que trabalha por asilo a Jeanine Áñez, acusada de golpe na Bolívia

O presidente da República, Jair Bolsonaro, afirmou neste domingo (26) que quer dar asilo político à ex-presidente da Bolívia, Jeanine Áñez, condenada em seu país sob a acusação de dar um golpe de Estado. O chefe do Executivo brasileiro afirmou que está conversando sobre o assunto com os colegas sul-americanos e afirmou que considera a prisão dela uma injustiça.

«Conversei com o (Alberto) Fernandez (presidente da Argentina), como tenho conversado com chefes de Estado outros, a questão da Jeanine Áñez, que está presa na Bolívia. Ela assumiu a vaga do (ex-presidente) Evo Morales, que fugiu pra Argentina, cumpriu um ano e meio de governo, aproximadamente, na escala hierárquica, como no Brasil, (com) presidente, vice-presidente, presidente da Câmara e do Senado. Quando tivemos eleições novamente na Bolívia, ganhou a turma simpática ao Evo Morales e, após a posse do novo presidente, ela foi presa preventivamente», relatou Bolsonaro no programa «4 por 4», em transmissão também exibida em suas rede sociais.

O presidente então afirmou que conversou om Jeanine Áñez apenas uma vez e afirmou que fará o possível para que ela venha para o Brasil.

«(Ela) cumpriu um ano de cadeia, tentou duas vezes o suicídio, tive uma vez com ela apenas, achei uma pessoa bastante simpática, uma mulher, acima de tudo. E, há coisa de um mês, ela e o seu ministro da Defesa e o chefe de polícia foram condenados todos há dez anos de cadeia. Eu sei que a Jeanine está presa, vi umas imagens terríveis, uma mulher sendo arrastada pra dentro do presídio, sendo acusada de atos antidemocráticos», criticou Bolsonaro, reforçando que trabalha pelo asilo à ex-chefe de Estado.

«Continuamos a conversar. O que for possível eu farei para que ela venha para o Brasil caso assim o governo da Bolívia concorde. Estamos prontos para receber o asilo dela, como desses outros dois que foram condenados há 10 anos de cadeia», disse ele, afirmando que se algum deles estiver no Brasil «Não sairá daqui» enquanto ele for presidente.

Bolsonaro ainda criticou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) por não interceder sobre o assunto junto ao ex-presidente da Bolívia, Evo Morales, e comparou o caso ao inquérito dos atos antidemocráticos que transcorre no Brasil, sob a condução do Supremo Tribunal Federal (STF) .

«Então, o Brasil está fazendo realmente botando em prática a questão de relações internacionais, a questão de diretos humanos para ver se traz a Jeanine Áñez, oferece para ela o asilo aqui no Brasil, porque eu considero que ela ser condenada por atos antidemocrtático lembra muito o inquérito que está correndo aqui no Supremo Tribunal Federal. Mesmo róitulo: atos antidemocráticos. É uma injustiça com uma mulher presa na Bolívia».

O Tempo


Quem é Braga Netto, escolhido por Bolsonaro como vice nas eleições 2022

O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou no domingo, 26, que vai anunciar o ex-ministro da Defesa Walter Souza Braga Netto como seu vice na disputa das eleições presidenciais de outubro. A escolha de quem iria compor a chapa ao lado de Bolsonaro estava dividida entre Braga Netto e a ex-ministra da agricultura Tereza Cristina (Progressistas), nome favorito do Centrão.

“Vocês querem exclusividade ou não? Pretendo anunciar nos próximos dias o general Braga Netto como vice”, disse ele em entrevista ao programa 4 por 4.

Braga Netto, por ser militar e fiel ao projeto bolsonarista, é o favorito do presidente para participar da disputa. Além disso, para Bolsonaro, a escolha do militar é uma espécie de “seguro” para impedir um eventual impeachment, caso seja reeleito.

O general, considerado por aliados um “cumpridor de ordens”, foi ministro da Casa Civil em 2020 e ministro da Defesa em 2021. Ele também comandou a intervenção federal no Rio de Janeiro em 2018. Filiou-se ao partido de Bolsonaro, o PL, em um ato privado, fechado ao público, no dia 28 de março.

Nascido em Belo Horizonte, Braga Netto, 65 anos, entrou no Exército em 1974. Recebeu os títulos de Mestre em Operações Militares da Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais, em 1988, e de Doutor em Aplicações, Planejamento e Estudos Militares do Curso de Altos Estudos da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército, em 1994.

Durante sua carreira, foi chefe do Grupo de Observadores Militares das Nações Unidas no Timor Leste, e adido do Exército na Polônia, no Canadá e nos Estados Unidos. Também foi coordenador de defesa de área dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Rio-2016.

Ao longo de sua passagem pelo governo, é lembrado por ameaças às eleições presidenciais, declarações polêmicas de exaltação da ditadura e embates durante a CPI da Covid.

Ameaça às Eleições

Em julho de 2021, Braga Netto, então ministro da Defesa, condicionou a realização das eleições de 2022 ao voto impresso. O recado, repassado ao presidente da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-AL), foi revelado pelo Estadão.

No mesmo dia, Bolsonaro repetiu publicamente a ameaça: “Ou fazemos eleições limpas no Brasil ou não temos eleições”, afirmou o presidente a apoiadores, na entrada do Palácio da Alvorada.

No dia 29 de setembro de 2021, o procurador-geral da República, Augusto Aras, abriu apuração preliminar contra Braga Netto pelas ameaças às eleições. A proposta pela adoção do voto impresso foi derrubada pelo Congresso.

Ditadura Militar

Enquanto chefe do Ministério da Defesa, Walter Souza Braga Netto publicou uma ordem do dia celebrando o golpe de Estado de 31 de março de 1964, que culminou na ditadura militar. Segundo ele, o golpe foi um “marco histórico da evolução política brasileira” e agiu para “restabelecer a ordem e para impedir que um regime totalitário fosse implantado no Brasil”, sem, no entanto, existirem evidências históricas que confirmem as afirmações.

Omissão durante pandemia

O Tribunal de Contas da União (TCU) recomendou a abertura de um processo, em abril de 2021, para investigar a conduta do general Braga Netto, durante o período que comandou a Casa Civil e coordenou o Comitê de Crise do Governo no combate à Covid-19.

O TCU apontou “graves omissões”, entre elas “não ter contribuído da forma que seria esperada para a preservação de vidas”, aponta o documento acessado pelo Estadão.

Entre as atribuições de Braga Netto, estavam articular e monitorar ações governamentais, bem como assessorar o presidente na pandemia. É exatamente no desempenho dessas atribuições que os auditores identificaram falhas.

A área técnica entendeu que o comitê de crise omitiu-se diante de temas cruciais, como no monitoramento do consumo de oxigênio, emissão de diagnóstico sobre a segunda onda de contaminação e em projeções sobre a disponibilidade de leitos para pacientes com a covid-19.

Reação após falas de Omar Aziz

O ministério da Defesa acusou o senador Omar Aziz, à época presidente da CPI da Covid e que criticou o “lado podre” das Forças Armadas por envolvimento em “falcatrua” no governo de Jair Bolsonaro, de desrespeitar as Forças Armadas e generalizar esquemas de corrupção.

“As Forças Armadas não aceitarão qualquer ataque leviano às Instituições que defendem a democracia e a liberdade do povo brasileiro”, disse a instituição, em nota.

As investigações da CPI levantaram suspeitas de envolvimento de uma série de oficiais, da ativa e da reserva, em irregularidades durante a pandemia do novo coronavírus. Parte deles foi levada para o Ministério da Saúde durante a gestão do general de Divisão Eduardo Pazuello, ex-ministro alvo da CPI, enquanto outros estariam ligados a tentativas de venda de vacinas ao governo.

Estadao


Lula tem 43% das intenções de voto e pode ganhar eleição no 1º turno, diz FSB/BTG

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) segue isolado na liderança da corrida eleitoral pelo Palácio do Planalto, de acordo com nova pesquisa do Instituto FSB, encomendada pelo banco BTG Pactual, divulgada na manhã desta segunda-feira (27).

O petista apareceu com 43% das intenções de voto. Seu principal adversário no pleito de outubro, o presidente Jair Bolsonaro, teve 33% das intenções de voto, segundo o levantamento. Clique aqui para fazer o download da íntegra.

O estudo aponta ainda que Lula empata, considerando a margem de erro de dois pontos percentuais, com a soma de todos os outros pré-candidatos (43% a 47%), o que garantiria a ele uma vitória no primeiro turno.

Intenções de voto no 1º turno da eleições presidenciais de 2022 / FSB/BTG Pactual

A pesquisa mostra variação inexpressiva na disputa presidencial desde o mês de março, quando Lula marcava os mesmos 43% do levantamento atual. O petista teve pico de 46% em 30 de maio. Bolsonaro tinha 29% em março e agora marca 33%, oscilação de um ponto positivo em relação às três pesquisas anteriores.

Evolução das intenções de voto no 1º turno da eleições presidenciais de 2022 / FSB/BTG

Lula segue vencendo todos os adversários nas simulações de segundo turno das eleições presidenciais. Contra Bolsonaro, o petista tem 52% a 37%.

O ex-presidente, que busca seu terceiro mandato, também vence Ciro, por 50% a 29%, e Simone Tebet, por 52% a 28%. O pedetista vence Bolsonaro – 48% a 38% – que também fica atrás da emedebista por 41% a 40%.

A pesquisa ouviu 2 mil eleitores por telefone. A margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos e o nível de confiança é de 95%. O registro no TSE é BR-05022/2022.

Brasil de Fato

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