Brasil | Lula confirma al exgobernador de San Pablo Geraldo Alckmin como su candidato a vicepresidente

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Elecciones en Brasil: Lula confirmó a un dirigente de centro-derecha como su vice

El expresidente Luiz Inácio Lula da Silva confirmó que Geraldo Alckmin será su candidato vicepresidente para las elecciones presidenciales en Brasil de octubre próximo.

El anuncio se realizó tras una reunión del Partido de los Trabajadores (PT) con el Partido Socialista Brasileño (PSB) para definir al compañero de fórmula del ex mandatario, que lidera todas las encuestas de intención de voto para las presidenciales, en las que Jair Bolsonaro buscará su reelección.

“Es perfectamente posible que dos fuerzas con proyectos diferentes, pero con los mismos principios, se unan en un momento de necesidad del pueblo. Agradezco a los compañeros de PSB”, afirmó Lula.

Según sostuvo el ex mandatario, se necesitará su “experiencia y la experiencia de Alckmin para reconstruir el país, hablando con toda la sociedad brasileña”.

“Tenemos que demostrarle a la sociedad brasileña que este país necesita amor, no odio, necesita un trabajo, no un arma. Hoy le estamos dando una demostración muy fuerte a Brasil”, sentenció.

La decisión fue formalizada en una carta a Lula ya la presidenta del PT, diputada federal Gleisi Hoffmann (PR). En la carta, el PSB dice que Brasil atraviesa una crisis sin precedentes y que solo una candidatura podría entregar a la población lo que “exige”.

“Estamos absolutamente convencidos de que esta boleta es la que se consolidará con las candidaturas de los compañeros Lula y Geraldo Alckmin”, dice la carta del PSB.

Exgobernador de San Pablo, Alckmin es un político conservador que estuvo durante años enfrentado a Lula. Incluso facilitó desde la administración paulista las manifestaciones a favor de la destitución de la ex presidenta Dilma Rousseff. Hoy, sin embargo, ambos compartieron la mesa principal en el anuncio.

Alckimin tuvo que afiliarse al PSB para sumarse a la fórmula. El acercamiento al paulista tuvo una resistencia de un ala minoritaria, más a la izquierda, la decisión ya fue tomada y negociada incluso antes de que Alckmin se afiliara al PSB, partido del que se había alejado.

En entrevista con la cadena de radio T, Lula se refirió a la histórica oposición entre Lula y Alckmin y afirmó que «las personas cambian» y que Brasil «también cambió»: «Yo cambié, Alckmin cambió y Brasil cambió. Yo era el oponente de Alckmin, no un enemigo. Feliz era Brasil que tenía una disputa entre dos partidos democráticos, porque había un debate civilizado, sobre un programa de gobierno», dijo el ex presidente.

Según afirmó el ex presidente, su idea no es ser un candidato que solo represente las ideas de su partido, sino que lidere un “movimiento para reconstruir la democracia”. Además, agregó que Brasil necesita alguien que pueda armonizar el país, que «estimule la paz, la unión, el pequeño y micro empresariado. Esto es lo que Brasil necesita para convertirse en una gran nación», opinó Lula, argumentado la decisión de invitar a Alckmin a la fórmula presidencial.

El Destape Web


PSB indica Alckmin para ser vice na chapa com Lula

O PSB oficializou, na manhã desta sexta-feira (8), a indicação do nome do ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin como vice-presidente na chapa de Lula (PT) nas eleições presidenciais de 2022. O evento ocorre em um hotel na Zona Sul de São Paulo.

«Não temos qualquer dúvida de que é o companheiro Lula quem reúne as melhores condições para articular forças políticas amplas, capazes de dar à resistência democrática a envergadura que permitirá enfrentar e vencer o bolsonarismo», diz trecho da carta entregue pelo PSB ao PT.

Alckmin falou durante o evento. «Aqui foi bem explicitado o momento grave que nós estamos vivendo, na realidade não é hora de terrorismo, é hora de generosidade, grandeza politica, desprendimento e união. Política não é uma área de solitária, a força da política é centrípeta, nós vamos somar esforços aí pra reconstrução do nosso país», disse.

Logo depois, Lula confirmou que o PSB participará do processo para formular o plano de governo. “Importante saber que essa chapa, se ela for formalizada, não é só para disputar as eleições. Talvez ganhar as eleições seja mais fácil do que a tarefa de que teremos pela frente de recuperar esse país», afirmou o pré-candidato petista.

O PT começa a discutir a aliança formal entre Lula e Alckmin na próxima reunião virtual do Diretório Nacional, marcada para 14 de abril.

Porém, a formalização da aliança para efeitos estatutário e de registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deve ocorrer apenas em 4 e 5 de junho, quando está marcado o Encontro Nacional da sigla.

Nessa data, o PT também vai ratificar as alianças do partido nos Estados, segundo a assessoria da legenda.

O encontro marca a pré-campanha de Lula.

Além do ex-presidente Lula e de Geraldo Alckmin, participam do evento o presidente do PSB, Carlos Siqueira, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, o ex-prefeito de SP, Fernando Haddad (PT), além do ex-governador de SP, Márcio França (PSB).

No contexto de negociação para a disputa presidencial deste ano, Alckmin e Lula apareceram juntos pela primeira vez no final de 2021, em jantar organizado por grupo de advogados em São Paulo.

Em 2006, os dois se enfrentaram no segundo turno da eleição presidencial. Lula foi reeleito para o segundo mandato.

Histórico

Alckmin se filiou em 23 de março ao PSB. No primeiro discurso após a filiação, o ex-governador de São Paulo defendeu o apoio do partido à candidatura de Lula e disse que o petista é, hoje, «aquele que melhor reflete o sentimento de esperança do povo brasileiro».

O ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad e o ex-governador do estado Marcio França (PSB) foram os principais articuladores da aliança Alckmin e Lula.

Trajetória de Alckmin

Um dos fundadores do PSDB, Alckmin deixou o partido no final de dezembro de 2021, após mais de 33 anos de trajetória na legenda.

Na ocasião, afirmou que era um “tempo de mudança” e “hora de traçar um novo caminho”.

Formado em medicina, ingressou na política há 50 anos e, neste período, atuou em diversas funções: foi vereador, prefeito de Pindamonhangaba, deputado estadual, deputado federal, vice-governador e governador de São Paulo.

Alckmin disputou a Presidência da República duas vezes. Em 2006, quando perdeu no segundo turno para o ex-presidente Lula, e em 2018, quando ficou na quarta colocação, atrás de Jair Bolsonaro, Fernando Haddad e Ciro Gomes.

G1 Globo

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