Eduardo Bolsonaro dice que Gabriel Boric hará de Chile una Venezuela «a lo Maduro»
Hijo de Bolsonaro asegura que Gabriel Boric hará de Chile una Venezuela «a lo Maduro»
El diputado brasileño Eduardo Bolsonaro, hijo del mandatario Jair Bolsonaro, sugirió este miércoles que el presidente electo de Chile, Gabriel Boric, llevará a su país a una situación similar a la que Venezuela llegó con Nicolás Maduro.
El diputado, muy cercano al ultraderechista José Antonio Kast, aún no se había pronunciado directamente sobre el resultado de la segunda vuelta electoral.
Respecto de estas elecciones presidenciales en Chile, su padre y el Gobierno brasileño mantienen hasta día de hoy un absoluto silencio.
Este miércoles, sin embargo, el legislador publicó algunos mensajes en sus redes sociales sobre el asunto.
Eduardo Bolsonaro por triunfo de Boric
“Permítanme no opinar, pero sí relatar algunos hechos sobre Gabriel Boric, 35 años, para que conozcamos mejor al presidente electo de Chile”, escribió el diputado brasileño, de 37 años.
“Desde la escuela secundaria, en 1999, milita como líder estudiantil. Abandonó la facultad de Derecho para ‘dedicarse a la política»”, agregó con cierta ironía, para añadir que “colaboró en las agitaciones de 2019 en Chile, que tuvieron mucha violencia, destrozos e incendios”.
🇨🇱 Permitam-me não opinar, mas apenas relatar alguns fatos sobre Gabriel Boric, 35 anos, para que conheçamos melhor o presidente eleito do Chile.
Desde o ensino médio,1999, milita como líder estudantil. Abandonou a faculdade de Direito para “dedicar-se à política”.
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— Eduardo Bolsonaro🇧🇷 (@BolsonaroSP) December 22, 2021
Eduardo Bolsonaro también publicó algunos antiguos mensajes en los que Boric elogiaba a Nicolás Maduro y la calurosa felicitación que recibió del líder venezolano el pasado domingo .
Además, sugirió que Chile seguirá ahora un camino similar al de la llamada Revolución Bolivariana.
Reforzó su idea citando que, tras la elección de Boric, el pasado lunes “la bolsa (chilena) llegó a caer un 8 %”. Además, agregó que el dólar alcanzó su mayor valor en ese país “desde el inicio de la pandemia”.
Omitió, sin embargo, que tras ese impacto inicial, los mercados chilenos comenzaron a retomar la estabilidad, y, aunque operaban por debajo de índices anteriores a las elecciones, dejaron el terreno negativo ya en la jornada del martes.
Colaborou nas agitações de 2019 no Chile que tiveram muita violência, quebra-quebra e incêndios.
Ele também disse que “se o Chile foi o auge do liberalismo na América Latina, também será seu cemitério”.
— Eduardo Bolsonaro🇧🇷 (@BolsonaroSP) December 22, 2021
Eduardo Bolsonaro compara Boric com Chávez e Maduro
Eduardo Bolsonaro (foto) já elogiou o candidato da extrema direita, que perdeu a eleição para Boric Poder360 22.dez.2021 (quarta-feira) – 15h22
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) usou as redes sociais nesta 4ª (22.dez.2021) para criticar a eleição de Gabriel Boric à Presidência do Chile. Na publicação, o congressista disse propostas econômicas de Boric se aproximam dos governos do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, e do ex-presidente venezuelano Hugo Chávez (1954-2013).
O filho do presidente afirmou que o chileno participou das manifestações de 2019, que marcaram a história do país e pediam melhorias na qualidade dos sistemas previdenciário, de pensões, saúde e educação.
Além disso, Eduardo disse que a economia do Chile pode ser comprometida com Boric no poder, citando, como exemplo, o fato de a bolsa de valores ter caído e o dólar registrar alta logo depois da eleição do chileno.
“Ele também disse que ‘se o Chile foi o auge do liberalismo na América Latina, também será seu cemitério’. Para tanto ele pretende aumentar o tamanho do Estado com mais tributos que, segundo ele, serão revertidos no Estado de bem-estar social chileno. Algo muito parecido com o que prometiam Chávez e Maduro.”
Gabriel Boric, 35, venceu as eleições chilenas no último domingo (19.dez.2021). O candidato da esquerda teve 55,1% dos votos e superou o seu opositor da extrema direita, José Antônio Kast, que perdeu com 44,82% dos votos no país. O adversário de Boric já foi elogiado por Eduardo Bolsonaro.
Ele também é um dos chefes de Estado mais jovens na história: só está atrás da primeira-ministra da Finlândia, Sanna Marin, que ocupou o cargo em 2019, aos 34 anos. O ex-premiê da Ucrânia, Oleksiy Honcharuk, assumiu com 35 anos. Boric assumirá com 36, em março –ele faz aniversário em 11 de fevereiro.