7-S en Brasil | Gremios y movimientos sociales marcharán en más de 80 ciudades contra Bolsonaro

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Mais de 80 atos em defesa da democracia estão marcados para 7 de setembro

Mobilizações organizadas por centrais sindicais serão um contraponto aos atos antidemocráticos no dia 7 de setembro. Junto a movimentos sociais e partidos políticos, a Central Única dos Trabalhadores (CUT) chamou os trabalhadores para estarem nas ruas em favor da democracia e contra o presidente Bolsonaro.

As manifestações, marcadas por meio das hashtags #ForaBolsonaro e #7S ocorrerão ao mesmo tempo que o Grito dos Excluídos, um ato que tradicionalmente acontece no dia 7 de setembro em todo o País. Cerca de 80 cidades já confirmaram as manifestações, sendo que outras ainda estão se organizando.

A pauta do #7S será «contra o autoritarismo genocida de Bolsonaro» e «por direitos», segundo nota da CUT. Os movimentos que compõem as frentes Brasil Popular e Povo sem Medo também estarão presentes.

7 de setembro contra a carestia
Outro ponto importante levantado pela CUT sobre a pauta das manifestações é a carestia. Os manifestantes pedem mais empregos com direitos e renda e o fim do aumento dos preços dos alimentos e combustíveis. A luta contra as privatizações e a Reforma Administrativa (PEC 32) prosseguem.

«Todas as ações deste governo contribuem para mergulhar o país em uma crise social e econômica cada vez mais profunda e atacam severamente os direitos dos trabalhadores», critica Sérgio Nobre, presidente da CUT.

Reconta aí


Jair Bolsonaro vetó la norma que castiga la difusión de noticias falsas

El presidente brasileño, Jair Bolsonaro, sancionó este miércoles una ley aprobada por el Congreso que revocó normas de seguridad vigentes desde la dictadura militar (1964-1985), pero vetó un artículo que sancionaba la difusión de noticias falsas.

El veto fue decidido en momentos en que Bolsonaro es objeto de una investigación abierta por la Corte Suprema precisamente sobre la propagación masiva de información falsa en relación al sistema de votación electrónica que Brasil adoptó en 1996, sobre el cual afirma que es “fraudulento” pese a que admite no tener cómo probarlo.

Según la explicación del Gobierno, la decisión se fundamenta en que el texto aprobado por el Congreso no aclara debidamente si será sancionado solo quien “genera la información” o también aquellos que, en el caso de las redes sociales, la comparten y replican.

La nueva legislación, aprobada en el Parlamento el mes pasado, revocó y suplantó la llamada Ley de Seguridad Nacional, impuesta en 1983 por el régimen militar y que fue utilizada por la dictadura para perseguir opositores.

El texto aprobado en las cámaras también tipificó los crímenes contra las instituciones democráticas y los llamados atentados a la soberanía, como traición, espionaje, intento de golpe de Estado, interrupción del proceso electoral, violaciones del derecho a la libre manifestación y la “difusión en masa de noticias falsas”.

Bolsonaro, un capitán de la reserva del Ejército y líder de una ultraderecha nostálgica de la dictadura, se opuso a esa iniciativa, pero aun así aprobó la mayor parte del texto, salvo lo referido a las noticias falsas y a aumentos de penas para militares o policías que atenten contra el Estado de Derecho, también vetados.

En ese último caso, el Gobierno argumentó que ese aumento de las penas pudiera inhibir la represión a “manifestaciones violentas” y, además, censurar la “libre manifestación de pensamiento emanada de grupos más conservadores” de las Fuerzas Armadas.

Los vetos ahora serán analizados por el Parlamento, que como ya ha ocurrido en otras ocasiones puede derrumbar la decisión del gobernante para restituir y sancionar el texto original.

El pasado 10 de agosto, cuando fue aprobada la nueva ley, el mandatario encabezó un inusual desfile de blindados militares frente al palacio presidencial, que muchos interpretaron como una “presión” al Parlamento, que ese mismo día rechazó un proyecto del Gobierno para la reimplantación del voto impreso, junto con el electrónico.

La sanción de la nueva ley, con los vetos citados, ocurre en momentos en que el bolsonarismo refuerza la convocatoria para unas masivas manifestaciones previstas para el próximo 7 de septiembre, en coincidencia con el día de la Independencia de Brasil.

Los grupos más radicales instan a una “intervención militar” que clausure el Parlamento y la Corte Suprema pero mantenga en el poder a Bolsonaro, quien ha intentado bajarle el tono a esos llamamientos y pide manifestarse por la “libertad” y en defensa de los “valores conservadores”, como la “familia, la propiedad privada y Dios”.

Infobae


Interação de policiais com conteúdos bolsonaristas dispara às vésperas do 7 de setembro

Um levantamento produzido pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública aponta que cada vez mais policiais manifestam-se publicamente ou interagem nas redes sociais com conteúdos ligados às principais bandeiras do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Segundo o estudo, a presença de profissionais das forças de segurança em redes bolsonaristas no digital aumentou 27% de 2020 a 2021.

O aumento ocorreu com mais intensidade entre os praças (agentes de baixa patente, incluindo soldados, cabos, sargentos e subtenentes) da Polícia Militar. A pesquisa aponta que 51% são bolsonaristas, o que representa crescimento de dez pontos percentuais em relação aos 41% em 2020.

O relatório do Fórum Brasileiro de Segurança Pública mostra ainda que 30% dos praças tem interações com conteúdos classificados como «radicais». O percentual era de 25% no ano passado. Considerando os oficiais de alta patente, a adesão ao bolsonarismo chega a 44% da tropa. O percentual que interage com conteúdos «radicais» era de 17% no ano passado.

A pesquisa foi realizada a partir da extração de uma amostra estatisticamente representativa de 651 usuários no Facebook e Instagram com cargos em instituições policiais, garantindo um nível de confiança de 95% e 3% de margem de erro em relação ao universo extraído dos oficiais que constam nos Portais da Transparência.

7 de setembro

O levantamento foi publicado às véspera das manifestações de 7 de setembro, convocados pelo chefe do Executivo. A presença de policiais no ato tem sido alvo de tensão desde o início da semana passada, quando um coronel da Polícia Militar de São Paulo foi afastado após declarar apoio ao ato nas redes sociais.

As publicações do oficial Aleksander Lacerda favoráveis à manifestação e que foram punidas pelo governador João Doria (PSDB) desencadearam uma série de posicionamentos, de governadores a associações que reúnem policiais da ativa e da reserva.

O Brasil de Fato apontou, em reportagem publicada na semana passada, com entrevista do tenente-coronel da reserva Adilson Paes de Souza, que agentes que apoiarem atos antidemocráticos podem ser expulsos da corporação baseado em normas do regimento interno.

Policiais aposentados

Em 25 de agosto, o Brasil de Fato mostrou que agentes da reserva da Polícia Militar do Estado de São Paulo têm usado as redes sociais para difundir a ideia de que as manifestações em apoio ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido), marcadas para 7 de setembro, têm o apoio de integrantes da corporação.

Os policiais aposentados ludibriam a audiência no Facebook e no Twitter com fotos vestindo farda da PM e com suas patentes na descrição dos perfis. Eles escondem, contudo, que não pertencem ao quadro atual de funcionários da polícia.

A aposentadoria garante proteção aos posicionamentos político-partidários feitos pelos oficiais, já que apenas os policiais da ativa são proibidos regimentalmente de fazer manifestações públicas representando a corporação.

Essas movimentações dos policiais preocupam Rafael Alcadipani, pesquisador do Fórum Brasileiro de Segurança Pública e professor de gestão pública da Fundação Getúlio Vargas (FGV), que comentou o caso em entrevista ao Brasil de Fato na última segunda-feira (23).

“Eu acredito que nunca estivemos tão próximos de um motim bolsonarista. Eu acredito que, infelizmente, existe uma grande adesão dentro das polícias, nas diferentes hierarquias, às ideias do Bolsonaro. Eu não sei até que ponto isso não pode gerar uma ruptura”, explica Alcadipani.

Brasil de Fato


‘Alguém já me viu brigando com alguma instituição?’, pergunta Bolsonaro

São Paulo – Apesar da promessa de se moderar, feita ao Centrão quando levou o senador Ciro Nogueira (PP-PI) à Casa Civil, Jair Bolsonaro não se emenda. Pouco depois do pronunciamento do presidente do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux, alertando manifestantes que pretendam ameaçar a democracia no 7 de setembro, o presidente respondeu com ironia: “Alguém já me viu brigando com algum poder, alguma instituição?” Fora os ataques costumeiros em seu cercadinho, há duas semanas o próprio presidente protocolou no STF um pedido de impeachment contra o ministro Alexandre de Moraes. O pedido não prosperou, mas foi feito.Nesta quinta-feira (2), após reunião com governadores, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), que preside o Congresso Nacional, também deu um recado. Ele apoiou o Segundo Manifesto dos Mineiros ao Povo Brasileiro.

O documento foi assinado por cerca de 300 “cidadãos” em defesa da democracia, e reúne grandes empresários de Minas Gerais ligados, principalmente, ao comércio. Foi uma resposta de Pacheco a Bolsonaro, que ontem disseminou em suas redes outro manifesto mineiro, da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg). A entidade, em apoio ao governo, protestou contra o que chama de “exacerbação” do STF em sua ofensiva contra mentiras nas redes bolsonaristas.

São Paulo – Apesar da promessa de se moderar, feita ao Centrão quando levou o senador Ciro Nogueira (PP-PI) à Casa Civil, Jair Bolsonaro não se emenda. Pouco depois do pronunciamento do presidente do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux, alertando manifestantes que pretendam ameaçar a democracia no 7 de setembro, o presidente respondeu com ironia: “Alguém já me viu brigando com algum poder, alguma instituição?” Fora os ataques costumeiros em seu cercadinho, há duas semanas o próprio presidente protocolou no STF um pedido de impeachment contra o ministro Alexandre de Moraes. O pedido não prosperou, mas foi feito.Nesta quinta-feira (2), após reunião com governadores, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), que preside o Congresso Nacional, também deu um recado. Ele apoiou o Segundo Manifesto dos Mineiros ao Povo Brasileiro.

O documento foi assinado por cerca de 300 “cidadãos” em defesa da democracia, e reúne grandes empresários de Minas Gerais ligados, principalmente, ao comércio. Foi uma resposta de Pacheco a Bolsonaro, que ontem disseminou em suas redes outro manifesto mineiro, da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg). A entidade, em apoio ao governo, protestou contra o que chama de “exacerbação” do STF em sua ofensiva contra mentiras nas redes bolsonaristas.

“Democracia não pode ser ameaçada”
“A ruptura pelas armas, pela confrontação física nas ruas, é sinônimo de anarquia, que é antônimo de tudo quanto possa compreender uma caminhada serena, cidadã e construtiva. A democracia não pode ser ameaçada, antes, deve ser fortalecida e aperfeiçoada. O que se pretende provocar é outro tipo de ruptura: a ruptura através das ideias e da mudança de comportamentos em todas as dimensões da vida”, afirmam os signatários do Manifesto dos Mineiros ao Povo Brasileiro, entre os quais Salim Mattar. Trata-se do presidente da Localiza, que foi secretário de Desestatização do atual governo, e um dos principais articuladores empresariais da eleição de Bolsonaro.

Eles afirmam que seu objetivo “é construir (na verdade, reconstruir) um projeto de Nação para o Brasil, dando sentido novo ao que seja patriotismo, de modo a fazer do povo brasileiro uma gente mais feliz e colocando o Brasil como Nação altiva, livre e democrática no concerto das Nações”.

ntem, ao final da sessão do Senado, Pacheco saudou o “Segundo Manifesto dos Mineiros ao Povo Brasileiro”, por ser “assinado por cidadãos, pessoas naturais – e não pessoas jurídicas, nem entidades”. Mas enalteceu “sobretudo” o fato de a carta ser dedicada “à preservação da democracia no nosso país”, em clara alusão ao documento bolsonarista da Fiemg. E ao mesmo tempo remetendo ao Manifesto dos Mineiros, de 1943, assinado por “pessoas físicas” da elite política e liberal do estado, contra o Estado Novo.

“Brasil está em paz”
No discurso em que responde Fux, o “chefe da Nação” diz acreditar que “o Brasil está em paz”. “Está faltando uma ou outra autoridade reconhecer que extrapolou e trazer a paz para o Brasil”, afirmou. Apesar de mencionar a paz, especulações dão conta de que o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, teria pedido demissão. Em entrevista coletiva, o ministro negou a informação, divulgada por um site. “Eu não sei a quem interessa essa indústria de boatos”, afirmou Queiroga. “Eu nem pedi demissão, nem vou pedir demissão, vou ficar até o dia em que o presidente da República entender que eu sou útil”, garantiu.

Bolsonaro tem adotado posição de ataque ante a crescente queda de sua popularidade. Pesquisa do PoderData, realizada entre segunda e quarta-feira, informa que a aprovação do governo caiu 4 pontos percentuais, para 27%, índice mais baixo já registrado pelo instituto. Já os que desaprovam são quase dois terços dos pesquisados, 63%.

Até quando?
Analistas costumam dizer que não se sabe até quando o Centrão pagará o preço de sustentar Jair Bolsonaro e seu governo. Desde o ano passado, o meio jurídico já questionava se o presidente teria “pleno conhecimento das suas faculdades mentais”. No terceiro ano de mandato, com popularidade em queda, tensões institucionais e quase 600 mil mortos pela pandemia de covid-19, ele parece desafiar mais e mais a paciência dos apoiadores que ainda lhe restam no meio político.

RBA

 

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