Brasil | Comisión Investigadora ordena arresto del exdirector de logística del Ministerio de Salud

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Omar Aziz manda prender ex-diretor de logística do Ministério da Saúde por mentir na CPI

O presidente da CPI da Covid, senador Omar Aziz (PSD-AM), deu ordem de prisão ao ex-diretor de Logística do Ministério da Saúde Roberto Ferreira Dias. Segundo Aziz, o depoente cometeu perjúrio e a paciência com mentiras na comissão acabou. A ordem foi dada à Polícia Legislativa. “Não aceito mais chacota com a CPI”, disse Aziz. Ele negou argumentação dos senadores Alessandro Vieira (Cidadania-SE) e Otto Alencar (PSD-AM), que pediram que reconsiderasse. “A gente vai dar prisão e não pôs um general na cadeia”, disse Vieira, em referência ao ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello. Otto Alencar (PSD-BA) também pediu reconsideração com o mesmo argumento. Mas Aziz rejeita os apelos e manda prender o ex-diretor no momento em que encerra a sessão, às 17h50.

“Ele vai ser recolhido agora pela polícia do Senado. Ele está mentindo desde a manhã, dei chance para ele o tempo todo. Pedi por favor, pedi várias vezes. E tem coisas que não dá para… os áudios que nós temos do Dominguetti são claros”, afirmou o presidente da comissão. “Ele está sendo preso por mentir, por perjúrio, e se eu estiver cometendo abuso de autoridade, que a advogada dele ou qualquer outro senador me processe.”

Roberto Ferreira Dias foi nomeado diretor de Logística do Ministério da Saúde por influência do Centrão, que tem o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR) como um dos mais influentes. Mas acabou exonerado em 29 de junho. Foi depois da denúncia de que teria pedido propina de US$ 1 por dose para autorizar compra da vacina AstraZeneca pelo governo federal. Ele nega a acusação. E chegou a afirmar que seu encontro com o policial Luiz Paulo Dominghetti ocorreu por “incidente”, em um shopping de Brasília para onde teria ido “apenas tomas um chope“.

Rede Brasil Atual


Bolsonaro diz que pode não aceitar o resultado de 2022 e volta a mentir sobre eleições de 2014

O presidente Jair Bolsonaro voltou a mentir sobre as eleições no Brasil e a sinalizar que não aceitará o resultado do pleito presidencial de 2022, caso o País não adote o sistema que ele defende, com a impressão do voto após registro na urna.

“Eles vão arranjar problemas para o ano que vem. Se esse método continuar aí, sem a contagem pública, eles vão ter problemas. Porque algum lado pode não aceitar o resultado, e esse algum lado obviamente é o nosso lado. Queremos transparência, o voto auditável”, disse o presidente em entrevista nesta quarta-feira 7 à Rádio Guaíba.

Sem apresentar quaisquer evidências, o ocupante do Palácio do Planalto também tornou a afirmar que Aécio Neves (PSDB) teria derrotado Dilma Rousseff (PT) nas eleições de 2014.

“Eu vou mostrar para vocês como foi o 2º turno de 2014. Vocês vão ter uma surpresa. Vou adiantar: o nosso levantamento, feito por gente que entende do assunto e esteve presente lá dentro, garante que sim [Aécio foi eleito]. E o que eu vi é que está comprovada a fraude de 2014. O Aécio foi eleito em 2014”, insistiu.

Carta Capital


Suspensão do mandato do bolsonarista Daniel Silveira é aprovada na Comissão de Ética da Câmara

O Conselho de Ética da Câmara aprovou nesta quarta-feira (7), por 12 votos a 8, a suspensão do mandato do deputado bolsonarista Daniel Silveira (PSL-RJ) por seis meses. O parecer do relator, deputado Fernando Rodolfo (PL-PE), seguirá agora para análise pelo Plenário da Câmara. Para ser aprovado, o parecer depende de 257 votos, em votação aberta.

Deputados da oposição tentaram aprovar a cassação, mas não conseguiram votos suficientes. Por discordarem da pena atribuída pelo relator, cinco partidos (PSB, PSDB, PT, Psol e Novo) apresentaram votos em separado, todos recomendando que Silveira fosse punido com a pena máxima: a cassação de mandato. Com a aprovação do parecer do relator, os votos em separado acabaram prejudicados.

A defesa foi notificada oficialmente da decisão pelo presidente do colegiado, deputado Paulo Azi (DEM-BA), no entanto, abriu mão do recurso à Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

De acordo com a Agência Câmara, os advogados de Silveira defenderam o parecer, mesmo considerando a suspensão por seis meses “excessiva”. O advogado Samuel Pinheiro alegou que não houve quebra de decoro por parte de Silveira.

“O deputado não feriu o decoro e não colocou em xeque a credibilidade da instituição Câmara dos Deputados”, disse. Ele defendeu a substituição da pena por censura ou advertência, a fim que o caso não abra “precedente perigoso”.

Daniel Silveira responde a nove representações no Conselho de Ética da Câmara, seis delas relacionadas ao vídeo do dia 3 de fevereiro e o caso que julgado hoje é o mais grave, envolvendo os duros ataques que o parlamentar fez a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), até com ameaças físicas, além de defesa do AI-5. O AI-5 foi o ato mais duro da ditadura civil-militar implementada no país em 1964.

Asilo Político

De acordo com reportagem do portal Metrópoles, Daniel Silveira solicitou asilo político para quatro embaixadas e todas recusaram o pedido. Segundo a defesa do parlamentar, três solicitações foram para países europeus e uma para a representação de um país asiático.

Uma determinação do ministro do Supremo, Alexandre de Moraes, responsável pelos inquéritos que apuram denúncias contra o parlamentar, deu a defesa do deputado 48 horas para explicar ao STF porque o parlamentar teria solicitado asilo diplomático a quatro países.

Brasil de Fato


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