Brasil | Más de 12 mil artistas y trabajadores de la cultura lanzan manifiesto por el impeachment contra Bolsonaro

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Com mais de 12 mil assinaturas, artistas lançam manifesto pelo impeachment de Bolsonaro; veja como foi a live

Mais de 12 mil artistas e demais trabalhadores da Cultura do Brasil, de vários segmentos, linguagens, regiões e perfis, lançaram nesta segunda MANIFESTO pelo impeachment de Jair Messias Bolsonaro.

“Artistas Pelo Impeachment” foi lançado publicamente e está aberto à adesão de toda a população brasileira.

Para aderir à PETIÇÃO PÚBLICA clique aqui

Abaixo a íntegra do manifesto.

Artistas pelo Impeachment

Quando o Titanic afundou, em 1912, a humanidade perdeu 1.500 vidas numa única noite.

A catástrofe, por suas gigantescas dimensões, é lembrada até hoje. Já nos ataques ao World Trade Center e ao Pentágono, em 11 de setembro, perdemos 2.996 vidas. Ambas, catástrofes de repercussão mundial.

Atualmente assistimos, de maneira estranhamente naturalizada a um número maior de perdas diárias.

Se pudessem ser enfileirados, os mortos pela COVID-19, apenas no Brasil, formariam um inacreditável corredor capaz de cobrir uma vez e meia a distância entre a Terra e a Lua.

Estamos no epicentro mundial da Pandemia e seguimos em clara progressão. Os números do mês de abril ultrapassaram todas as métricas mundiais e a tendência é de piora no quadro. Todos os dias o país afunda, desaba, morre sufocado.

O comandante deste barco que naufraga, e segue em direção aos recifes, tem nome e sobrenome conhecidos: Jair Messias Bolsonaro.

Diversas medidas poderiam ter sido tomadas para reduzir o número de mortes, mas não foram.

A estratégia seguiu direção contrária. O descaso e a negação das conquistas cientificas continuam sendo incentivados. Com isto aumenta a cada dia o número de vidas humanas perdidas.

Ou seja, vivemos sob a tutela de um governo criminoso que, por diligência engendrada e condução irracional da crise sanitária, causa um número de óbitos muito superior ao que seria o inevitável.

E a pergunta feita todos os dias por milhares de brasileiros estarrecidos – já que nesse momento a soma de mortes diárias supera os nascimentos – é: O que estamos esperando? O Brasil tem instrumentos para começar a estancar esta mortandade, de imediato.

Para a atual tragédia há um remédio. O impeachment! Já enfrentamos diversas lutas inomináveis na história. Vencemos várias delas através de um instrumento único e fundamental: a participação popular que pressupõe a democracia.

O descaso e a ineficiência do governo no combate à pandemia são motivo mais do que suficientes para um pedido de impeachment, mas não os únicos. Muitas das ações anti republicanas do atual mandatário também devem ser levadas em consideração.

A atual condução da política econômica, por exemplo, tem levado milhões de pessoas em estado de vulnerabilidade a buscar formas de sobrevivência nas ruas, sendo expostas à pandemia de forma cruel.

Eis a verdade. A política do atual governo as enxerga como pessoas descartáveis.

A democracia, hoje, não é uma abstração, é uma afirmação da cidadania e uma convocação à vida.

O Congresso Nacional tem em seu poder mais de CEM PROCESSOS de impeachment aguardando apreciação.

Nós convidamos a nação brasileira a um PLEITO ÚNICO, urgente e fundamental para que tenhamos a possibilidade de enxergar um futuro através da discussão pública e ampla do processo de impugnação do atual mandato da presidência da república.

O presidente da Câmara e os congressistas têm que colocar em discussão imediata o assunto, já que este é o desejo maior de grande parte da sociedade brasileira.

Não podemos mais assistir impassíveis a essas manobras macabras e irresponsáveis que nos fazem perder, diariamente, milhares de vidas humanas para a Covid-19 através de calculado genocídio. I

sto posto, nós infra-assinados, NOS JUNTAMOS A TODOS OS PEDIDOS DE IMPEACHMENT agora em tramitação no Congresso Nacional. Na certeza de que a representação legislativa cumpra a vontade popular.

“Tenho sangrado demais, tenho chorado pra cachorro, ano passado eu morri, mas esse ano eu não morro…” Belchior

Assinam esta carta:

Adriana Monteiro – Assessoria de Imprensa Cultural
Afonso Tostes – Artista Plástico
Ailton Graça – Ator
Ailton Krenak – Escritor e Ativista Direitos Indígenas
Alain Fresnot – Cineasta
Alexandre Cioletti – Ator
Aline Fanju – Atriz
Amir Haddad – Encenador
Ana Kfouri – Atriz e Encenadora
Ana Rosa Tendler – Produtora
Anderson Negreiros – Ator
Andre Cortez – Arquiteto e cenógrafo
Andrea Beltrão – Atriz
Andrea Dantas – Atriz
Angela Rebello – Atriz
Ângelo Antônio – Ator
Anna Muylaert – Cineasta
Anna Sofia Soares – Produtora
Antônio Pitanga – Ator
Arícia Mess – Cantora e Compositora
Arlindo Lopes – Ator
Augusto Madeira – Ator
Beatriz Seigner – Cineasta
Bel Teixeira – Atriz
Bia Lessa – Atriz e Encenadora
Bruno Capinan – Cantor e Compositor
Cabelo – Artista Plástico
Cacá Carvalho – Ator e Diretor Teatral
Cacá Machado – Compositor
Caco Ciocler – Ator e Encenador
Caetano Gotardo – Cineasta
Camila Márdila – Atriz
Camila Pitanga – Atriz
Carmen Silva – Atriz, Liderança MSTC
Cecília Boal – Presidente do Instituto Augusto Boal
Celso Frateschi – Ator, Dramaturgo e Encenador
Chico Buarque de Hollanda – Cantor, Compositor e Escritor
Chico César – Cantor e Compositor
Cibele Forjaz – Encenadora e Docente
Cibele Santa Cruz – Diretora de Elenco
Clarissa Kiste – Atriz
Cláudia Abreu – Atriz
Cláudia Barral – Dramaturga, Poeta e Psicanalista
Claudia Missura – Atriz
Claudia Priscila – Cineasta
Claudia Shapira – Encenadora, Dramaturga e Figurinista
Claudio Mendes – Ator
Claudius Ceccon – Cartunista
Cristina Pereira – Atriz
Daniel Dantas – Ator
Daniela Thomas – Cineasta
Danilo Cesar – Historiador e Produtor Cultural
Danilo Grangheia – Ator
Denise Fraga – Atriz
Débora Bloch – Atriz
Débora Duboc – Atriz
Débora Lamm – Atriz e Encenadora
Diógenes Muniz – Documentarista
Dira Paes – Atriz
Djamila Ribeiro – Filósofa e escritora
Drica Moraes – Atriz
Dudu Bertholini – Stylist
Eduardo Moscovis – Ator
Elena Nikitina – Artista Plástica
Eliane Brum – Escritora e Jornalista
Eliane Café – Cineasta
Elias Andreato – Ator
Ellen Oléria – Cantora
Eloisa Elena – Atriz
Emílio de Mello – Ator e Encenador
Emicida – Rapper e Empresário
Enrique Díaz – Ator e Encenador
Eric Nepomuceno – Escritor
Eryk Rocha – Diretor de Cinema
Eugênio Lima – DJ e Diretor
Evandro Fioti – Artista e Empresário
Fabiana Winits – Diretora de TV
Fabio Mazzoni – Produtor Cultural
Fabio Rezende – Ator e Encenador
Fabrício Boliveira – Ator
Felipe Hirsch – Encenador
Felipe Rocha – Ator e Encenador
Fellipe Barbosa – Cineasta
Fernando Bonassi – Escritor
Fernando Nitsch – Ator e Encenador
Francis Hime – Compositor e Músico
Francisco Gil – Músico
Gabriela Carneiro da Cunha – Atriz
Georgette Fadel – Atriz e Encenadora
Gisele Fróes – Atriz
Guilia Gam – Atriz
Glória Menezes – Atriz
Gregório Duvivier – Escritor e Ator
Guilherme Cesar – Roteirista e Produtor Audiovisual
Guilherme Weber – Ator e Encenador
Guilherme Wisnik – Arquiteto
Gustavo Machado – Ator
Gustavo Vinagre – Cineasta
Heitor Goldfluss – Ator e Encenador
Heloisa Passos – Cineasta
Inez Viana – Atriz e Encenadora
Isabel Gomide – Atriz
Irandhir Santos – Ator
Ivan Lins – Cantor e Compositor
Jeferson De – Cineasta
Jefferson Miranda – Encenador
João Velho – Ator
José Celso Martinez Corrêa – Ator e Encenador
José Miguel Wisnik – Músico e Ensaísta
Julia Lemmertz – Atriz
Kiko Goifman – Cineasta
Kiko Mascarenhas – Ator
Laís Bodanzky – Cineasta
Laura Vinci – Artista Plástica
Leonardo Netto – Ator, Dramaturgo e Encenador
Letícia Lima – Atriz
Letícia Sabatella – Atriz
Liniker – Cantora
Linn da Quebrada – MC
Lu Maza – Dramaturga e Diretora
Lui Seixas – Ator
Luaa Gabanini – Atriz, MC e Performer
Luah Guimarães – Atriz
Lucas Afonso – Poeta e escritor
Lucia Helena Gayotto – Diretora Vocal e Atriz
Lucia Koranyi – Ilustradora
Luciano Chirolli – Ator e Encenador
Luiz André Cherubini – Ator e Encenador
Luís Miranda – Ator
Luiz Henrique Nogueira – Ator
Luiz Zerbini – Artista Plástico
Luz Ribeiro – Poeta e escritora
Malfeitora (Helen Sousa) – Criadora e tatuadora
Malu Galli – Atriz
Marcelo Drummond – Ator e Encenador
Marcelo Marcus Fonseca – Ator e Encenador
Marcello Airoldi – Ator e Encenador
Marcia Rubin – Bailarina e coreógrafa
Márcia Tiburi – Profa. de Filosofia, Escritora, Artista Visual
Márcio Boaro – Encenador e Dramaturgo
Márcio Abreu – Ator e Encenador
Marco Ricca – Ator e Encenador
Marco Antonio Rodrigues – Encenador e Docente
Marcos Palmeira – Ator
Maria Augusta Ramos – Cineasta
Maria Bopp – Atriz
Maria Flor – Atriz
Maria Luisa Mendonça – Atriz
Maria Rita Kehl – Escritora e Psicanalista
Mariana Lima – Atriz
Marianna Lima – Cantora Lírica
Marieta Severo – Atriz
Mariza Leão – Produtora audiovisual
Mart’nália – Cantora
Matheus Nachtergaele – Ator
Maurício Farias – Diretor de TV
Mawusi Tulaní – Atriz
Mini Kerti – Diretora e Produtora
Miwa Yanaguizawa – Atriz e Encenadora
Mônica Iozzi – Atriz
Mônica Raphael – Atriz
Olívia Hime – Cantora
Osmar Prado – Ator
Oswaldo Faustino – Jornalista e Escritor
Otávio Muller – Ator
Otto Jr – Ator
Pascoal da Conceição – Ator
Patricia Pillar – Atriz
Paula Lavigne – Produtora Musical
Paula Sacchetta – Documentarista
Paulo Betti – Ator
Paulo Flores – Ator e Encenador
Preta Ferreira – Atriz, Cantora, Liderança MSTC
Raul Mourão – Artista Plástico
Renata Sorrah – Atriz
Renato Aroeira – Cartunista
Renato Borghi – Ator
Roberta Estrela D’Alva – Atriz-MC, Diretora e Slammer
Roberto Audio – Ator e Diretor
Roberto Lage – Encenador
Roberto Gonçalves de Lima – Produtor e distribuidor audiovisual
Rodolfo Vaz – Ator
Rudifran Pompeu – Ator, Encenador e Dramaturgo
Rubens Rewald – Cineasta
Ruy Guerra – Cineasta
Sérgio Mamberti – Ator
Sergio Roveri – Jornalista e Dramaturgo
Silvio Tendler – Cineasta
Sergio Siviero – Ator e Performer
Sônia Braga – Atriz
Stella Marini – Produtora
Tânia Farias – Atriz, Figurinista e Encenadora
Tarcísio Filho – Ator
Tarcísio Meira – Ator
Tati Lenna – Atriz e Encenadora
Thiago Bernardes – Arquiteto
Thiago Lacerda – Ator
Thiago Vasconcelos – Encenador
Toni Venturi – Cineasta
Tonico Pereira – Ator
Tuca Andrada – Ator
Vik Muniz – Artista Plástico
Vadim Nikitin – Dramaturgo
Yara de Novaes – Atriz
Zezé Polessa – Atriz

Vio Mundo


CPI da Covid quer investigar se presidente da Anvisa sofreu pressão de Bolsonaro para boicotar vacinas chinesa e russa

A CPI da Covid poderá quebrar o sigilo telefônico e telemático do presidente da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), Antonio Barra Torres, para verificar se ele sofreu pressão de Jair Bolsonaro para atrasar a análise do registro de vacinas.

O diretor da agência, que é contra-almirante da Marinha, falará nesta terça-feira (11) na comissão e também será questionado sobre o assunto, informa a Folha de S.Paulo.

Torres é aliado próximo de Bolsonaro, por isso haverá perguntas se ele sofreu algum tipo de pressão para acelerar ou retardar a análise do registro de vacinas e se ele já deixou o posicionamento ideológico contaminar alguma decisão.

Alguns senadores disseram que o processo de registro da Coronavac, desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, estará entre os questionamentos feitos ao presidente da agência reguladora, pois a vacina foi alvo de diversos ataques de Bolsonaro.

Haverá questionamentos também sobre a vacina russa Sputnik V. Senadores acreditam que a Anvisa está boicotando a aprovação do imunizante, que tem sido usado em diversos países.

Brasil 247


Brasil registra 1.018 mortes por Covid e chega a 423,4 mil na pandemia

O Brasil registrou 1.018 mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas, totalizando nesta segunda-feira (10) 423.436 óbitos desde o início da pandemia. Com isso, a média móvel de mortes nos últimos 7 dias chegou a 2.087. Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de -13%, indicando tendência de estabilidade nos óbitos decorrentes do vírus.

Os números estão no novo levantamento do consórcio de veículos de imprensa sobre a situação da pandemia de coronavírus no Brasil, consolidados às 20h desta segunda. O balanço é feito a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde.

Essa é a menor média móvel de mortes registrada desde 17 de março, quando ela estava em 2.031 — e em plena ascensão naquele momento.

Apenas um estado apresenta tendência de alta nas mortes: RR.

O país completa agora 55 dias seguidos com a média móvel acima dos 2 mil mortos por dia. Já são 110 dias no Brasil com a média móvel de mortes acima da marca de mil.

Veja a sequência da última semana na média móvel:

Terça (4): 2.361
Quarta (5): 2.329
Quinta (6): 2.251
Sexta (7): 2.158
Sábado (8): 2.131
Domingo (9): 2.092
Segunda (10): 2.083

Em casos confirmados, desde o começo da pandemia 15.214.030 brasileiros já tiveram ou têm o novo coronavírus, com 31.811 desses confirmados no último dia. A média móvel nos últimos 7 dias foi de 60.371 novos diagnósticos por dia. Isso representa uma variação de +7% em relação aos casos registrados em duas semanas, o que indica tendência de estabilidade também nos diagnósticos.

Sem queda significativa tanto em casos quanto em mortes, o país começa a observar a formação de um platô perigoso nas duas curvas, com os números permanecendo ainda muito altos.

Brasil, 10 de maio
Total de mortes: 423.436
Registro de mortes em 24 horas: 1.018
Média de novas mortes nos últimos 7 dias: 2.087 (variação em 14 dias: -13%)
Total de casos confirmados: 15.214.030
Registro de casos confirmados em 24 horas: 31.811
Média de novos casos nos últimos 7 dias: 60.371 por dia (variação em 14 dias: +7%)b

Estados

Em alta (1 estado): RR
Em estabilidade (10 estados): PR, RS, MG, RJ, SP, CE, MA, PB, PI e SE
Em queda (15 estados e o DF): SC, ES, DF, GO, MS, MT, AC, AM, AP, PA, RO, TO, AL, BA, PE e RN
Essa comparação leva em conta a média de mortes nos últimos 7 dias até a publicação deste balanço em relação à média registrada duas semanas atrás.

Vale ressaltar que há estados em que o baixo número médio de óbitos pode levar a grandes variações percentuais. Os dados de médias móveis são, em geral, em números decimais e arredondados para facilitar a apresentação dos dados.

Gazeta Web

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