Brasil | Renuncia el ministro de Defensa Fernando Azevedo e Silva

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El ministro de Defensa de Brasil anuncia su salida del gobierno

El ministro de Defensa de Brasil, el general de reserva Fernando Azevedo e Silva, anunció este lunes sorpresivamente su salida del gobierno, horas después de que el canciller, Ernesto Araújo, comunicara al presidente Jair Bolsonaro su decisión de renunciar.

Sumada a la del general Eduardo Pazuello al frente del Ministerio de Salud hace dos semanas, se trata de la tercera baja de un miembro clave del gobierno ultraderechista en la fase más aguda de la pandemia de coronavirus.

«Agradezco al Presidente de la República, a quien dediqué mi total lealtad a lo largo de estos más de dos años, por la oportunidad de haber servido al país como ministro de Estado de la Defensa», escribió Azevedo e Silva en una nota divulgada a la prensa.

«Parto con la certeza de la misión cumplida», agregó el militar, de 67 años, sin precisar si se trataba de una renuncia o de una destitución decidida por el mandatario de ultraderecha.

Azevedo e Silva formaba parte del gabinete desde la llegada de Bolsonaro al poder, en enero de 2019, y era uno de los ocho ministros (de un total de 22) con rango militar.

Por la mañana, Ernesto Araújo presentó su renuncia como canciller ante una ola de críticas del Congreso que atribuyen a sus altercados con China la dificultad del país para comprar vacunas e insumos anticovid, informó una fuente del gobierno a la AFP.

Esta dimisión se produce dos semanas después de la del ministro de Salud, en medio de un vertiginoso recrudecimiento de la pandemia que deja más de 312.000 muertos en Brasil, un balance superado solo por Estados Unidos.

Clarín


Ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva deixa o cargo

O ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, informou em nota oficial nesta segunda-feira (29) que deixará o cargo. A exoneração ainda não foi publicada no «Diário Oficial da União».

O comunicado não informa o motivo da decisão – que não havia sido antecipada pelo ministro ou pelo presidente Jair Bolsonaro até esta segunda. Azevedo e Silva foi escolhido por Bolsonaro para chefiar o Ministério da Defesa ainda durante a transição de governo, em 2018.

O nome do substituto ainda não havia sido anunciado até a última atualização deste texto. A saída acontece por ordem do presidente Jair Bolsonaro, segundo informou o blog da jornalista Andréia Sadi.

Azevedo foi chefe do Estado-Maior do Exército, um dos postos de maior prestígio na Força, e passou à reserva em 2018. Quando foi anunciado ministro, ele era assessor do então presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli.

A gestão Azevedo e Silva

Neste período, Bolsonaro manteve o hábito de visitar a sede do ministério, na Esplanada dos Ministérios, e priorizou os gastos na área. O governo aprovou uma reformulação da carreira dos militares, por exemplo, e conseguiu negociar junto ao Congresso regras diferenciadas para a categoria na reforma da Previdência.

Azevedo e Silva foi o segundo militar a comandar o Ministério da Defesa desde a criação da pasta, em 1999, no governo de Fernando Henrique Cardoso. O primeiro militar a ocupar o posto foi o general Joaquim Silva e Luna, indicado por Michel Temer.

O período de Azevedo e Silva à frente do Ministério da Defesa também foi marcado por declarações de Bolsonaro – comandante em chefe das Forças Armadas – que insinuavam rupturas institucionais. O presidente chegou a participar de ato antidemocrático em frente ao quartel-general do Exército em Brasília.

O general, no entanto, era considerado um ministro discreto, cuidadoso com as palavras. Azevedo e Silva tentava se equilibrar entre a vinculação do governo com as Forças Armadas – já que Bolsonaro colocou parte da Esplanada e das estatais nas mãos de militares – e falas oficiais minimizando o risco de politização ou radicalização das tropas.

Até a saída de Azevedo e Silva, oito dos 22 ministros da gestão Bolsonaro tinham formação militar. O Palácio do Planalto ainda não informou se o sucessor do general será militar ou civil.

Ainda na gestão de Azevedo e Silva o governo federal apresentou a terceira atualização de um conjunto de documentos, composto por «Política Nacional de Defesa», «Estratégia Nacional de Defesa» e o «Livro Branco da Defesa Nacional».

Entre os objetivos da Defesa definidos nos documentos, constava a busca por 2% do Produto Interno Bruto (PIB) em investimento no setor militar, além de regularidade orçamentária. No ano passado, o investimento estava na casa de 1,4% do PIB.

Forças Armadas separadas da política

Em novembro do ano passado, Azevedo e Silva e os comandantes das três Forças – general Edson Pujol (Exército), almirante Ilques Barbosa (Marinha) e o brigadeiro Antonio Carlos Moretti (Aeronáutica) – divulgaram nota conjunta em que afirmam a separação entre as Forças Armadas e a política.

«A característica fundamental das Forças Armadas como instituições de Estado, permanentes e necessariamente apartadas da política partidária, conforme ressaltado recentemente por chefes militares, durante seminários programados, é prevista em texto constitucional e em nada destoa do entendimento do Governo e do Presidente da República», afirmaram na nota.

A manifestação foi feita após Bolsonaro citar o uso de «pólvora» para defender a Amazônia. As constantes associações de Bolsonaro com as Forças Armadas levaram o comandante do Exército, Pujol, a afirmar em discursos que a Força é uma instituição do Estado brasileiro e não de governos.

G1


Nota oficial del Ministro de Defensa

Agradezco al Presidente de la República, a quien he dedicado total lealtad durante estos más de dos años, por la oportunidad de haber servido al país, como Ministro de Estado de Defensa.

Durante ese período, conservé a las Fuerzas Armadas como instituciones estatales.

Mi reconocimiento y agradecimiento a los Comandantes de la Armada, Ejército y Fuerza Aérea, y sus respectivas fuerzas, que nunca hicieron grandes esfuerzos para atender las necesidades y emergencias de la población brasileña.

Dejo con la certeza de la misión cumplida.

Fernando Azevedo e Silva

Defensa TV


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