Lula alista una caravana por el país y la izquierda comienza a articularse para las elecciones de 2022

1.586

Lula prepara-se para viajar pelo país depois da segunda dose da vacina contra Covid

Após receber sua segunda dose da vacina contra a Covid-19, o ex-presidente Lula planeja começar suas viagens pelo Brasil. informa Guilherme Amado, em sua coluna na Época. Será uma reedição das caravanas com as quais Lula percorreu o país mais de uma vez, adaptada às condições da pandemia.

Lula quer articular um amplo campo político com forças progressistas e anti-bolsonaristas. Com as viagens, a questão de sua candidatura em 2022 deverá ganhar ainda mais densidade.

O ex-presidente recebeu a primeira dose da CoronaVac no último dia 13. A segunda dose deve ser aplicada por volta do próximo dia 3.

Em entrevista ao jornal francês Le Monde na última sexta-feira (19), Lula expôs seu desejo de viajar pelo país quando se tornasse candidato: «Eu adoraria viajar pelo Brasil e pelo mundo. Gosto de política, a real, do contato físico com as pessoas. Sabe, gosto de abraçar as pessoas, passar a mão em suas cabeças, sentir aquela química com elas. Mas, por enquanto, você tem que ficar em casa. O vírus está circulando ativamente, a prioridade não é transmiti-lo. A prioridade é a vacinação e o combate à epidemia».

Brasil 247


Alianças locais moldam articulações para eleições de 2022

Enquanto presidenciáveis falam em formar alianças amplas para enfrentar o presidente Jair Bolsonaro na eleição de 2022, líderes políticos fazem contas pragmáticas sobre os interesses partidários regionais, que serão determinantes no plano nacional.

Agremiações assediadas do centro à esquerda por quem busca apoio na disputa ao Palácio do Planalto têm projetos estaduais prioritários. Os casos mais emblemáticos são o PSB, o DEM e o PSD.

O PSB avalia lançar um “outsider” à Presidência enquanto mantém conversas com o ex-ministro Ciro Gomes (PDT) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que teve seus direitos políticos restabelecidos. A decisão final, entretanto, vai passar por um acordo em Pernambuco, hoje a principal base da legenda, que governa o Estado e a prefeitura do Recife.

O sociólogo Juliano Domingues, professor de Ciência Política da Universidade Católica de Pernambuco, prevê que o ex-prefeito do Recife Geraldo Júlio (PSB) será o candidato natural ao governo na sucessão de Paulo Câmara (PSB), seja alinhado com o PDT ou com o PT.

“O fator decisivo será a variável ‘Lula elegível’”, disse o professor. “Não por acaso, surgiram notícias de uma possível reaproximação entre PSB e PT logo após a decisão de Fachin sobre os processos de Lula”, acrescentou, referindo-se ao ministro do Supremo Tribunal Federal Edson Fachin, que anulou as condenações do petista na Lava Jato e o reabilitou a disputar eleições.

“Caso se confirme essa reaproximação, ela representaria uma potencial ‘traição’ ao projeto de Ciro e enfraqueceria uma liderança emergente do PT, a deputada Marília Arraes (PE), que se desfiliou do PSB justamente por discordar do comando do partido, ainda na época de Eduardo Campos.”

Atualmente, o PSB está alinhado com o PDT em 13 Estados, segundo o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi. “As alianças regionais criam o ambiente”, disse o dirigente. “Se você está junto com outro partido em dez estados, a (direção) nacional precisa observar essa realidade. Caso contrário, existiria, na prática, uma aliança nacional e outra regional, o que cria dificuldade.”

Já o presidente do PSB, Carlos Siqueira, avaliou que todo problema nacional tem um pé no local. “É natural que as coisas se influenciem, mas o PSB vai apoiar aquele que se apresentar como a pessoa mais capaz de agregar forças políticas para vencer Bolsonaro e fazer um governo de união nacional. Não descartamos apoiar ninguém.”

Bahia

O DEM mantinha relação estreita com o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), mas se afastou do tucano após a bancada do partido na Câmara se aproximar de Bolsonaro. A legenda também conversa com o PDT, mas o fator decisivo será o tabuleiro eleitoral na Bahia. Presidente do DEM, o ex-prefeito de Salvador ACM Neto planeja disputar o governo, e seu provável adversário será o senador Jaques Wagner (PT).

“A troca de apoio mútuo entre um Estado e outro aparece no plano horizontal, mas não necessariamente em função vertical. Ou seja: aliança nacional determinando a aliança estadual. Se dá um cruzamento. A lógica é não perder para o atraso. As alianças são para não perder os Estados para a concepção do atraso”, disse o governador da Bahia, Rui Costa (PT).

A avaliação de deputados e quadros do DEM é de que Neto não tem outra opção a não ser posicionar-se no polo oposto ao de Lula em uma eventual polarização. Costa, por sua vez, governa com uma ampla aliança que vai do PP ao PSB, passando por Podemos, PSD e PL.

Minas Gerais

No caso do PSD, o discurso do presidente da sigla, Gilberto Kassab, é o de que o partido terá candidato à Presidência em 2022. Foi o que ele reafirmou ao Estadão. Nos bastidores, porém, a avaliação é de que as costuras em torno da candidatura ao governo mineiro do prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), vão influenciar um eventual acordo nacional. Como o PSD tem vocação governista nos Estados, Kassab terá de ouvir os caciques regionais antes de tomar uma decisão.

A lógica local prevalece nos partidos do Centrão. Um deputado do PL ouvido pela reportagem disse que a palavra final é sempre de Valdemar Costa Neto, que comanda a sigla. O dirigente vai consultar todos os Estados e avaliar qual estratégia tem maior potencial de ampliar a bancada. Ainda de acordo com esse mesmo deputado, “de São Paulo ‘para baixo’, o PL é Bolsonaro; ‘para cima’, é Lula”.

No Rio, a construção de uma aliança em torno do deputado Marcelo Freixo para disputar o governo fluminense terá peso nas negociações entre PSOL e PT para apoiar Lula em 2022. Petistas admitem apoiar o deputado. Em outra frente, o deputado Rodrigo Maia (DEM) deve se filiar ao MDB e assumir o controle da sigla no Estado. Se isso se confirmar, Maia ganhará uma cadeira ao lado de Renan Calheiros, Jader Barbalho, José Sarney e Baleia Rossi no colegiado de líderes que comanda o MDB de fato.

Carta Capital


Denuncian intento por resurgir en Brasil acusaciones contra Lula

La asesoría de prensa de Luiz Inácio Lula da Silva denunció los intentos jurídicos y periodísticos en Brasil por hacer resurgir las sospechas y acusaciones sin pruebas contra el expresidente (2003-2011).

El grupo comunicacional del fundador del Partido de los Trabajadores publicó una nota en el que rebate un informe publicado la víspera por el periódico Folha de Sao Paulo.

Según el mensaje, el trabajo del cotidiano en cuestión incurre en una ‘absurda práctica jurídica y periodística contra el expresidente’.

En la noticia, titulada Los empresarios quieren una tercera vía para que gane Bolsonaro o Lula en 2022, el diario afirma que el exmandatario habría recuperado derechos políticos, pero que no ha ‘demostrado su inocencia en los casos de corrupción denunciados por (operación judicial) Lava Jato’.

‘La afirmación de Folha es objetivamente incorrecta y errónea. En el Estado de Derecho y según la Constitución brasileña, a diferencia de la inquisición, corresponde al Estado probar la culpabilidad’, señala el contenido de los asesores.

Explican que la decisión de anular el caso porque no está relacionado con la empresa petrolera Petrobras ‘no solo anula las condenas, haciendo a Lula inocente, como cualquier persona contra la que no hay condena, sino también invalida el corazón de las acusaciones contra él realizadas por la Lava Jato de Curitiba’.

La comunicación afirma además que Folha ‘recicla las sospechas de hace cinco años contra el expresidente’ en el reporte.

El periódico, añade, ‘ignora incluso que esta táctica de multiplicar las acusaciones para mantener la defensa sobrecargada formaba parte, según revelan los mensajes de los fiscales analizados por la defensa de Lula, de un ‘Plan Lula’ preparado por (coordinador de la Lava Jato) Deltan Dallagnol’.

Los consejeros de Lula insisten en que la poderosa publicación tenía, ‘hace tiempo’, acceso al material de los mensajes de los fiscales y dejaron de informar sobre gran parte de lo que contenía ese material, pero sigue publicando, sin crítica, acusaciones sin base legal contra el exdirigente obrero.

Folha publicó este lunes una encuesta en la que el 57 por ciento de los interrogados considera justa la sentencia contra Lula dentro del marco de la Lava Jato.

El exgobernante fue condenado por corrupción y lavado de dinero, pero hace dos semanas un juez del Supremo Tribunal Federal invalidó los procesos y Lula recuperó sus derechos políticos, hecho que sacudió a la sociedad brasileña.

Prensa Latina


VOLVER

 

Más notas sobre el tema