Bolsonaro designa al expresidente Collor de Mello como asesor en asuntos económicos

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El expresidente brasileño Fernando Collor de Mello (1990-1992), quien renunció al cargo en medio de un juicio político por corrupción, se transformó en un negociador político y asesor económico del mandatario Jair Bolsonaro, quien a su vez admitió su distanciamiento con el vicepresidente Hamilton Mourao.

Senador por el estado de Alagoas, Collor de Mello se incorporó a la mesa de asesores luego de que en enero pidiera, en un acto púbico al lado del presidente, que hay que respaldar al Gobierno.

El propio Bolsonaro agradeció a Collor públicamente en un acto el lunes por la noche en el que lo llamó de «asesor» por haber presentado propuestas a favor de la reducción de impuestos sobre los combustibles, un reclamo de la base bolsonarista, los camioneros autónomos.

«Collor participó con nuestro equipo económico de una reunión, nos dio sugerencias bienvenidas y que tomamos. De esta forma vamos gobernando».

JAIR BOLSONARO

La incorporación de Collor al universo bolsonarista significa un paso más del propio presidente a la apertura hacia la llamada vieja política y va en línea con la elección del oficialista Arthur Lira, un empresario del agro del estado de Alagoas, del derechista Partido Progresista, como presidente de la Cámara de Diputados.

Con popularidad en baja (cayó 2 puntos en aceptación, al 30% y el rechazo subió a 42% según la encuesta del fondo de inversión XP Investimentos) Bolsonaro logró hacerse fuerte en el mundo político alejándose del discurso antisistema con el que se eligió en 2018, aliado a los militares y parte del Poder Judicial.

Bolsonaro tuvo acercamientos recientes con el expresidente Michel Temer, quien fue su enviado especial al Líbano luego de la explosión en el puerto de Beirut, pero la cercanía con Collor según los analistas lo impulsan a buscar el voto en la región nordeste, ampliamente dominada por el opositor Partido delos Trabajadores (PT) del expresidente Luiz Inácio Lula da SIlva.

Actual senador, Fernando Collor de Melo fue presidente entre 1990 y 1992, cuando renunció en medio de un juicio por corrupción.

Actual senador, Fernando Collor de Melo fue presidente entre 1990 y 1992, cuando renunció en medio de un juicio por corrupción.

La apertura hacia el senador Collor, cuyo gobierno fue apertura económica y reducción del Estado

, se produce en medio de una alejamiento de Bolsonaro con su vice, el general retirado Hamilton Mourao, a quien el bolsonarismo e hijos del presidente tildan de traidor por filtrar a la prensa asuntos palaciegos.

Bolsonaro hizo este martes una reunión de gabinete fuera de agenda y solo dejó al margen a Mourao, quien dijo no sentirse ofendido. «No fui invitado, creo que el presidente juzgó que no era necesaria mi presencia».

El lunes, Bolsonaro habló por teléfono con el programa de policiales sensacionalista Brasil Urgente, de TV Bandeirantes, y reconoció el distanciamiento. «Con Mourao tuvimos hace poco un evento, intercambiamos sonrisas y nada más. Pero está todo bien, al final de cuenta el vicepresidente es como una suegra, es para toda la vida», dijo.

Mourao es un general retirado que fue obligado a darse de baja durante el gobierno de Dilma Rousseff, a la que cuestionó por haber confeccionado la Comisión de la Verdad sobre los crímenes de la dictadura y que en el gobierno actúa como moderador, sobre todo en temas amazónicos y en la relación con China.

Télam


Collor assessora Bolsonaro em temas econômicos: ‘Nos deu sugestões’

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) acolheu sugestões do senador e ex-presidente Fernando Collor de Mello (PROS) em assuntos econômicos. Segundo o próprio Bolsonaro, as opiniões do alagoano foram recebidas em reunião ontem (8) com o ministro da Economia, Paulo Guedes. A pauta do encontro foi o aumento do preço da gasolina.

O chefe do Executivo revelou a informação durante o lançamento do portal Participa + Brasil, nessa segunda-feira (8). A nova plataforma digital, de acordo com o governo federal, tem como propósito promover e qualificar o processo de participação social, potencializar a transparência no processo de tomada de decisões dos órgãos e fortalecer a cidadania.

Em um momento do discurso, o presidente da República se dirigiu a Collor, que estava presente no palco. “Ninguém tem, presidente Collor, o que nós temos, ninguém tem, nós temos tudo para sermos uma grande nação”, disse.

Depois, o presidente voltou a se dirigir ao senador de Alagoas, dessa vez revelando a participação dele na última reunião. “Como hoje estávamos reunidos aqui com a equipe econômica do Paulo Guedes vendo a condição do impacto desse novo reajuste do combustível o qual nós não temos como interferir e não pensamos em interferir na Petrobras e apareceu o senhor Fernando Collor ali para tratar de outro assunto em outro local, convocamos para a reunião”, justificou.

Bolsonaro disse que as sugestões de Collor na reunião sobre o aumento da gasolina contribuíram para as decisões. “Ele participou de grande parte da mesma e nos deu sugestões, sugestões bem vindas e acolhidas por nós e dessa forma nós vamos governando”.

Legislativo

No lançamento, no Palácio do Planalto, estavam presentes, além do presidente e o ex-presidente Fernando Collor, a primeira-dama, o novo presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (DEM), o novo presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP), o ministro-chefe da Secretaria de Governo da Presidência da República, Luiz Eduardo Ramos, o vice-presidente da República, Hamilton Mourão (PRTB), o chefe da Casa Civil, Braga Neto, além de outras autoridades.

No discurso, Bolsonaro também se referiu aos dois novos presidentes do Legislativo. “Agradeço o trabalho de vocês, bem como essas seletas pessoas que nós temos aqui a frente eu queria saudar primeiro o novo presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco, deseja-lhe boa sorte, felicidades, pedir a Deus que o oriente, parte também por vezes aquele ânimo, aquela vontade nossa de querer resolver rapidamente as coisas”.

“O seu trabalho que é a continuidade do Davi Alcolumbre do qual eu tenho o prazer de citar como uma pessoa que nos ajudou muito no Senado Federal e no Congresso, o Brasil andou”, disse o presidente.

Ao presidente da Câmara dos Deputados, referiu-se como “velho colega”. “Saudar o  Arthur Lira o meu velho colega de Partido Progressista, ficamos talvez por 12 anos juntos, ou 16, sou mais antigo que vocês, não esqueçam disso, cheguei lá em 91”.

“Também desejar-lhe boa sorte, cumprimentá-lo pelas notícias que estou tendo de você já começar a trabalhar numa pauta que possa realmente destravar o Brasil, nos alavancar realmente para um mundo diferente”, afirmou.

Na sequência, o presidente se referiu ao Executivo e ao novo Legislativo como um só poder, apesar do princípio de separação dos poderes para fins de fiscalização. “Vocês dois fazem parte juntamente comigo no Executivo, dizem, dizem não que os poderes são independentes mas nós Executivo e Legislativo trabalhamos realmente afinados como se fossem um só Poder”.

Quando se referiu a aprovação de pautas, não falou sobre a possibilidade de pautas do Executivo sendo rejeitadas pelo Legislativo. “O que vocês, o que os senhores fazem lá eu chancelo aqui, o que eu proponho aos senhores vocês aprovam ou aperfeiçoam e nós juntos buscamos traduzir o nosso trabalho em felicidade para a nossa população”.

Bolsonaro ainda se referiu à pandemia e crise econômica. “Juntos nós podemos sim dar esperança a esse povo eles merecem realmente um Brasil melhor não possamos esquecer como alguns esquecem, poucos que estamos vivendo ainda uma pandemia que deu uma desajustada na economia”.

Por fim, falou sobre a possibilidade, negada por ele antes, de um novo auxílio emergencial. “Estamos negociando com o Ônix Lorenzoni, Paulo Guedes, Marinho entre outros a questão de um auxílio ao nosso povo que está ainda numa situação bastante complicada”.

BHAZ


 

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