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Llega la 2° edición del Festival de Teatro Negro de San Pablo

Por Redacción Nodal Cultura

Del 7 al 28 de noviembre se realizará la edición online de Doña Ruth: Festival de Teatro Negro de San Pablo. Concebido por Ellen de Paula y Gabriel Cândido, el Festival homenajea permanentemente a la actriz Ruth de Souza, una de las más grandes actrices del teatro, el cine y la televisión en Brasil.

Unas 25 actividades serán parte del programa gratuito: 10 obras artísticas entre espectáculos tradicionales, experimentación escénica, performance y shows – en total 20 presentaciones – 3 conversatorios y 1 Quilombo artístico pedagógico.

Las presentaciones artísticas y los conversatorios se transmitirán en vivo en YouTube, los días viernes y sábados, con reposiciones los lunes y jueves, directamente desde el Centro de Culturas Negras do Jabaquara Mãe Sylvia, Teatros Oxalá y Cacilda Becker y Alfredo Mesquita. El Quilombo artístico pedagógico, Escenas Poéticas, se realizará a través de la plataforma Zoom. Todos los eventos artísticos del festival tendrán características de accesibilidad con interpretación en lengua de señas.

Con la intención de abrirse un espacio en la escena artística en la ciudad de São Paulo y Brasil, el Festival busca demostrar su potencial y convertirse en un evento permanente en la agenda cultural de San Pablo.

La 2° edición de Dona Ruth: Festival de Teatro Negro de São Paulo comenzará el 7 de noviembre con la actuación de Elis Trindade y Dirce Thomaz, quienes celebrarán los 45 años del Teatro Popular Solano Trindade y los 20 años de Invasores Cia Experimental de Teatro Negro. Luego será el turno de Zezé Motta, quien hablará de su carrera artística en el encuentro inaugural del Quilombo Artístico Pedagógico – Escenas Poéticas. Por la noche será el turno de Linn da Quebrada y su espectáculo “Acusticuzinho”. Todas las atracciones se transmitirán en el canal Dona Ruth: FTNsp en Youtube

Linn Da Quebrada – Foto: Gabriel Renne

Para la creadora del Festival, Ellen de Paula, el teatro es un fenómeno que siempre trae consigo las complejidades de su propio tiempo. “En este momento, una de las complejidades que se plantea para el teatro tiene que ver con sus propios cimientos, como arte de presencia y encuentro. A esto le sumo la intensa producción de imágenes que se retroalimentan como constructora de narrativas e imaginería hegemónica. Yo diría que es con profundo interés por el pensamiento negro sobre estas y otras complejidades, que la edición online de Dona Ruth reúne a artistas, colectivos, investigadores negros y público en general, en el ejercicio de la experimentación en las formas de hacer, pensar y disfrutar el teatro. Observaremos juntos los riesgos, límites, poderes y caminos que se generan en las relaciones entre presencias y virtualidades, además de las disputas en el imaginario, combatidas por las poéticas y políticas que se manejan desde la imagen de los cuerpos negros en escena”, explicó de Paula.

Para su compañero Gabriel Cândido «entre las muchas imágenes que se están produciendo, y a las que tendremos acceso a lo largo del año, es la imagen del cuerpo negro articulada en sus múltiples escenas cotidianas y ficcionales que señalan caminos artísticos, pedagógicos y políticos para un posible mundo de la experiencia. Esta edición online de Doña Ruth recopila algunos trabajos que en conjunto traen interrogantes capaces de generar importantes experiencias y movilizaciones”, completó.

Doña Ruth: Festival de Teatro Negro de San Pablo online

De 07 A 28 de novembro

En las redes sociales @donaruth.ftnsp

La programación completa puede encontrarse en Instagram como @donaruth.ftnsp

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Chega a 2ª edição do Festival de Teatro Negro de São Paulo

De 07 a 28 de novembro, acontece a edição online do Dona Ruth: Festival de Teatro Negro de São Paulo. Idealizado por Ellen de Paula e Gabriel Cândido, com realização da Aquariane Produções Artístico Culturais e da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo, o Festival homenageia de forma permanente a atriz Ruth de Souza com um gesto afetivo ao de nomear o evento de Dona Ruth, na sutileza, na potência e com o respeito devido a umas das maiores atrizes do teatro, cinema e teledramaturgia do Brasil.

Cerca de 25 atividades integram a programação gratuita: 10 trabalhos artísticos entre Espetáculos, Experimentos Cênicos, Performances e Show – totalizando 20 sessões – 3 Giras de Conversa e 1 Quilombo Artístico Pedagógico. Os espetáculos de teatro, experimentos cênicos, performance, show e as giras de conversa serão transmitidos ao vivo, pelo YouTube, sempre às sextas e sábados, e com reprises às segundas e quintas-feiras, diretamente do Centro de Culturas Negras do Jabaquara Mãe Sylvia de Oxalá e dos teatros Cacilda Becker e Alfredo Mesquita. Já o Quilombo Artístico Pedagógico Poéticas Cênicas, acontece de forma online por meio da plataforma Zoom. Todas as atrações artísticas do festival terão recursos de acessibilidade com tradução e interpretação para libras.

Como uma abertura de caminhos que firma território como marco histórico para a cena artística da cidade de São Paulo e do Brasil, o Festival vem para demonstrar o seu potencial e se tornar uma ação permanente na agenda cultural paulistana.

É com a performance de Elis Trindade e Dirce Thomaz, em celebração dos 45 anos do Teatro Popular Solano Trindade e dos 20 anos da Invasores Cia Experimental de Teatro Negro, no dia 07 de novembro, às 14h, que Dona Ruth: Festival de Teatro Negro de São Paulo inicia as suas atividades em 2020. A programação de abertura segue no mesmo dia com Zezé Motta, que fala sobre a sua carreira no encontro inaugural do Quilombo Artístico Pedagógico – Poéticas Cênicas, às 16h. Já às 21h, será a vez de Linn da Quebrada entrar em cena com o seu show “Acusticuzinho”. Todas as atrações serão transmitidas pelo canal do Dona Ruth:FTNsp no Youtube

Entre os destaques desta programação estão quatro trabalhos: os dois inéditos – a performance Retrospectiva Preta 2020, realizado e idealizado por Grace Passô em parceria com Novíssimo Edgar e Dione Carlos, e o espetáculo Preta Rainha, interpretado por Aysha Nascimento com dramaturgia de Jé Oliveira e direção de Flávio Rodrigues – e dois experimentos cênicos: A Estrangeira, dirigido e escrito por Daniel Veiga e interpretado por Fabiana Neves; e Canto ao pé do ouvido, com concepção e atuação de Naruna CostaCada qual a seu modo, estas feituras artísticas convocam a memória, jogam com a temporalidade e transitam pelo cruzo interlinguagem para revisitar e ficcionalizar fatos, projeções, imaginários e complexidades da sociedade contemporânea.

Para quem gosta de poesia, em “Slam Blues – Vocigrafias”, Roberta Estrela D’Alva, apresenta textos autorais, unindo a cena teatral com a poesia e o ritmo do “poetry slams”, investigando a zona fronteiriça entre o teatro e a música a partir de influências da musicalidade afrodiaspórica. Ainda sobre a arte literária, misturando aspectos da literatura de cordel com a sonoridade da congada, o Teatro Terreiro Encantado utiliza da performatividade de máscaras e bonecões para abordar o genocídio da juventude negra em Auto do Negrinho.

Para a idealizadora do Festival, Ellen de Paula, o teatro é sempre um fenômeno que traz em si complexidades do seu próprio tempo. «Neste momento, uma das complexidades que está posta para o teatro diz respeito aos seus próprios fundamentos enquanto arte de presença e de encontro. A isso, eu acrescento a intensa produção de imagens que se retroalimentam como construtora de narrativas e imaginários hegemônicos. Eu diria que é com profundo interesse no pensamento preto sobre essas e outras complexidades que a edição online do Dona Ruth reúne artistas, grupos, pesquisadoras negras/es e público em geral no exercício da experimentação coletiva dos modos de fazer, pensar e fruir teatral. Há um olhar para a investigação dos riscos, limites, potências, caminhos e possíveis apontamentos gerados nas relações que se movem entre presenças e virtualidades e nas disputas de imaginários, travadas pelas poéticas e políticas que são agenciadas pela imagem dos corpos negros em cena”, explicou.

O idealizador Gabriel Cândido completa «Dessas tantas imagens que estão sendo produzidas e vamos tendo acesso no decorrer do ano, é a imagem do corpo negro articulada em suas múltiplas cenas cotidianas e ficcionais que apontam caminhos artísticos, pedagógicos e políticos para um mundo possível de vivência plena para todas as pessoas. Vejo que a edição online do Dona Ruth teve como tarefa reunir alguns trabalhos que em conjunto trazem perguntas capazes de gerar experiências e mobilizações importantes», disse.

Para as crianças

Para crianças grandes e pequenas dois espetáculos fazem parte da programação:  Mijiba A boneca Guerreira, da Trupe Liuds, apresenta a saga de dois palhaços carteiros, que de forma lúdica, refletem sobre o abuso nos trabalhos domésticos e a excessiva imposição dos padrões de imagem impostos às mulheres negras. Em Contando África em contos, da Cia Colhendo Contos e Diáspora Negra, o espetáculo convida o público a viajar em uma grande aventura pelo continente africano, onde três colhedores de conto resgatam belas memórias do que é a África e toda sua influência pelo mundo.

Aos nossos mais velhos

Em respeito, reverência, carinho e admiração aos artistas mais velhos e todas as suas lutas e conquistas alcançadas para a atuação e moldes dos Teatros Negros de hoje, nesta edição, o Festival homenageia o Teatro Popular Solano Trindade, que  celebra seus 45 anos de re(existência) e a Invasores Cia Experimental de Teatro Negro que comemora 20 anos de história.

Em tempo de celebrar a vida, a arte e suas maneiras de sobrevivência, Dirce Tomaz e Elis Trindade criam e trazem para esta edição a performance Vivências, Ancestralidade que se cruzam: Narrativas, En-canto e verso. A performance apresenta o ponto de vista destas duas potências da história do Teatro Negro em um encontro cênico inédito e no cruzamento de trajetórias ancestrais das artes negras de São Paulo.

Ações Artísticas e Formativas

Celebrando e reconhecendo a existência de Ruth de Souza e também traçando perspectivas através de reflexões críticas acerca dos processos artísticos contemporâneos, um conjunto de ações artísticas e formativas compõe a programação do Festival no formato de Giras de Conversa e Quilombo Artístico Pedagógico.

Giras de Conversa

A Gira de Conversa é um espaço de reflexão sobre poéticas, técnicas, estéticas e políticas presentes nos procedimentos de criação de artistas, companhias, grupos, e coletivos de teatro. Este ano as giras serão realizadas em um formato intimista, sempre com duas convidadas, tendo como dispositivo das conversas as provocações mútuas das participantes sobre os temas e conteúdos propostos para cada encontro.

Com a temática Ruth de Souza: a memória como fundamento do Teatro, com Eliane Weinfurter e Jhow Carvalho,  a primeira gira traz, a partir da memória de Ruth de Souza,  discussões e inquietações que atravessam o tempo e encontram no presente mais perguntas dos que respostas. Já a segunda gira Tiranias da Subjetividade, com Leda Maria Martins e Rosane Borges, nos convida a refletir sobre as armadilhas que, no contexto de uma sociedade racista e capitalista, atravessam os processos criativos e, em dada medida, congestionam a potência cênica e os horizontes possíveis para as produções de novos imaginários a partir do teatro. E a terceira gira Teatros Negros e as Presenças Negras na Cena, com Adriana Paixão e Deise de Brito, aborda as complexidades e as zonas de fronteiras entre os Teatros Negros e as produções artísticas teatrais de artistas negres.

Quilombo Artístico Pedagógico

Nesta edição online, o Festival traz o Quilombo Artístico Pedagógico Poéticas Cênicas, propondo um território de pesquisa e criação em Atuação, Direção, Performance e Dramaturgia, aberto a mulheres indígenas e negras, com ou sem experiência em artes.

Conduzido por Zezé Motta, Luh Maza, Ana Musidora e Dione Carlos, a proposta dos encontros é a partilha dos procedimentos técnicos e estéticos de cada artista a partir de suas áreas artísticas tendo em vista o estudo e a prática dos aspectos cênicos que fundamentam a feitura teatral.

No primeiro encontro, Zezé Motta colocará em perspectiva a sua trajetória artística com base no ofício do trabalho da atriz e as suas relações como intérprete no teatro, no cinema, na teledramaturgia e na música; o segundo encontro, orientado por Luh Maza, terá como foco a exposição e a experimentação de complexidades, potencialidades e possibilidades técnicas, conceituais, políticas e estéticas da encenação contemporânea; Já no terceiro encontro, Ana Musidora irá abordar a composição visual e sensorial do corpo e a reflexão acerca da Visualidade e Visibilidade dos corpos racializados nas artes visuais; Dione Carlos, no quarto e último encontro, terá como proposição a análise da dramaturgia contemporânea em diálogo com os conceitos de escrevivência, criado pela escritora Conceição Evaristo e oralitura, desenvolvido pela dramaturga Leda Maria Martins.

As inscrições para o Quilombo Artístico Pedagógico acontecem de 26 de outubro a 4 de novembro pelo link https://cutt.ly/Tgn0CYi. Ao todo, serão abertas 20 vagas para mulheres negras e indígenas, com ou sem experiência em artes. A classificação indicativa é de 16 anos.

DONA RUTH: FESTIVAL DE TEATRO NEGRO DE SÃO PAULO online

De 07 A 28 de novembro

Nas redes @donaruth.ftnsp

RECOMENDAÇÃO ETÁRIA – Livre

PROGRAMAÇÃO

Programação completa em: instagram: @donaruth.ftnsp

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Programação completa / Programación completa

 

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