Brasil: repartidores de aplicaciones realizan nueva protesta por mejores condiciones laborales

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Entregadores por aplicativos realizam manifestações em pelo menos 7 capitais no país

Entregadores de aplicativos realizaram manifestações por direitos em pelo menos sete capitais brasileiras neste sábado (25). Popularizado como  #BrequeDosApps, o movimento reivindica melhores condições de trabalho para a categoria. Os trabalhadores e trabalhadoras cobram o aumento das taxas mínimas que os entregadores ganham a cada corrida, para remuneração mais justa.

No Recife (PE), alguns manifestantes foram abordados pela polícia. Agentes chegaram a filmar placas das motos e registraram os nomes dos trabalhadores, numa ação que foi encarada como constrangedora.

Na cidade de São Paulo (SP), os protestos também foram acompanhadas pela polícia. Os entregadores se concentraram nas entradas de diversos shoppings, para protestar contra a saída de entregas, e em frente ao estádio do Pacaembu.

Em Belo Horizonte (MG), Rio Branco (AC), Porto Alegre (RS) e Brasília (DF) os trabalhadores percorreram ruas das regiões centrais.

Entre as reivindicações estão o pagamento padronizado por quilometragem percorrida, o fim dos bloqueios, considerados injustos contra os profissionais, auxílio das empresas em casos de contaminação por covid-19, garantia de equipamentos de segurança e condições de higienização contra a propagação do coronavírus e suporte em casos de acidente e avarias nos veículos.

De acordo com o entregador, Alessandro da Conceição, presidente da Associação dos Motoboys Autônomos e Entregadores do Distrito Federal (AMAE-DF), as empresas não se disponibilizaram a dialogar até o momento e tentam desvalorizar a movimentação dos trabalhadores.

«Nós vamos continuar lutando sim, não vamos desistir agora (…) já foram marcada duas audiências públicas e em nenhuma delas os aplicativos quiseram diálogo com os entregadores. Eles estão correndo do diálogo e, quando aparecem estão dando entrevistas e gastando dinheiro com propaganda para mostrar para a sociedade que são bonzinhos, que são os mocinhos da história. Mas nós sabemos que a realidade é bem outra.»

Os entregadores pedem para que a população não faça pedidos por aplicativos neste dia 25, em apoio ao movimento. Juntar-se às hashtags nas redes sociais e expressar insatisfação nas avaliações dos aplicativos também é uma forma de auxiliar a dar visibilidade à luta dos trabalhadores. A sugestão incluí até mesmo gestos simples, como postar refeições feitas em casa com as palavras de ordem dos protestos.

Brasil de Fato


Las favelas brasileñas organizan un conteo independiente de casos y muertes por Covid-19

En Brasil, muchas favelas consideran que se subestiman las cifras de víctimas del coronavirus en las zonas populares. Un colectivo de 36 barrios, llamado el «comité de invisibles», recauda información de manera independiente con agentes de la comunidad.

En la inmensa favela de Maré, el «comité de invisibles» ha registrado 112 muertos y más de 1.300 casos. Las cifras de la alcaldía, en cambio, dan 82 muertos y 400 casos.

«La idea es visibilizar a las personas y mostrar que la política pública no alcanza a contabilizar todos los casos», indica Luna Arouca, coordinadora de la asociación Redes da Maré.

Ante la ausencia de un plan masivo de detección de la Covid-19, este comité recauda testimonios de personas cuyos síntomas corresponden a los del coronavirus. «Antes de aligerar las medidas de protección y de retomar las actividades, necesitamos información calificada sobre el avance de la pandemia para que el gobierno tome decisiones que no pongan en riesgo a la población», agrega Arouca.

«¿Saben cuantas personas han fallecido en la favela?»

En la favela Tabajaras, que se ubica administrativamente entre los barrios de Copacabana y Botafogo, no hay sencillamente ninguna cifra oficial. Vania Ribeiro, presidenta de la asociación de habitantes, decidió tomar entonces el relevo.

«Cuando hay necesidad que concientizar a los habitantes sobre la importancia del uso de la mascarilla, o para pedir que la gente no se junte, les digo ‘¿Saben cuantas personas han fallecido en la favela? 11 personas’ «, cuenta.

En una carta abierta sin embargo, la alcaldía de Rio de Janeiro criticó el sistema con el que se está recolectando la información en el comité, ya que no se basa en resultados de laboratorio.

RFI


Governo Bolsonaro é incapaz de enfrentar crises e Brasil vive ‘tempestade perfeita’, diz carta assinada por 152 bispos

Documento da Igreja Católica, intitulado “Carta ao povo de Deus”, traz duras críticas ao governo Bolsonaro e afirma que o Brasil atravessa um dos momentos mais difíceis de sua história

Uma carta dura com críticas ao governo de Jair Bolsonaro foi assinada por 152 bispos, arcebispos e bispos eméritos do Brasil, informa a jornalista Mônica Bergamo.

Intitulado «Carta ao povo de Deus», o documento afirma que o Brasil atravessa um dos momentos mais difíceis de sua história, vivendo uma «tempestade perfeita», que combinaria uma crise sem precedentes na saúde e um «avassalador colapso na economia» com a tensão sofre «fundamentos da República, provocada em grande medida pelo Presidente da República [Jair Bolsonaro] e outros setores da sociedade, resultando numa profunda crise política e de governança».

«Analisando o cenário político, sem paixões, percebemos claramente a incapacidade e inabilidade do Governo Federal em enfrentar essas crises», diz ainda o documento.

O texto também faz críticas diretas ao sistema neoliberal e às reformas praticadas pela equipe econômica de Paulo Guedes. De acordo com os líderes da Igreja Católica, os resultados das reformas feitas pelo governo «pioraram a vida dos pobres, desprotegeram vulneráveis, liberaram o uso de agrotóxicos antes proibidos, afrouxaram o controle de desmatamentos e, por isso, não favoreceram o bem comum e a paz social».

«É insustentável uma economia que insiste no neoliberalismo, que privilegia o monopólio de pequenos grupos poderosos em detrimento da grande maioria da população», defendem.

Para eles, o «sistema do atual governo» não coloca no centro a pessoa humana e o bem de todos, «mas a defesa intransigente dos interesses de uma economia que mata, centrada no mercado e no lucro a qualquer preço».

A carta seria tornada pública na última quarta-feira (22), mas teve sua divulgação suspensa para ser analisada pelo conselho da CNBB (Confederação Nacional dos Bispos do Brasil). Há um receio entre os signatários de que o setor conservador do órgão impeça a divulgação.

Correio de Corumbá


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