Bolsonaro insiste con lo de «gripecita», dice que la OMS exagera y alienta la reapertura de comercios

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Bolsonaro insiste en que la OMS «exagera» y anima a reactivar economía

El presidente de Brasil, Jair Bolsonaro, ha pedido este lunes que las autoridades locales comiencen a reabrir sus economías y ha defendido que «tal vez hubo pequeñas exageraciones» a la hora de tratar la cuestión de la pandemia por parte de la Organización Mundial de la Salud (OMS).

«El campo no paró, pero las ciudades y muchos estados lo hicieron. No va a ser fácil reactivar la economía otra vez, por eso pido a gobernadores y a alcaldes que, obviamente con responsabilidad, comiencen a abrir el comercio», ha solicitado Bolsonaro durante una entrevista para inaugurar el canal de televisión AgroMais.

«Porque las nuevas informaciones que vienen de todo el mundo, de la OMS a través de sus equivocaciones, muestran que tal vez hubo un poco de exageración en el tratamiento de esta cuestión», afirmó.

«Atrás siempre hablé de vida y empleo, pues una cosa está estrechamente ligada a la otra y no podemos hacer que en algunos lugares aislados de Brasil el efecto secundario de la gestión de la pandemia sea más dañino que la pandemia en sí», insistió Bolsonaro.

El presidente de Brasil se ha destacado a lo largo de toda la crisis sanitaria por ser uno de los líderes mundiales más escépticos en relación a la pandemia de la covid-19, a la que llegó a calificar de «gripecita» e incluso afirmó ser inmune debido a su «amplio historial como atleta».

Bolsonaro ha mantenido amplias disputas con algunos gobernadores y autoridades locales, como los de Río de Janeiro y Sao Paulo, las regiones más afectadas de Brasil, al negarse estos a reabrir sus economías, tal y como les pedía el dirigente de extrema derecha durante los periodos álgidos del virus en el país, que suma ya 1.106.470 casos confirmados y 51.271 víctimas mortales, según el último balance del Ministerio de Salud.

De acuerdo con las autoridades sanitarias, este lunes se han contabilizado 21.432 nuevos casos de la covid-19 y 654 muertes.

Unas cifras que difieren una vez más con las publicadas por la alianza de medios de comunicación del país, que, basándose en los datos de las secretarías locales de salud, han notificado 748 nuevas muertes, lo que daría un total de 51.407 y 24.358 casos adicionales, por lo que 1.111.348 personas habrían contraído la enfermedad.

Dinero


Com mais de 50 mil mortes, Bolsonaro publica comentário de Alexandre Garcia defendendo cloroquina contra “gripezinha”

Calado desde que o Ministério da Saúde confirmou que o Brasil ultrapassou as 50 mil mortes pelo coronavírus neste domingo (21), Jair Bolsonaro preferiu compartilhar um comentário do jornalista Alexandre Garcia sobre o tema nas suas redes sociais na manhã desta segunda-feira (22).

No comentário, Garcia diz que milhares de vidas poderiam ter sido salvas se não houvesse a politização do uso da cloroquina “só porque o Presidente da República foi o primeiro a aconselhar o uso da hidroxicloroquina”.

“Eu ouço todos os dias depoimentos de pacientes que teve uma ‘gripezinha’ graças a hidroxicloroquina […] Fica todo mundo achando que a OMS é o padrão”, afirmou o jornalista, ex-Globo, usando a expressão popularizada por Bolsonaro e as críticas em relação à Organização Mundial da Saúde (OMS).

No comentário, o jornalista que atuou na ditadura militar e é ferrenho defensor de Bolsonaro elogiou ainda o voto do ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), único que foi contra o prosseguimento do inquérito das fake news no julgamento ocorrido em plenário.

“O único soldado de passo certo no batalhão. Foi 10 a 1. Ele perdeu”, disse Garcia, com críticas ao inquérito ser conduzido pelo STF.

Revista Fórum


Após 51 mil mortes e alerta da OMS, Bolsonaro volta a minimizar pandemia da covid-19

O Brasil tem oficialmente 1.106.470 infectados pela covid-19, de acordo com dados do Conselho Nacional das Secretarias de Saúde, divulgados nesta segunda-feira (22). Desde domingo (21) foram confirmados 21.597 novos pacientes com a doença. Na semana passada o país chegou a registrar mais de 54 mil novos casos no período de um dia.

Ainda segundo o Conass, a soma de mortes causadas pelo coronavírus chega a 51.271. Somente nas 24 horas entre os dias 21 e 22 foram 663 novos registros de óbitos. A taxa de letalidade da doença no Brasil está em 4,6%.

Para OMS, Brasil pode ter cenário ainda mais crítico

O diretor de emergências da Organização Mundial de Saúde (OMS), Michael Ryan, declarou nesta segunda-feira (22) que, por causa da falta de testes, é possível que os dados do Brasil estejam subnotificados. Na semana passada o país foi o que mais registrou novos casos em todo o mundo.

«Ainda há um número relativamente baixo de testes em relação à população. Esse alto número de casos não reflete testagem exaustiva, mas provavelmente subestima os números reais.”

Ryan ressaltou que o país segue a tendência preocupante da América Latina, que registrou crescimento de 25% no número de casos na semana passada.

Fiocruz também alerta

De acordo com dados do sistema InfoGripe, da Fiocruz, na Semana Epidemiológica 24 (7 a 13 de junho) todas as regiões do Brasil apresentaram números “muito altos” de mortes e casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG).

Foram pelo menos 200 mil confirmações da síndrome e mais de 94% testaram positivo para a covid-19. O levantamento mostra ainda que quase 38 mil pessoas morreram por causa da SRAG no período. Em 98,5% dos óbitos foi identificada a presença do coronavírus.

O coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes, afirmou que, do ponto de vista epidemiológico, a flexibilização das medidas de distanciamento social facilita a disseminação de vírus respiratórios e, portanto, podem levar a uma retomada do crescimento no número de novos casos.

“É importante destacar que, para fins de embasamento de ações relacionadas a distanciamento social, é fundamental analisar os presentes dados em conjunto com a taxa de ocupação de leitos das respectivas regionais de saúde, uma vez que o número de novos casos semanais de SRAG ainda se encontra elevado mesmo nos estados que apresentaram queda»

Bolsonaro volta a minimizar pandemia

Mesmo frente aos números, Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou que houve “um pouco de exagero” nas medidas de combate a pandemia. O capitão reformado voltou a defender a abertura do comércio. Sem explicar do que estava falando, ele citou supostas novas informações do mundo todo, que demonstrariam esse exagero.

«A gente apela aqui aos senhores governadores e prefeitos que obviamente com responsabilidade comecem a abrir o comércio. Porque novas informações vêm do mundo todo, vêm da OMS, através dos seus equívocos, que talvez tenha havido um pouco de exagero no trato dessa questão lá atrás.”

O Brasil é hoje o segundo país do mundo em número absolutos de casos e óbitos por causa do covid-19. Mais de 12% dos infectados de todo o planeta estão em solo brasileiro. Globalmente já são mais de nove milhões de infectados e o total de pessoas que perderam a vida por causa da pandemia está acima de 460 mil. O Brasil é o segundo com mais registros absolutos de casos e mortes da doença.É uma extensa família de vírus causadores de doenças tanto em animais como em humanos. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), em humanos, os vários tipos de vírus podem provocar infecções respiratórias que vão de resfriados comuns, como a síndrome respiratório do Oriente Médio (MERS), a crises mais graves, como a síndrome respiratória aguda severa (SRAS). O coronavírus descoberto mais recentemente causa a doença covid-19.

Como ajudar quem precisa?

A campanha “Vamos precisar de todo mundo” é uma ação de solidariedade articulada pela Frente Brasil Popular e pela Frente Povo Sem Medo. A plataforma foi criada para ajudar pessoas impactadas pela pandemia da covid-19. De acordo com os organizadores, o objetivo é dar visibilidade e fortalecer as iniciativas populares de cooperação.

Brasil de Fato


TSE analisa cassação da chapa Bolsonaro-Mourão

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) analisa, na terça-feira (23), ação que pede a cassação da chapa eleita em 2018 para a Presidência da República, formada pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e pelo vice-presidente, Hamilton Mourão (PRTB). O relator é o ministro Og Fernandes.

Trata-se de Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije) sobre a colocação de outdoors com padrões e mensagens semelhantes, em favor da campanha de Bolsonaro, em ao menos 33 cidades de 13 estados. A autoria da Aije é do PT.

O TSE é formado por sete juízes: três ministros do Supremo Tribunal Federal (STF); dois ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ); e dois representantes da advocacia. Pode haver pedido de vista.

O Brasilianista


Brasil registra uma de cada 10 mortes por covid-19 no mundo

Com 51.271 vidas perdidas, o Brasil acumula mais de dez por cento do total de mortes no mundo provocadas pelo novo coronavírus. Segundo levantamento da Universidade Johns Hopkins, o balanço mundial acumula 470.679 fatalidades. São 1.106.470 infectados pela doença no país, com acréscimo de 21.432 casos nas últimas 24 horas. O Brasil segue como segundo país com mais positivos para covid-19 no mundo. Somente os Estados Unidos têm números absolutos superiores aos brasileiros. São 2.305.950 casos e 120.340 óbitos.

O país liderava o número de atualizações diárias de óbitos há semanas, mas, ontem, foi superado pelo México. Foram 654 mortes no Brasil, de domingo para segunda, contra 1.044, naquele país. Apesar da ultrapassagem, o baixo número de registros no Brasil é esperado. Por conta do fim de semana, há uma defasagem nos registros dos casos e das mortes divulgados pelo Ministério da Saúde, o que dificulta inferir que haja uma desaceleração.

Ao analisar por semana epidemiológica, na última (25ª), o país bateu recorde de óbitos no acumulado de sete dias: 7.256. O número é maior do que a soma de todas as fatalidades registradas na China (4.639), Portugal (1.534) e Argentina (1.016), desde o início da pandemia.

Estados

São Paulo é o estado com maiores números absolutos: são 12.634 óbitos e 221.973 infectados. Outras oito unidades federativas ultrapassaram a marca de mil óbitos cada. São elas: Rio de Janeiro (8.933), Ceará (5.604), Pará (4.605), Pernambuco (4.252), Amazonas (2.671), Maranhão (1.760), Bahia (1.441) e Espírito Santo (1.362). Juntos, os nove estados somam 43.262 mortes, ou seja, 84,3% de todos os óbitos. No país, apenas o Mato Grosso do Sul possui menos de 100 fatalidades; até o momento, o estado registra 47.

A atualização diária no Brasil traz um aumento de 1,1% no número de óbitos em relação a domingo, quando o total estava em 50.617. O acréscimo de pessoas infectadas marcou uma variação de 1,9% sobre o número do dia anterior, quando os dados do ministério registravam 1,085 milhão de pessoas infectadas.

Do total de casos confirmados para a doença, 483.550 pacientes estão em observação, 571.649 foram recuperados e 3.912 mortes estão em investigação.

A taxa de letalidade (número de mortes pelo total de casos) ficou em 4,6%. A mortalidade (falecimentos por 100 mil habitantes) foi de 24,4. Já incidência (casos confirmados por 100 mil habitantes) ficou em 526,5.

Mais 1,5 mil respiradores

Uma ação que envolveu o Ministério da Defesa e a Confederação Nacional da Indústria (CNI), em parceria com as pastas de Economia e Saúde, além da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), realizou a manutenção e a recuperação de 1.502 respiradores. Com a participação de indústrias do setor automotivo e de outros segmentos, foram criados 39 pontos de manutenção ao longo do país, por onde devem passar por recuperação, ainda, mais 3,5 mil aparelhos. Em maio, a parceria recuperou 1.016 respiradores, que foram consertados e devolvidos para instituições de saúde em diversos pontos do Brasil. Os aparelhos, que antes estavam encostados e sem uso, voltaram para a linha de frente no combate à covid-19.

Correio Braziliense

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