Brasil: Incendio destruye parte del Museo de Historia Natural de Minas Gerais

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Se incendia parte del Museo de Historia Natural de la Universidad de Minas Gerais

Un incendio del que aún se desconocen las causas, destruyó este lunes parte de la reserva técnica del Museo de Historia Natural de la Universidad Federal de Minas Gerais, en Belo Horizonte, y hasta el momento tampoco se conoce la dimensión de los daños causados en el acervo de la institución.

Mariana de Oliveira Lacerda, directora de la institución, dijo durante una rueda de prensa que el fuego comenzó cerca de las 6.00 hora local (9.00 GMT) y fue controlado por los bomberos en media hora, destruyó por completo el tejado del edificio administrativo del museo y en el que se encuentran las tres salas que almacenan las colecciones que no están en exposición.

La funcionaria admitió que desconoce la dimensión de las pérdidas causadas por las llamas en estas piezas que forman “parte muy importante del acervo” debido a que los bomberos aún trabajan en la estabilización de la edificación y los empleados del museo no han podido iniciar un trabajo de rescate de los objetos.

El incendio se produjo casi dos años después de que las llamas destruyeran total o parcialmente el 46 % de las 37 colecciones del Museo Nacional de Brasil, propiedad de la Universidad Federal de Río de Janeiro, incluyendo momias egipcias y el cráneo de “Luzia“, el fósil humano más antiguo del continente con 12,000 años.

El Museo Nacional de Río de Janeiro, el más antiguo de Brasil y que albergaba unos 20 millones de piezas que datan de diferentes periodos, fue arrasado por un incendio el 2 de septiembre de 2018 que acabó con una parte de la historia natural de Brasil y con uno de los acervos más importantes de Latinoamérica.

El fuego, sin embargo, no afectó la estructura del Palacio Imperial de Sao Cristovao, una edificación de 1803 que albergaba el Museo Nacional y que fue la residencia de la familia imperial brasileña hasta 1889, por lo que sus administradores planean reabrir la institución el próximo año.

El incendio de este lunes en el Museo de Historia Natural y Jardín Botánico de la Universidad Federal de Minas Gerais tan solo afectó un edificio de la institución pero que era considerado importante por servir de bodega para las piezas no expuestas.

«En las salas afectadas estaban colecciones de reserva de paleontología, arqueología, biología y algunos acervos de zoología y entomología», explicó la directora del museo ubicado en la región este de Belo Horizonte, tercera mayor ciudad brasileña y capital del estado de Minas Gerais.

Entre las piezas almacenadas en las salas afectadas por las llamas destacan varios fósiles, que se espera que puedan ser recuperados ya que las llamas alcanzaron el tejado y parte de las paredes pero no llegaron a impactar la estructura de la edificación.

“No tenemos mucha información sobre el alcance y las pérdidas. Tenemos que esperar que los bomberos acaben su trabajo“, dijo Lacerda.

El museo, inaugurado en 1969, cuenta con cerca de 265,000 piezas, incluyendo objetos y especies naturales preservadas y vivas, así como colecciones de cartografía y arte popular.

Su colección más conocida es el Pesebre de Pipiripau, compuesto por 585 figuras móviles y obra del artesano Raimundo Machado, que fue declarada como patrimonio brasileño por el Instituto del Patrimonio Histórico y Artístico Nacional y que está en exposición en una de las edificaciones que no fue alcanzada por las llamas.

La institución también cuenta con un vivero, una laguna, un anfiteatro ecológico y un jardín sensorial.

Diario de Yucatán


Museu de História Natural da UFMG não tem auto de vistoria dos bombeiros

O Museu de História Natural da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) que pegou fogo nesta segunda-feira (15) não tem o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB). Um plano elaborado em 2015 indicou alguns pontos fracos do museu, como a falta de uma brigada de incêndio e a fragilidade das coberturas das edificações.

Outro trecho do documento afirma que a infraestrutura e as edificações do museu têm sua vida útil já bastante ultrapassada sendo visivelmente inadequadas à utilização como espaço institucional, de exposições e guarda de acervos.

O texto aponta ainda que o museu não tinha equipe técnica de manutenção e reformas suficiente às necessidades básicas.

De acordo com o professor Antônio Gilberto Costa, diretor do museu de 2013 a 2019, um plano de situações de emergência foi criado no ano passado, mas não foi colocado em prática.

A UFMG deve montar uma comissão de especialistas para avaliar o tamanho do prejuízo.

De acordo com peritos da Polícia Federal, três salas do museu foram afetadas. Peças de 30 mil anos, coleções de fósseis de mamíferos e artefatos arqueológicos faziam parte do acervo de mais de 265 mil itens.

“É uma tragédia. Há peças que foram recolhidas há mais de 100 anos, trabalhos de paleontologia importantes, de botânica. Uma tristeza”, disse o coordenador do laboratório de paleozoologia, do departamento de Zoologia da UFMG, Mario Cozzuol.

Globo


UFMG vai criar comissão para avaliar prejuízos do incêndio no museu do Horto

Segundo diretora da instituição, objetivo do grupo de professores e especialistas é entender o dano causado e planejar o resgate do acervo

Por Leticia Fontes

Uma comissão de professores e especialistas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) deve ser criada para avaliar os prejuízos do incêndio que atingiu na manhã desta segunda-feira (15) um dos prédios do Museu de História Natural e Jardim Botânico, no bairro Horto, na região Leste de Belo Horizonte. Três salas da reserva técnica do museu foram atingidas. Segundo a administração, no local ficam guardados acervos que não estão em exposição.

De acordo com a diretora do Museu, Marina Lacerda, ainda não é possível contabilizar os prejuízos e nem a causa do incêndio. O tradicional Presépio do Pipiripau, que faz parte do conjunto da instituição, não foi atingido.

“Precisamos ver a dimensão dessa perda ainda. Estamos em luto e aguardando o trabalho de perícia de Polícia Federal, até lá não podemos afirmar qual foi a perda e qual foi a origem do fogo. Nossa preocupação é planejar o resgate desse acervo e saber o que é possível recuperar e enfrentar o que tiver que enfrentar. Os pesquisadores e cientistas estão envolvidos e comprometidos para entender qual foi o dano causado», ressaltou a diretora Mariana Lacerda.

Segundo a corporação ainda não é possível identificar as causas do incêndio. Mas de acordo com a diretora do museu, o local conta com os equipamentos necessários de segurança. “O museu tem detecção de fumaça, tem todos os mecanismos necessários. A fiação do prédio é nova, foi feita em 2013. O fogo atingiu uma área que nós preocupa muito”, pontuou Marina.

Segundo o Corpo de Bombeiros, as chamas no local já foram controladas e a perícia da Policia Federal foi acionada. O incêndio começou por volta das 5h30. As  chamas se alastraram pelo telhado e atingiram parte do material fóssil do museu. O combate às chamadas durou em torno de 30 minutos. Depois que o incêndio foi controlado, começou outro desafio: preservar parte do acervo atingido pelo fogo.

No fim da tarde, a UFMG divulgou uma nota manifestando pesar pelo incêndio:

«Na manhã desta segunda-feira, 15/06, a UFMG foi informada de um incêndio nas dependências do Museu de História Natural e Jardim Botânico (MHNJB), localizado na região leste de Belo Horizonte. O fogo foi, assim que identificado, combatido por funcionários que integram a brigada de incêndio do próprio Museu. O Corpo de Bombeiros foi acionado imediatamente, chegando ao espaço e debelando as chamas ainda no período da manhã.

Ainda não são conhecidas informações sobre o horário exato do início e as causas do incêndio, que ficou concentrado em uma das edificações, que abriga parte da reserva técnica do Museu. Neste momento, o local está isolado e sendo periciado.

A Reitoria da UFMG manifesta imenso pesar e se solidariza com a diretoria, com aqueles que integram o corpo funcional do Museu de História Natural e Jardim Botânico e com toda a comunidade que atua neste que é um importante patrimônio da Instituição. A Administração Central da Universidade ressalta que está tomando as medidas cabíveis neste momento e auxiliando as autoridades competentes na perícia. O MHNJB possui um precioso acervo e é um importante espaço de pesquisa, de extensão e de preservação histórica instalado em uma área com aproximadamente 600.000 m² com vegetação diversificada e típica da Mata Atlântica, que reúne, além das nativas, espécies exóticas e animais que não sofreram dano causado pelas chamas. A Reitoria da UFMG agradece a ação rápida dos brigadistas de incêndio e informa que estará, junto com diretoria e equipe do Museu, em busca de alternativas e soluções no sentido de reparar de forma célere os danos causados.»

O Tempo

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