Brasil ya es el cuarto país con más muertes por coronavirus

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Coronavirus: Brasil ya es el cuarto país con más muertos en el mundo

Brasil se convirtió este sábado en el cuarto país con más muertos por el nuevo coronavirus al registrar 28.834 fallecidos, con lo que desplazó a Francia, según cifras oficiales del Ministerio de Salud.

Los contagios aumentaron en 33.274 personas en 24 horas -un nuevo récord diario- y alcanzaron un total de 498.444, la segunda cifra más alta del mundo detrás de Estados Unidos, con casi dos millones de casos.

Los expertos advierten que los casos de contagio pueden ser 15 veces superiores , debido a la falta de pruebas de diagnóstico en el país.

En términos proporcionales, las cifras de Brasil son sin embargo menos graves que otro países también complicados. El país registra 131 muertos por millón de habitantes, frente a más de 300 en Estados Unidos y a 580 en España.

Los dos estados con más muertos y casos son San Pablo y Río de Janeiro, pero los más afectados en relación a su población son los de la empobrecida región del norte y nordeste , cuyos sistemas sanitarios están al borde del colapso.

La Nación


Brasil registra mais 956 mortes por covid-19 em 24 horas

De acordo com dados publicados pelo Ministério da Saúde neste sábado (30), o Brasil registrou 954 mortes nas últimas 24 horas. O país bateu a marca de 28.834 óbitos por coronavírus e já é o quarto país com mais mortes no mundo. Ainda de acordo com o órgão, foram 33.274 novos casos confirmados, atingindo a marca de 498.440 pessoas infectadas.

No estado de São Paulo, que iniciará o relaxamento da quarentena na próxima segunda-feira (1º), foram 257 novas mortes. O total de óbitos no estado, que é o epicentro da pandemia no país, chega a 7,5 mil. São 107.000 casos confirmados.

O que é coronavírus?

É uma extensa família de vírus causadores de doenças tanto em animais como em humanos. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), em humanos, os vários tipos de vírus podem provocar infecções respiratórias que vão de resfriados comuns, como a síndrome respiratório do Oriente Médio (MERS), a crises mais graves, como a síndrome respiratória aguda severa (SRAS). O coronavírus descoberto mais recentemente causa a doença covid-19.

Como ajudar quem precisa?

A campanha “Vamos precisar de todo mundo” é uma ação de solidariedade articulada pela Frente Brasil Popular e pela Frente Povo Sem Medo. A plataforma foi criada para ajudar pessoas impactadas pela pandemia da covid-19. De acordo com os organizadores, o objetivo é dar visibilidade e fortalecer as iniciativas populares de cooperação.

Brasil de Fato


Apoio de militares a ataques de Bolsonaro amplia tensão no Congresso e no Supremo

O alinhamento entre militares e o presidente Jair Bolsonaro ampliou as tensões no Congresso e no STF (Supremo Tribunal Federal) diante da escalada do conflito do Palácio do Planalto com os demais Poderes.

Numa semana marcada por repetidas declarações em que o presidente e seus aliados apontaram para uma ruptura institucional, ministros da ala fardada do governo e integrantes das Forças Armadas endossaram de maneira aberta algumas das críticas de Bolsonaro.

As cúpulas do Legislativo e do Judiciário ampliaram as articulações nos bastidores para dar uma resposta ao que consideraram um quadro mais alarmante. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e ao menos seis ministros do STF fizeram discursos que defendiam a necessidade de preservação da democracia e o respeito a decisões judiciais.

Integrantes do Supremo e do Congresso viram uma inflexão no comportamento do núcleo militar do governo.

Embora alguns representantes dessa ala tenham negado hipóteses de intervenção das Forças Armadas como resultado da tensão entre os Poderes, parlamentares e ministros do tribunal demonstraram preocupação com episódios em que militares demonstraram afinação com o enfrentamento liderado pelo chefe do Executivo.

Causou apreensão a nota do general da reserva Augusto Heleno, ministro-chefe do GSI (Gabinete de Segurança Institucional) —depois endossada pelo ministro Fernando de Azevedo e Silva (Defesa)— que falava em «consequências imprevisíveis» após um despacho rotineiro do STF sobre um pedido de apreensão do celular do presidente.

A reação de Bolsonaro e seu entorno após a operação que mirou alguns de seus aliados no inquérito das fake news, na última quarta-feira (27), ampliou o temor de instabilidade.

Nessa ocasião, seu filho Eduardo, deputado federal (PSL-SP), mencionou mais de uma vez a possibilidade de intervenção militar contra o que chamava de interferência do Judiciário —ainda que nenhum integrante do governo tenha sido alvo da ação.

Os primeiros sinais de tensão entre Bolsonaro e os demais Poderes haviam sido mapeados por congressistas, advogados e ministros e ex-ministros do Supremo ainda no início de maio.

Parlamentares identificaram mudanças na interlocução com representantes das três Forças. Os militares, que antes se apresentavam como moderadores e tentavam minimizar os ataques do presidente às instituições, passaram a endossar Bolsonaro.

De acordo com deputados e senadores, a mudança da postura passou a ser caracterizada pelas posições adotadas pelos ministros Braga Netto (Casa Civil) e Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo), que reduziram a intensidade de seus contatos com os demais Poderes.

Nos últimos meses, disseminou-se com rapidez entre integrantes da ativa e da reserva —mesmo alguns considerados comedidos— a percepção de que movimentos do Supremo e do Congresso avançavam sobre as prerrogativas do presidente, reduziam sua autoridade e impediam Bolsonaro de tocar o governo.

Esse entendimento foi ampliado após três decisões do STF: a que confirmou o poder de estados e municípios para decretar medidas de isolamento social durante a pandemia do novo coronavírus; a que suspendeu a expulsão de diplomatas venezuelanos do país; e a que barrou a nomeação de Alexandre Ramagem para a direção-geral da Polícia Federal.

Militares passaram a argumentar, de maneira reservada, que o prosseguimento das investigações contra o presidente a partir das acusações feitas pelo ex-ministro da Justiça Sergio Moro poderia levar a uma desestabilização do país.

O inquérito aberto no Supremo para investigar uma suposta tentativa de interferência de Bolsonaro sobre a corporação acirrou os ânimos do governo.

A nota em que Augusto Heleno, endossado pelo ministro da Defesa, dava um recado ao tribunal, mencionando riscos à «estabilidade nacional», no último dia 22, surgiu nesse contexto. O texto foi lido como uma ameaça por integrantes do Supremo e do Congresso.

No início da semana, as cúpulas do Legislativo e do Judiciário trocaram impressões sobre esse episódio em conversas reservadas.

Na terça (26), Rodrigo Maia fez um pronunciamento em que afirmou que o «Parlamento respeita e cumpre as decisões judiciais, mesmo quando delas discorda».

No dia anterior, o ministro do STF Luís Roberto Barroso tomou posse como presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e disse que «o ataque destrutivo às instituições a pretexto de salvá-las» já deu origem a duas ditaduras.

Dias depois, com a operação autorizada pelo Supremo com base no inquérito das fake news, relatado por Alexandre de Moraes, o grupo governista voltou a atacar o tribunal. Eduardo Bolsonaro mencionou a possibilidade de uma «intervenção pontual» das Forças Armadas sobre a corte a pretexto de reduzir as tensões.

O vice-presidente, Hamilton Mourão, reagiu às declarações do filho do presidente. «Me poupe. Ele é deputado, ele fala o que quiser», disse o general ao portal G1. «Fora de cogitação, não existe situação para isso.»

Apesar da postura de alguns generais, a insatisfação amplia a afinação entre oficiais e Bolsonaro. Durante a pandemia, multiplicaram-se reuniões informais entre oficiais para discutir a conjuntura interna. Alguns deles discutem por videochamada essa conjuntura, citando os riscos de crise institucional.

Um oficial naval ouvido pela reportagem, contudo, afirma que a discussão se deu sobre a possibilidade de impeachment do presidente. Os militares têm, no entanto, reservas em relação a certos posicionamentos adotados por Bolsonaro e, principalmente, por seus filhos Carlos (vereador pelo Republicanos no Rio) e Eduardo.

Outro grupo, de soldados e praças, apesar do apoio ao presidente, anda descontente com o governo. Eles usam as redes sociais e fóruns exclusivos para militares para reclamar da falta de aumento no soldo.

Eles ficaram fora do reajuste dado a oficiais após a reforma da Previdência e tinham a promessa de receber o aumento ainda este ano. Contudo Bolsonaro congelou reajustes no funcionalismo por conta da pandemia.

Os temores sobre os efeitos dessa tensão se alastraram para outros setores. A Polícia Federal, por exemplo, tirou o pé da investigação contra Bolsonaro por suspeita de interferência na instituição.

De acordo com delegados e advogados ouvidos pela reportagem, a avaliação era que seria «preciso respirar». Durante a semana, nenhuma ação significativa foi tomada no inquérito.

A corporação sinalizou ainda que não dará prazo para que Heleno, do GSI, envie informações sobre a segurança do presidente —razão alegada pelo governo para a interferência admitida por Bolsonaro na reunião ministerial de 22 de abril.

A avaliação é que o pedido poderia ser usado pelo governo para aumentar a temperatura do conflito com o STF.

Folha de S. Paulo


670 juristas lançam manifesto contra agressões de Bolsonaro à democracia

Mais de 670 juristas e advogados publicam, neste domingo (31), nos principais jornais do país, um manifesto pedindo um “Basta” contra ataques do presidente Jair Bolsonaro às instituições. O manifesto adverte que o Brasil, suas instituições, seu povo não podem continuar a ser agredidos pelo presidente da República. “…alguém que, ungido democraticamente ao cargo de presidente da República, exerce o nobre mandato que lhe foi conferido para arruinar com os alicerces de nosso sistema democrático, atentando, a um só tempo, contra os Poderes Legislativo e Judiciário, contra o Estado de Direito, contra a saúde dos brasileiros, agindo despudoradamente, à luz do dia, incapaz de demonstrar qualquer espírito cívico ou de compaixão para com o sofrimento de tantos. Basta!

O documento conta com nomes do calibre de Antonio Claudio Mariz de Oliveira, Dalmo Dallari, Celso Lafer, Marcos da Costa, Mario Sergio Duarte Garcia, Pedro Gordilho, Sebastião TojaleCláudio Lembo. Também assinam os textos os ex-ministros da JustiçaJosé Carlos Dias, José GregorieJosé Eduardo Cardozo.

Crimes de responsabilidade do presidente

O documento ainda os crimes de responsabilidade quando confronta outros poderes. E afirma que o país “é jogado ao precipício de uma crise política quando já imerso no abismo de uma pandemia que encontra no Brasil seu ambiente mais favorável, mercê de uma ação genocida do presidente da República”.

O texto afirma ainda que os juristas que assinaram o documento não vão se omitir em cobrar responsabilidade de todos que pactuam com essa situação

Leia abaixo a íntegra do manifesto

“O Brasil, suas instituições, seu povo não podem continuar a ser agredidos por alguém que, ungido democraticamente ao cargo de presidente da República, exerce o nobre mandato que lhe foi conferido para arruinar com os alicerces de nosso sistema democrático, atentando, a um só tempo, contra os Poderes Legislativo e Judiciário, contra o Estado de Direito, contra a saúde dos brasileiros, agindo despudoradamente, à luz do dia, incapaz de demonstrar qualquer espírito cívico ou de compaixão para com o sofrimento de tantos.

Basta!

A Constituição Federal diz expressamente que são crimes de responsabilidade os atos do presidente da República que atentem contra o livre exercício do Poder Legislativo, do Poder Judiciário, do Ministério Público e dos Poderes constitucionais das unidades da Federação e contra o cumprimento das leis e das decisões judiciais (artigo 85, incisos II e VII).

Pois bem, o presidente da República faz de sua rotina um recorrente ataque aos Poderes da República, afronta-os sistematicamente. Agride de todas as formas os Poderes constitucionais das unidades da Federação, empenhados todos em salvar vidas.

Descumpre leis e decisões judiciais diuturnamente porque, afinal, se intitula a própria Constituição. O país é jogado ao precipício de uma crise política quando já imerso no abismo de uma pandemia que encontra no Brasil seu ambiente mais favorável, mercê de uma ação genocida do presidente da República.

Basta!

Nós profissionais do direito, dos mais diferentes matizes políticos e ideológicos, os que vivem a primavera de suas carreiras, os que chegam ao outono de suas vidas profissionais, todos nós temos em comum a crença de que viver sob a égide do Direito é uma conquista civilizatória. Todos nós temos a firme convicção de que o Direito só tem sentido quando for promotor da justiça.

Todos nós acreditamos que é preciso dar um BASTA a esta noite de terror com que se está pretendendo cobrir este país. Não nos omitiremos. E temos a certeza de que os Poderes da República não se ausentarão. Cobraremos a responsabilidade de todos os que pactuam com essa situação, na forma da lei e do direito, sejam meios de comunicação, financiadores, provedores de redes sociais. Ideias contrárias ao Estado e ao Direito não podem mais ser aceitas. Sejamos intolerantes com os intolerantes!”

Além do Fato


Manifesto crítico a Bolsonaro une PT, PSDB, religiosos e intelectuais

O grupo suprapartidário Movimento Estamos Juntos, de políticos e outras figuras públicas, incluindo artistas, escritores e religiosos, assina manifesto contra o que chamam de “desmandos de qualquer governo”. A crítica ao presidente Jair Bolsonaro é implícita. A mensagem foi publicada na forma de anúncio nos 3 maiores jornais do país: Folha de S.Paulo, Estado de S. Paulo e Globo.

O texto tem o título: “Somos muitos”. Diz em destaque: “Vamos juntos sonhar e fazer um Brasil que nos traga de volta a alegria e o orgulho de ser brasileiros”. Há aproximadamente  230 assinaturas.

Como aconteceu no movimento Diretas Já, é hora de deixar de lado velhas disputas em busca do bem comum. Esquerda,  centro e direita unidos para defender a lei, a ordem, a política, a ética, as famílias, o voto, a ciência, a verdade, o respeito e a valorização da diversidade, a  liberdade de imprensa, a importância da arte, a preservação do meio ambiente e a responsabilidade na economia”.

Há aproximadamente 230 assinaturas no  anúncio publicado. Segundo o grupo, há apoio de 6 mil pessoas. O manifesto publicado tem os seguintes nomes, entre outros:

  • Fernando Henrique Cardoso – ex-presidente da República (PSDB)
  • Fernando Haddad – ex-prefeito de São Paulo (PT)
  • Flavio Dino – governador do Maranhão (PC do B)
  • Odilo Sherer – cardeal arcebispo de São Paulo da igreja Católica
  • Monja Cohen – religiosa budista
  • Caetano Veloso — cantor e compositor
  • Chico Cesar – cantor e compositor
  • Lobão – cantor e compositor
  • Luciano Huck – apresentador de TV
  • Fernanda Montenegro – atriz
  • Antonio Fagundes – ator
  • Marcos Nanini – ator
  • Paulo Coelho – escritor
  • Petra Costa – cineasta
  • Fernando Meirelles – cineasta
  • Oded Grajew – empresário
  • Maria Alice Setúbal – educadora e acionista do Itaú
  • Cristovam Buarque – ex-senador (PPS)
  • Jean Willys – ex-deputado (Psol)
  • Nelson Jobim – ex-presidente do STF
  • Celso Lafer – ex-ministro das Relações Exteriores (governo FHC)
  • Tostão – ex-jogador de futebol e comentarista esportivo
  • Walter Casagrande – ex-jogador de futebol e comentarista esportivo

Poder 360


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