Brasil: cacerolazos contra Bolsonaro en varias ciudades ante la salida de Mandetta del ministerio de Salud
Demissão de Mandetta provoca panelaços contra Bolsonaro em diferentes pontos do país
A demissão de Luiz Henrique Mandetta do Ministério da Saúde provocou panelaços nesta quinta-feira (16) em diferentes pontos do país.
Em São Paulo, houve protestos na área central da cidade, nos bairros da Bela Vista, Consolação, Jardins e Santa Cecília. Em Pinheiros (zona oeste), Ipiranga e Brooklin (ambos na zona sul) moradores também fizeram panelaços.
Logo depois do anúncio, panelaços foram registrados em São Paulo. https://t.co/7Ztgv1Q4Ij pic.twitter.com/IfsYAKztU6
— Folha de S.Paulo (@folha) April 16, 2020
Das janelas e varandas, também houve sons de vuvuzelas e gritos de «genocida», «presidente lixo» e «fora, Bolsonaro». Apoiadores do presidente gritaram «mito» de volta.
Logo depois do anúncio, panelaços foram registrados em São Paulo. https://t.co/7Ztgv1Q4Ij pic.twitter.com/G9kioKmzZ0
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Em Laranjeiras e Copacabana, bairros da zona sul do Rio de Janeiro, e na Tijuca, zona norte, também houve manifestações contra a demissão.
Rio de Janeiro https://t.co/U9mKigt10o pic.twitter.com/vCRyQ0SX1L
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Panelaços ainda foram registrados em Brasília (Asa Norte, Asa Sul e Sudoeste), em Porto Alegre, em Belo Horizonte, em Salvador, no Recife, em Londrina (PR) e em Ribeirão Preto (SP).
No bairro Petrópolis, em Porto Alegre, moradores gritaram «vamos morrer» pela janela.
“Vamos morrer”, dizem moradores do bairro Petrópolis, em Porto Alegre, pela janela https://t.co/U9mKigt10o pic.twitter.com/oTrWaSh92j
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Mandetta foi demitido pelo presidente Jair Bolsonaro, após um longo processo de embate entre eles diante das ações de combate ao novo coronavírus.
O presidente convidou o oncologista Nelson Teich para assumir o lugar de Mandetta.
Mandetta confirmou sua demissão por meio de sua conta no Twitter.
«Acabo de ouvir do presidente Jair Bolsonaro o aviso da minha demissão do Ministério da Saúde.
Quero agradecer a oportunidade que me foi dada, de ser gerente do nosso SUS, de pôr de pé o projeto de melhoria da saúde dos brasileiros e de planejar o enfrentamento da pandemia do coronavírus, o grande desafio que o nosso sistema de saúde está por enfrentar», escreveu.
«Agradeço a toda a equipe que esteve comigo no MS e desejo êxito ao meu sucessor no cargo de ministro da Saúde. Rogo a Deus e a Nossa Senhora Aparecida que abençoem muito o nosso país», completou.
Segundo a mais recente pesquisa Datafolha, a aprovação ao trabalho do Ministério da Saúde na pandemia é mais que o dobro da registrada por Bolsonaro. Governadores e prefeitos também têm avaliação superior à do presidente.
Na rodada feita de 18 a 20 de março, a pasta conduzida por Luiz Henrique Mandetta tinha uma aprovação de 55%. Na pesquisa de 1º a 3 de abril, o número saltou para 76%, enquanto a reprovação caiu de 12% para 5%. Foi de 31% para 18% o número daqueles que veem um trabalho regular da Saúde.
Já o presidente viu sua reprovação na emergência sanitária subir de 33% para 39%, crescimento no limite da margem de erro. A aprovação segue estável (33% ante 35%), assim como a avaliação regular (26% para 25%)
Os panelaços contra o presidente começaram no dia 17 de março e coincidiram com o início da fase mais aguda das medidas de quarentena pelo país contra o novo coronavírus.
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