Brasil: tercer día de cacerolazos contra Bolsonaro y conflicto diplomático con China

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Brasil tem novo dia de panelaço contra Bolsonaro

Por Lucas RochaPelo terceiro dia seguido, o barulho de panelas ecoou da janela de brasileiros em diversas cidades do país. A noite foi marcada pelo aplauso em apoio aos profissionais de saúde que estão travando a luta contra o novo coronavírus, mas também registrou protestos contra o presidente.

“Panelaço ta maior que ontem. Tava marcado?”,questionou o humorista Gregório Duvivier. A mobilização dessa quarta-feira extrapolou a convocação do movimento #AplausosnaJanela, que pediu uma salva de palmas para agentes de saúde.

Na quarta-feira, dia oficial do panelaço, diversas capitais escutaram o barulho de panelas contra o presidente, mas o protesto pareceu não se limitar àquela noite.

Desde terça-feira – um dia antes – já foi possível ouvir o som metalizado nas janelas e ele parece prosseguir.

Movimentos sociais convocam um novo panelaço para o sábado, em defesa da saúde pública, do Sistema Único de Saúde e em favor da criação de um plano emergencial para lidar com a crise do novo coronavírus.

Revista Forum


El coronavirus hace estragos con Bolsonaro

Por Darío Pignoti

El coronavirus hace estragos con Jair Bolsonaro. El presidente fue objeto de un cacerolazo en prácticamente todas las capitales del país al mismo tiempo que recibió una advertencia de China que en términos diplomáticos le «recomendó» dejar de ser mandadero de Estados Unidos, adonde viajó la semana pasada en lugar de ocuparse de una dolencia que ya causó cinco muertos e infectó a 529 personas. La enfermedad avanza a ritmo vertiginoso, creció casi el cien por ciento en Rio de Janeiro entre el martes y el miércoles, cuando vehículos de Defensa Civil recorrieron las playas pidiendo la salida de los bañistas. El Hospital Albert Einstein de San Pablo estima que el número de afectados es diez veces más alto que las cifras oficiales.

«Fuera Bolsonaro» y «Bolsonaro, miliciano», gritaron el miércoles a la noche miles de indignados acompañados de batucadas improvisadas con ollas y tenedores en San Pablo, Río de Janeiro, Brasilia y otros grandes centros urbanos donde las clases medias dan señales de hartazgo hacia un Jefe de Estado que mientras estaba en cuarentena (volvió de EEUU con síntomas del virus), saludó y se tomó selfies con decenas de simpatizantes, desafiando las recomendaciones de los médicos y la Organización Mundial de la Salud. Para Bolsonaro y su aliado, el obispo Edir Macedo, dueño de la TV Record, el virus es una invención de los medios dominados por la izquierda global (lo que en su lectura incluye desde los demócratas norteamericanos al PT, del expresidente Lula).

Desde un edificio de Leblon, uno de los barrios ricos de Río, en medio del griterío contra el mandatario anoche comenzó a sonar Bela Ciao, el himno de la resistencia al fascismo. Hasta la cadena Globo, otrora simpatizante del régimen, dedicó varios minutos en su noticiero central para ridiculizar al capitán retirado poniéndose y sacándose un barbijo con el que dio una conferencia de prensa en el Palacio del Planalto para hablar de la enfermedad. Allí hizo comentarios vagos sobre un tema del que está poco informado y propuso pocas medidas concretas a la altura de la crisis. Si lo que buscó con esa conferencia de prensa fue reparar la imagen de desinterés por el coronavirus, lo que consiguió fue lo contrario.

En San Pablo y Brasilia se percibía más bronca que de costumbre en los cacerolazos del miércoles a la noche. Lo que se percibe es descontento cada vez más efervescente. Un malhumor que había comenzado a despuntar durante el carnaval y ahora tiende a sedimentarse.

La recién lanzada CNN Brasil divulgó este jueves una encuesta de la agencia Atlas Política que traduce en números esta atmósfera pesada: el 64 por ciento reprueba la política del gobierno ante el virus y el 80 por ciento considera que el sistema de salud pública no podrá dar cuenta de la dolencia.

China exige disculpas

Bolsonaro viajó a Florida para encontrarse con Donald Trump, visitar el Comando Sur y confraternizar con pastores evangélicos. Pronunció discursos y formuló declaraciones en las que subestimó la gravedad del Covid-19 y atacó a Venezuela. Lo acompañó una comitiva numerosa formada por militares, ministros y el diputado Eduardo Bolsonaro. El joven congresista, que comanda la Comisión de Exteriores de la Cámara baja, ha realizado varias misiones en Estados Unidos a pedido de su padre. En uno de esos viajes se paseó por Washington con una gorra que publicitaba la candidatura de Trump para un segundo mandato.

Esta semana el Eduardo posteó varios mensajes contra China, achacándole al gobierno del presidente Xi Xinping haber ocultado informaciones sobre el coronavirus y equiparando la conducta de Pekín con la del gobierno soviético en la crisis de la usina nuclear de Chernobyl en 1985, todo con un lenguaje saturado de connotaciones anticomunistas.

Los tuits del diputado, cuyos dichos suelen ser entendidos como mensajes cifrados de su papá, colmaron la paciencia del embajador Yang Wanming.

Dirigiéndose al hijo presidencial el responsable de la misión en Brasilia escribió, «(le) aconsejamos que no corra para ser portavoz de Estados Unidos en Brasil, porque se va a tropezar feo».

«Sus palabras son un insulto maléfico contra China y el pueblo chino, tal actitud antichina no se condice con su condición de diputado federal ni su calidad de figura pública especial», reforzó el diplomático y exigió disculpas de la Cancillería y la Cámara de Diputados.

El tono del reclamo puede desembocar en una crisis diplomática entre Brasil y su principal socio comercial, con el cual hubo un comercio de 98 mil millones de dólared en 2019.

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Eduardo Bolsonaro culpa China por coronavírus e gera crise diplomática

O deputado federal Eduardo Bolsonaro, do PSL, provocou uma crise diplomática entre o Brasil e a China. Ele escreveu, na noite de quarta-feira (18), em rede social:

“Quem assistiu Chernobyl vai entender o que ocorreu. Substitua a usina nuclear pelo coronavírus e a ditadura soviética pela chinesa. […] +1 vez uma ditadura preferiu esconder algo grave a expor tendo desgaste, mas que salvaria inúmeras vidas. […] A culpa é da China e liberdade seria a solução”.

Em seguida, Eduardo Bolsonaro compartilhou postagens acusações ao governo chinês pela pandemia de coronavírus.

A resposta chinesa foi imediata e em rede social. O embaixador da China no Brasil, Yang Wanming, afirmou que: “A parte chinesa repudia veementemente as palavras do deputado, e exige que as retire imediatamente e peça uma desculpa ao povo chinês”.

O embaixador disse ainda que vai protestar e manifestar a indignação junto ao Itamaraty e à Câmara dos Deputados e marcou os perfis do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e do ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, para que lessem a mensagem. O embaixador também compartilhou com seguidores mensagens de outras pessoas que criticavam a família Bolsonaro.

Pouco depois, a embaixada da China no Brasil postou uma resposta diretamente no perfil de Eduardo Bolsonaro:

“As suas palavras são extremamente irresponsáveis e nos soam familiares. Não deixam de ser uma imitação dos seus queridos amigos. Ao voltar de Miami, contraiu, infelizmente, vírus mental, que está infectando as amizades entre os nossos povos”.

A referência a Miami foi porque Eduardo Bolsonaro fez parte da comitiva brasileira que viajou para os Estados Unidos duas semanas atrás.

Já era madrugada quando o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, se manifestou sobre o assunto na mesma rede social.

“Em nome da Câmara dos Deputados, peço desculpas à China e ao embaixador @wanmingyang pelas palavras irrefletidas do deputado Eduardo Bolsonaro”.

Só no início da tarde desta quinta-feira (19), a maior autoridade da diplomacia brasileira entrou na história. O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, assumiu a defesa do presidente da República, por causa das mensagens críticas à família Bolsonaro, e repreendeu o embaixador chinês, dizendo que a reação dele foi desproporcional e que feriu a boa prática.

“É inaceitável que o embaixador da China endosse ou compartilhe postagem ofensiva ao chefe de Estado do Brasil e aos seus eleitores. As críticas do deputado Eduardo Bolsonaro à China, feitas em postagens ontem à noite, não refletem a posição do governo brasileiro. Temos expectativa de uma retratação por sua repostagem ofensiva ao chefe de Estado. O Brasil quer manter as melhores relações com o governo e o povo chinês, promover negócios e cooperação em benefício recíproco, sem jamais deixar de lado o respeito mútuo”.

O ministro Ernesto Araújo disse ainda que iria conversar com Eduardo Bolsonaro e com o embaixador da China para promover o entendimento.

Até o vice-presidente, Hamilton Mourão, opinou sobre a crise. Disse ao jornal “Folha de S.Paulo” que “Eduardo Bolsonaro é um deputado. Se o sobrenome dele fosse Eduardo Bananinha não era problema nenhum. Só por causa do sobrenome. Ele não representa o governo”.

O vice disse ainda que “não é a opinião do governo”. “Ele tem algum cargo no governo?”, perguntou.

Só então Eduardo Bolsonaro voltou a se manifestar. Em nota, disse:

“Jamais ofendi o povo chinês, tal interpretação é totalmente descabida. Esclareço que compartilhei postagem que critica a atuação do governo chinês na prevenção da pandemia principalmente no compartilhamento de informações que teriam sido úteis em escala mundial”.

E continuou:

“Jamais tive a pretensão de falar pelo governo brasileiro, mas, devido a toda essa repercussão, deixo aqui cristalina que minha intenção, mais uma vez, nunca foi a de ofender o povo chinês ou de ferir o bom relacionamento existente entre os nossos países”.

O incidente acontece num momento especialmente delicado. No início de março, a China ofereceu cooperação a diversos países para o enfrentamento da pandemia de Covid-19.

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, que está com o novo coronavírus, pediu ao vice, o senador Antonio Anastasia, que cuidasse do caso. E assim foi feito: o Senado enviou uma carta ao presidente da China, Xi Jinping, expressando “respeito e solidariedade ao povo chinês, em especial quando, todos, indistintamente, devemos estar juntos num único e definitivo combate”.

Na noite desta quinta-feira, a Embaixada da China divulgou nota em que reforça o protesto pela atitude, que chama de irresponsável, do deputado Eduardo Bolsonaro. A embaixada diz que a parte chinesa não aceitou a gestão feita pelo chanceler Ernesto Araújo na noite de quarta-feira e repetiu que espera o pedido de desculpa do deputado Eduardo Bolsonaro ao povo chinês.

Ainda de acordo com a embaixada, desde o surto da Covid-19, os dois países têm mantido contatos estreitos e amistosos e o governo chinês está ajudando o Brasil a adquirir os materiais médicos mais urgentes na China, atendendo a um pedido do Ministério da Saúde brasileiro.

Por fim, a embaixada afirma que “o Itamaraty vai levar em consideração o quadro geral das relações sino-brasileiras e envidar esforço para salvaguardar o ambiente favorável do relacionamento”.

Globo


«Un insulto maléfico»: China advierte que declaración de hijo de Bolsonaro afectará relación

Los representantes de Pekín en la nación sudamericana rechazaron las acusaciones del senador sobre el origen del coronavirus.

El embajador de China en Brasil, Yang Wanming, calificó de «insulto maléfico» el comentario en las redes del diputado brasileño Eduardo Bolsonaro, hijo del mandatario de ese país, quien afirmó que la «dictadura china» era la culpable de la pandemia del coronavirus.

En una serie de tuits, el diplomático chino rechazó lo expresado por el diputado federal por el estado de Sao Paulo y manifestó que elevará su queja ante varias instancias y exigió una disculpa.

El hijo del mandatario Jair Bolsonaro, quien también ha sido cuestionado por su abordaje de esta enfermedad ―que ya ha causado la muerte de cuatro personas en ese país, 428 contagiados y más de 11 casos bajo sospecha―, respondió con sus señalamientos sobre China el trino del periodista brasileño Rodrigo da Silva, quien afirmó que la «culpa de la pandemia del coronavirus en el mundo tiene nombre y apellido: el Partido Comunista de China».

Bolsonaro escribió en su cuenta de Twitter que «quienes vieron Chernóbil van a entender lo que ocurre» y pidió sustituir una planta nuclear por el coronavirus «y la dictadura soviética por la china».

En su opinión, en más de una oportunidad una dictadura prefirió esconder «algo grave» que «exponerlo y desgastarse, a pesar de que hubiera salvado innumerables vidas». «La culpa es de China y la libertad sería la solución», agregó.

Ante estas afirmaciones sin pruebas, Wanming hizo una serie de trinos de protesta donde dice que el parlamentario derechista tiene una «actitud flagrante antichina» y que esta «no se corresponde con su estatus de diputado federal ni con su cualidad de figura pública especial».

El diplomático, que tildó las palabras de Bolsonaro de «insulto maléfico», también escribió que «repudia vehementemente» lo expresado por el diputado, le exigió que retire lo dicho y que pida una disculpa al pueblo chino.

«Voy a protestar y a manifestar nuestra indignación ante Itamaray (sede de la Cancillería) y ante la Cámara de Diputados», agregó.

Finalmente, en un último tuit, el embajador chino en Brasil desde octubre de 2018 expresó que estas declaraciones van a «herir la relación amistosa» entre ambos países. «Tiene que asumir todas sus consecuencias».

El Ciudadano


Senado envia carta de desculpas a China após fala de Eduardo Bolsonaro

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), se juntou ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e pediu perdão ao embaixador da China no Brasil, Yang Wanming, após o episódio de quarta-feira (18/3) envolvendo o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), que responsabilizou a nação asiática pela proliferação mundial do novo coronavírus.

De acordo com Alcolumbre, «o Congresso Nacional repudia qualquer acusação irresponsável ao povo chinês». Também na quarta-feira, o presidente do Senado foi diagnosticado com Covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus. Ele chegou a ser internado no Hospital Sírio Libanês de Brasília, mas recebeu alta nesta quinta-feira (19/3). No momento, ele permanece em isolamento na Residência Oficial da Presidência do Senado.

Alcolumbre ainda aconselhou o primeiro vice-presidente do Senado, Antonio Anastasia (PSD-MG), a encaminhar uma mensagem a Wanming e ao presidente da China, Xi Jinping, se desculpando pela polêmica criada pelo filho do presidente Jair Bolsonaro. No texto, Anastasia alerta que «a propagação do novo coronavírus trouxe-nos, a todos, dramática realidade internacional, contexto em que a cooperação entre as nações se destaca como condição inarredável para a melhor solução possível da presente crise que vivenciamos».

O primeiro vice-presidente do Senado ainda manifestou respeito e solidariedade ao povo chinês. «Em especial quando, todos, indistintamente, devemos estar juntos num único e definitivo combate», comentou o senador.

«A experiência adquirida pela China será de fundamental importância para o combate, no Brasil e no mundo, dessa grave enfermidade, sobretudo no tratamento prioritário ao fornecimento de equipamentos e de insumos que possam ajudar na verdadeira «guerra» que todos somos parte e, verdadeiramente, estamos do mesmo lado», salientou o parlamentar.

Por fim, Anastasia afirmou que «nenhum obstáculo poderá separar nossos povos no combate a uma doença tão intensa e arrasadora que muito nos assista e comove pelas sucessivas e danosas consequências que sabemos, transcendem ao corpo».

Correio Braziliense


Sobe para 22 o total de pessoas que estiveram com Bolsonaro nos EUA e têm coronavírus

Chegou a 22 nesta quinta-feira, 19, o número de pessoas que participaram da viagem do presidente Jair Bolsonaro aos Estados Unidos na semana passada e agora estão com o coronavírus.

Foram confirmados os resultados positivos do assessor internacional da Presidência, Filipe Martins; do chefe da ajudância de ordens, Major Cid; diretor do Departamento de Segurança Presidencial, Coronel Suarez; e do chefe do Cerimonial, Carlos França.

Cid, Suarez e França passam o tempo todo muito próximos do presidente e assim ficaram durante a viagem aos Estados Unidos. Filipe Martins viajou, inclusive, ao lado do secretário de Comunicação da Presidência, Fabio Wajngarten, o primeiro caso envolvendo a comitiva presidencial. Eles voltaram ao Brasil na madrugada da quarta-feira passada, 11, no mesmo avião do presidente.

Todos deram negativo no primeiro exame, mas testaram positivo agora. Os quatro estavam em isolamento por terem tido contato com Wajngarten.

Nesta quinta-feira, 19, também foi confirmado que o presidente da Agência Brasileira de Promoção à Exportação (Apex), Almirante Sérgio Segovia, teve teste positivo para a covid-19. Segovia confirmou a informação ao Estadão/Broadcast e disse que está assintomático e em isolamento domiciliar.

Os ministros do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno, e de Minas e Energia, Bento Albuquerque, também tiveram resultado positivo.

O teste de Jair Bolsonaro deu negativo, mas o Ministério da Saúde recomendou que o exame seja refeito na próxima semana. Enquanto isso, a recomendação é para que Bolsonaro siga em «monitoramento».Neste domingo, 14, Bolsonaro quebrou a recomendação de cautela e participou de um ato a favor do governo e com críticas ao Judiciário e ao Legislativo. Ele chegou a apertar a mão de apoiadores em frente ao Palácio do Planalto.

Os 22 contaminados que integraram ou tiveram contato com a comitiva de Bolsonaro nos EUA são os seguintes:

  • Fabio Wajngarten, secretário de Comunicação da Presidência da República
  • Nelsinho Trad, senador pelo PTB-MS
  • Nestor Forster, embaixador e encarregado de negócios do Brasil nos EUA
  • Karina Kufa, advogada e tesoureira do Aliança pelo Brasil
  • Sérgio Lima, publicitário e marqueteiro do Aliança pelo Brasil
  • Samy Liberman, secretário-adjunto de comunicação da Presidência
  • Alan Coelho de Séllos, chefe do cerimonial do Itamaraty
  • Quatro integrantes não-identificados da equipe de apoio do voo presidencial aos EUA
  • Robson Andrade, presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI)
  • Marcos Troyjo, secretário especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais do Ministério da Economia
  • Flávio Roscoe, presidente da Federação das Indústria do Estado de Minas Gerais
  • Daniel Freitas, deputado federal (PSL-SC)
  • Augusto Heleno, ministro-chefe do GSI
  • Bento Albuquerque, ministro de Minas e Energia
  • Sérgio Segovia, presidente da Apex
  • Filipe Martins, assessor internacional da Presidência
  • Major Cid, chefe da ajudância de ordens
  • Coronel Suarez, diretor do Departamento de Segurança Presidencial
  • Carlos França, chefe do Cerimonial

Terra 


Brasil tem 621 casos de coronavírus e transmissão sustentada muda atendimento em postos, diz ministério

O Ministério da Saúde divulgou nesta quinta-feira (19) o novo balanço de casos confirmados de novo coronavírus (Sars-Cov-2) no Brasil. Os principais dados são:

Segundo levantamento do G1 junto às secretarias estaduais de saúde, havia 647 casos confirmados até 20h. O número é diferente porque dados estaduais foram divulgados após o fechamento do balanço federal, que ocorreu às 15h.

Transmissão comunitária

De acordo com o ministério, há transmissão comunitária em algumas áreas do país. A pasta cita dois estados, três capitais e uma região de um estado no Sul. A transmissão comunitária ou sustentada é aquela quando não é possível rastrear qual a origem da infecção, indicando que o vírus circula entre pessoas que não viajaram ou tiveram contato com quem esteve no exterior.

A transmissão comunitária está configurada nos estados de São Paulo e de Pernambuco. Além disso, ocorre isoladamente em três capitais: Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Porto Alegre (além das capitais de SP e PE, já incluídas acima).

Por fim, a pasta também considera o mesmo status apenas para o sul de Santa Catarina, mais especificamente a região da cidade de Tubarão. A declaração não vale para todo o estado.

Novos protocolos: mudança em postos

De acordo com o ministério, diante dos casos de transmissão comunitária estarem presentes em mais regiões, novas medidas serão adotadas em postos de saúde. Quando houver a transmissão comunitária no estado ou na cidade, eles devem seguir o seguinte protocolo de atendimento:

  • Pessoas com febre + tosse ou dor de garganta ou dificuldade respiratória receberão máscaras
  • Serão encaminhadas a uma sala para isolamento respiratório por recepcionista ou agentes comunitários de saúde
  • Prioridade para grupos vulneráveis: pessoas acima de 60 anos, pacientes com doenças crônicas, imunossuprimidos, gestantes e puérperas até 45 dias após o parto
  • Governo anunciou um 0800 nacional para médicos e enfermeiros tirarem dúvidas

Distanciamento social para idosos

De acordo com o secretário de Atenção Primária à Saúde, Erno Harzheim, recomenda que idosos acima de 60 anos – considerado como grupo de risco, façam distanciamento social perante a pandemia do novo coronavírus no Brasil.

“Recomendação é que os idosos só saiam de casa para atividades essenciais, comprar itens essenciais da sua vida, ir no mercado, na farmácia e em serviços de saúde ”, declarou o secretário.

Segundo o secretário, o isolamento domiciliar e o distanciamento social são “muito mais eficaz” do que fechar escolas, diminuir o trânsito de pessoas e fechar comércios.

“As pessoas ficam 14 dias em casa e depois voltam a sua vida normal, enquanto isso a gente vai ter circulação de pessoas que estarão isoladas, enquanto outras estarão mantendo as suas atividades normais” – Erno Harzheim, secretário de Atenção Primária à Saúde.

Idosos devem seguir o seguinte protocolo para prevenção:

  • Todas as pessoas com mais de 60 anos deverão evitar comparecimento ao trabalho ou demais ambientes fechados;
  • Empregadores devem buscar adaptar-se a essa solicitação;
  • Recomendação de sair de casa apenas para atividades essenciais (mercado, farmácia, serviços de saúde), que não possam ser realizadas por outra pessoa do domicílio/cuidador;
  • Comunidades, vizinhos, grupos de amigos são incentivados a organizarem-se para que as pessoas com mais 60 anos recebam seus bens de primeira necessidade sem precisar sair de casa.
Casos pelos estados

Na região Norte, há casos nos seguintes estados: Acre (3), Amazonas (3), Pará (1) e Tocantins (1). No Nordeste, há casos nos seguintes estados Alagoas (4), Bahia (30), Ceará (20), Paraíba (1), Pernambuco (28), Rio Grande do Norte (1) e Sergipe (6).

No Sudeste, Espírito Santo (11), Minas Gerais (29), Rio de Janeiro (65) e São Paulo (286). Na região Centro-Oeste, Distrito Federal (42), Goiás (12), Mato Grosso do Sul (7). Na região Sul, Paraná (23), Santa Catarina (20) e Rio Grande do Sul (28).

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