Brasil: centrales sindicales realizan protesta contra las políticas económicas de Bolsonaro
Protesta en Brasil contra política económica de gobierno de Bolsonaro
Centrales sindicales y movimientos sociales de Brasil protestarán hoy en el espacio abierto del Museo de Arte de Sao Paulo contra la política económica del gobierno de Jair Bolsonaro que afecta directamente al sector industrial del país.
El portal Rede Brasil Atual indica que los trabajadores arrecian su lucha por la creación de empleos dignos y contra las políticas de desmantelamiento del Estado brasileño, promovidas por la administración de Bolsonaro y el ministro de Economía, Paulo Guedes.
Según el sitio, la idea es aprovechar la presencia del mandatario ultraderechista en un almuerzo con líderes del sector para rechazar su política económica que aumenta las tasas de desempleo y la informalidad, y presentar propuestas de la clase obrera para el desarrollo.
Confirmaron su participación en la manifestación, la Central Unitaria de Trabajadores, la Fuerza Sindical, la Unión General de Trabajadores y la Central de Trabajadores de Brasil.
De igual manera la Central de Sindicatos Brasileños, la Nueva Central Sindical de Trabajadores, la Central Sindical y Popular Conluchas, la Central General de Trabajadores de Brasil y la Intersindical.
Entre los movimientos sociales ratificaron su asistencia los frentes Brasil Popular y Povo sem Medo (Pueblo sin Miedo), las entidades juveniles Unión Nacional de los Estudiantes y la Unión Brasileña de los Estudiantes Secundarios, que se suman en defensa de la educación y exigen la salida del ministro Abraham Weintraub.
Durante el acto, que también será en defensa de la garantía de los derechos de los trabajadores, se presentará el documento ‘Acciones para una industria capaz de apuntalar el desarrollo brasileño’, elaborado por las centrales sindicales.
En el texto se destaca la importancia y el papel fundamental de la industria en la reanudación del crecimiento del país, prestando atención a la creación de empleos de calidad.
La protesta también servirá para denunciar públicamente los ataques de Bolsonaro contra el sector industrial y la política de entrega de empresas públicas a extranjeras, como Eletrobras y Petrobras, que iniciaron sus procesos de privatización, y de Embraer, recientemente cedida a Boeing.
‘No hay manera de que Brasil pueda garantizar un nivel de vida para su pueblo, mejorar la educación y los servicios de salud, si no tiene una base industrial muy fuerte’, afirmó el presidente de la CUT, Sergio Nobre, quien llamó a la población a unirse a la manifestación.
Centrais e movimentos sociais convocam população para ato em defesa da indústria
Na luta por criação de emprego com dignidade e contra as políticas de desmonte do Estado brasileiro promovidas pelo governo de Jair Bolsonaro (sem partido) e pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, centrais sindicais e movimentos sociais organizam nova manifestação nesta segunda-feira (3), a partir das 9h, no vão livre do Masp, na avenida Paulista, em São Paulo. Ao meio dia será realizado um ato político em frente à Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), também na Paulista.
A ideia é aproveitar a presença de Bolsonaro para um almoço com dirigentes do setor para protestar contra a política econômica do governo, que afeta diretamente o setor industrial do país, elevando os índices do desemprego e da informalidade, e apresentar as propostas da classe trabalhadora para o desenvolvimento econômico do país.
Participam da manifestação as centrais sindicais CUT, Força Sindical, UGT, CTB, CSB, NCST, CSP-Conlutas, CGTB e Intersindica. Entre os movimentos sociais, destaque para a participação das frentes Brasil Popular e Povo sem Medo, das entidades estudantis União Nacional dos Estudantes (Une) e União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), que se unem à manifestação em defesa da educação e exigindo a saída do ministro Abraham Weintraub.
Durante o ato, que também será em defesa da garantia dos direitos dos trabalhadores, será apresentado o documento “Ações para uma indústria capaz de alicerçar o desenvolvimento brasileiro”, elaborado pelas centrais sindicais. O texto destaca a importância e o papel fundamental da indústria na retomada do crescimento do país, com atenção para a criação de empregos de qualidade.
O protesto também fará a denúncia pública dos ataques do governo Bolsonaro ao setor industrial brasileiro e contra a política de entrega de empresas públicas a corporações estrangeiras – casos da Eletrobras e Petrobras, que já estão com seus processos de privatização iniciados – e a Embraer, recentemente entregue à Boeing.
“Não tem como o Brasil garantir padrão de vida para o seu povo, melhorar os serviços de educação, de saúde, se não tiver uma base industrial muito forte”, afirma o presidente nacional da CUT, Sérgio Nobre, convocando a população a aderir à manifestação desta segunda-feira. “A indústria brasileira está morrendo, vem caindo ao longo do tempo e é preciso botar essa agenda no centro do debate do País”, completa.
Para o presidente da Força Sindical, Miguel Torres, a jornada é um importante instrumento para intensificar a luta de toda a população por mais direitos. “O país tem cerca de 13 milhões de desempregados, problemas graves na previdência e a falta de projeto de desenvolvimento e crescimento econômico”, diz o dirigente.
O presidente da CUT-SP, Douglas Izzo, reforça que o ato defenderá o setor industrial brasileiro. Segundo o dirigente, toda a sociedade será afetada com o processo de desnacionalização e desindustrialização promovidos pelo descaso do governo Bolsonaro com o setor.
“O ataque à indústria é um problema de toda a classe trabalhadora porque cada fábrica que fecha afeta a cadeia produtiva e causa impactos na economia e também na arrecadação de impostos pelo governo federal, o que prejudica investimentos em áreas sociais, como saúde e educação”, afirma.
Fiesp
Douglas Izzo lembra também que, além de não representar mais o setor industrial, a Fiesp foi uma das entidades que apoiou e financiou o golpe contra Dilma Rousseff e os ataques aos direitos como a reforma trabalhista e a reforma da Previdência.
“Ao invés de investir na modernização do parque industrial, empresários querem aumentar lucros retirando os direitos dos trabalhadores. Essa é a crítica que fazemos aos empresários e é contra isso que lutamos.”
Sérgio Nobre complementa, afirmando que a entidade que representa os empresários da indústria nacional não tem mais nenhuma pauta em favor da retomada do setor no Brasil porque está se alinhando a um governo fascista, de extrema direita e que desindustrializa o país. “Isso é grave, porque a indústria é estratégica para o desenvolvimento do Brasil.”
Por mais emprego e renda, CUT e centrais fazem ato em frente a Fiesp nesta segunda
A luta por geração de emprego decente e contra as políticas de desmonte do Estado brasileiro promovidas pelo governo de Jair Bolsonaro e pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, que afetam diretamente o setor industrial do país, elevando índices de desemprego, será levada à Avenida Paulista nesta segunda-feira (3).
A CUT, demais centrais sindicais e movimentos sociais vão aproveitar a presença de Bolsonaro na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), onde ele vai almoçar com dirigentes da entidade, para protestar e apresentar propostas de desenvolvimento econômico. A manifestação tem início as 9h da manhã, no vão livre do Masp. Ao meio dia será realizado um ato político em frente à Fiesp.
A manifestação contra Bolsonaro denunciará os ataques ao setor industrial brasileiro, que vem sofrendo com a política de entrega de empresas públicas a corporações estrangeiras, casos da Eletrobrás e Petrobras, que correm sério risco de serem privatizadas e da Embraer, recentemente entregue à Boeing.
Durante o ato, que também será em defesa dos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras e pela geração de emprego decente, com direitos garantidos, será apresentado o documento “Ações para uma indústria capaz de alicerçar o desenvolvimento brasileiro”. Elaborado pelo conjunto das centrais sindicais, o documento fala da importância e da função indústria na retomada do crescimento do país, com geração de empregos de qualidade.
O presidente nacional da CUT, Sérgio Nobre, afirma que “não tem como o Brasil garantir padrão de vida para o seu povo, melhorar os serviços de educação, de saúde, se não tiver uma base industrial muito forte”.
Segundo ele, “a indústria brasileira está morrendo, vem caindo ao longo do tempo e é preciso botar essa agenda no centro do debate do País”.
Proteção ao emprego na indústria
O presidente da CUT-SP, Douglas Izzo, reforça que o ato desta segunda-feira defenderá o setor industrial brasileiro porque com o descaso do governo toda a sociedade acaba sendo afetada com o processo de desnacionalização e desindustrialização que envolve todos os setores da CUT – privado, como indústria e comércio, e serviços públicos.
“O ataque à indústria – química, metalúrgica e da construção civil – é um problema de toda a classe trabalhadora porque cada indústria que fecha, afeta a cadeia produtiva e causa impactos na economia e também na arrecadação de impostos pelo governo federal, o que prejudica investimentos em áreas sociais como saúde e educação”, afirma Douglas Izzo.
Por isso, ele destaca a participação dos movimentos sociais, representados pelas Frentes Brasil Popular e Povo sem Medo, em especial, dos estudantes, representados por entidades como a União Nacional dos Estudantes (Une) e a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), que se unem à manifestação em defesa da educação e exigindo a saída do ministro Abraham Weintraub, considerado junto com Bolsonaro ‘inimigo da educação’.
Ataques ao setor industrial, aos empregos e aos direitos
O presidente da CUT São Paulo reforça que a presença de Bolsonaro na Fiesp é um indicativo de que o projeto de ataques aos direitos dos trabalhadores está longe de ter fim. “E além de destruir os empregos, Bolsonaro destrói todo o setor industrial”, completa Douglas Izzo.
“Basta lembrar o que foi feito com a indústria da Construção Civil, que já sofreu com os efeitos da Lava-Jato. Praticamente acabou e a intenção é abrir o mercado para grandes construtoras dos Estados Unidos e China fazerem obras públicas no Brasil”, diz o dirigente.
Ele reforça que o ato é fundamental para demonstrar resistência contra o governo, “porque o setor é estratégico para o desenvolvimento do Brasil” .
Fiesp não representa mais nada
Douglas Izzo, da CUT-SP lembra também que, além de não representar mais o setor industrial, a Fiesp foi uma das entidades que apoiou e financiou o golpe contra Dilma Rousseff e os ataques aos direitos como a reforma Trabalhista e a reforma da Previdência.
“Ao invés de investir na modernização do parque industrial, empresários querem aumentar lucros retirando os direitos dos trabalhadores. Essa é a crítica que fazemos aos empresários e é contra isso que lutamos”, pontua o dirigente.
O presidente da CUT nacional, Sérgio Nobre, complementa afirmando que a entidade não tem mais nenhuma pauta em favor da retomada do setor industrial do Brasil porque está se alinhando a um governo fascista, de extrema direita e que desindustrializa o país. “Isso é grave”, ele completa.
Greve de petroleiros continua com ocupação de andar em prédio da Petrobrás
A greve de funcionários da Petrobrás, iniciada na madrugada de sábado, 1º, continua neste domingo, 2, e cinco sindicalistas da Federação Única dos Petroleiros (FUP) ocupam desde as 15h de sexta-feira, 31, uma sala do quarto andar do edifício sede da Petrobrás, no centro do Rio. Eles afirmam que não deixarão o local enquanto a empresa não iniciar uma negociação.
Os petroleiros reivindicam a suspensão das demissões na Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados do Paraná (Fafen), em Araucária (PR), prevista para começar no dia 14 e que deve afetar mais de mil famílias. Eles também querem o estabelecimento imediato de um processo de negociação com a empresa, acusada pelos trabalhadores de descumprir itens do Acordo Coletivo de Trabalho, com suspensão imediata das medidas unilaterais tomadas pela direção.
Em nota divulgada no sábado, a FUP afirmou que o primeiro dia da greve por tempo indeterminado da categoria parou 6.700 trabalhadores em dez Estados do País. Apesar da paralisação, a categoria garante que vai manter o abastecimento de combustíveis, para não prejudicar a população.
No sábado, o prédio sede da Petrobrás ficou sem luz. Segundo os petroleiros, foi uma decisão da direção da empresa para tentar obrigar os sindicalistas a desocupar a sala. A FUP recorreu à Justiça e, segundo a entidade, obteve uma decisão judicial ordenando que a Petrobrás restabeleça a eletricidade, o que foi feito.
Consultada pela reportagem, a empresa afirmou, por telefone, que o corte de luz ocorre todo final de semana, porque nesse período o prédio não é usado. A medida seria praxe, portanto. Mas, ainda segundo a Petrobrás, a luz foi restabelecida por conta da presença dos sindicalistas.
Em nota, a empresa afirmou que “cinco dirigentes sindicais da FUP estão ocupando uma sala de reunião no 4.° andar do edifício sede da Petrobrás”. “Esta ocupação contraria as normas da empresa”, mas “não há qualquer retaliação ao grupo”, diz a nota.
“A Petrobrás reafirma que entende ser descabido o movimento grevista, pois as justificativas são infundadas e não preenchem os requisitos legais para o exercício do direito de greve. Os compromissos pactuados entre as partes vêm sendo integralmente cumpridos pela Petrobrás em todos os temas destacados pelos sindicatos”, segue o texto.
“A companhia tomou as providências necessárias para garantir a continuidade da produção de petróleo e gás, o processamento em suas refinarias, bem como o abastecimento do mercado de derivados e as condições de segurança dos trabalhadores e das instalações”, conclui a Petrobrás.
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