Bolsonaro vuelve a atacar al gobierno de Cuba y llama «dictador» a Díaz-Canel

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Bolsonaro: «No invitar a un dictador para mi posesión fue otro de mis aciertos»

«El diario estatal Granma, el único de Cuba, publicó un artículo con críticas al futuro gobierno. Cuba se alimentó de miles de millones de reales de impuestos de los brasileños en nombre del Foro de Sao Paulo y en detrimento de sus ciudadanos. No invitar a un dictador para mi posesión fue otro de mis aciertos», escribió hace unas horas el presidente electo de Brasil, Jair Bolsonaro, en su cuenta de Twitter.

El diario Granma había publicado una artículo en el que criticaba a Bolsonaro por no invitar al mandatario de la isla a su posesión, y decía que «sería denigrante acompañar en un acto protocolar a la persona que ha sido capaz de poner en riesgo la salud de millones de brasileños al provocar la salida de los médicos cubanos».

A Granma se le conoce por ser una especie de portavoz del Comité Central del Partido Comunista de Cuba. El artículo en general se refiere a lo que llaman la «derechización» de Latinoamérica en el año que termina.

También critican a Estados Unidos y al presidente Donald Trump, por sus políticas migratorias y la continuación del embargo a Cuba, así como el aumento de las sanciones a Nicaragua y Venezuela.

El futuro canciller de Brasil, Ernesto Araújo, había anunciado recientemente que no invitaría a la posesión a Miguel Díaz-Canel, presidente de Cuba, ni a sus pares de Nicaragua y Venezuela, Daniel Ortega y Nicolás Maduro, debido a los atropellos constantes contra sus ciudadanos. «No son bienvenidos», había dicho Araújo.

El Intransigente


Bolsonaro: Cuba se alimentou de bilhões em impostos dos brasileiros

O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) voltou a criticar o governo cubano em sua conta no Twitter. Ao citar reportagem do jornal estatal da ilha, Granma, que teceu críticas ao seu futuro governo, ele disse que o país “se alimentou de bilhões” em impostos dos brasileiros. “Não convidar seu ditador para minha posse foi mais um de meus acertos”, prosseguiu o futuro presidente.

A equipe de Jair Bolsonaro recentemente desconvidou o presidente cubano Miguel Díaz-Canel para a sua posse, que será realizada no dia 1º de janeiro. Outro presidente que teve o convite desfeito pelo próximo governo foi o venezuelano Nicolás Maduro.

Esta é a primeira vez, desde o fim da ditadura militar, que países são deixados de fora da posse presidencial no Brasil. Maduro, por exemplo, esteve na posse de Dilma Rousseff em 2015, assim como os então presidentes José Mujica (Uruguai), Michelle Bachelet (Chile), Evo Morales (Bolívia) e Horacio Cartes (Paraguai), além dos vice-presidentes Joe Biden (EUA) e Li Yuanchao (China).

A relação do Brasil com Cuba ficou estremecida após Bolsonaro anunciar mudanças no programa Mais Médicos, que não foram bem aceitas por Havana: o governo cubano, então, decidiu retirar do território nacional seus profissionais que atuavam no Mais Médicos.

Metrópoles


Netanyahu estará na posse de Bolsonaro, diz delegação israelense

Com a dissolução do Parlamento israelense e a confirmação de eleições antecipadas para 9 de abril, o premiê Binyamin Netanyahu estará na posse do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL).

Bibi, como o primeiro-ministro é conhecido, chega ao fim da manhã desta sexta (28) ao Rio. Ele havia marcado uma visita de cinco dias ao Brasil, a primeira do gênero da história, para encontrar-se com o eleito e prestigiar a cerimônia de posse no dia 1º. Ele também se reuniria também com os novos ministros da Defesa, general Fernando Azevedo Silva, e das Relações Exteriores, Ernesto Araújo.

A crise política em seu país, contudo, colocou a agenda em suspenso extraoficialmente —exceto o encontro com Bolsonaro, na própria sexta.

Netanyahu teve de convocar um pleito parlamentar antecipado, no qual é favorito para manter o cargo, para rearranjar as forças partidárias de sua coalizão.

Ele enfrenta protestos de aliados ultraortodoxos revoltados com o plano de alistar esses membros fundamentalistas do Estado judeu nas Forças Armadas e sofre um cerco judicial por acusações de corrupção que diz serem falsas.

Na terça (25), a organização da visita recebeu ordens de Israel para que Bibi voltasse já no domingo (30), devido à incerteza sobre o voto pela antecipação das eleições. A costura foi feita, e a medida passou por 102 votos a 0 nesta quarta (26), abrindo a possibilidade para a permanência.

Ela ainda pode ser alterada —até porque o vaivém em si não foi objeto de comunicados formais por parte de Israel.

Com Netanyahu, Bolsonaro poderá contar com a principal estrela de sua posse presidencial, um evento geralmente esvaziado no Brasil devido ao calendário desfavorável. Além dele, líderes sul-americanos como Sebastián Piñera (Chile) confirmaram presença.

Além disso, países europeus têm rejeitado associar-se a Bolsonaro, que provoca polêmica ao desprezar acordos apoiados por eles como os de Paris (climáticos) e a iniciativa da ONU em prol de segurança de processos migratórios.

O embaixador francês nos EUA ironizou em rede social a fala do eleito de que seria “insuportável” morar naquele país devido aos problemas com imigrantes.

Já os EUA de Donald Trump, principal modelo externo do presidente eleito, menosprezaram o evento, enviado apenas uma delegação encabeçada pelo secretário de Estado (chanceler), Mike Pompeo —que também deveria se encontrar com Netanyahu.

Há quatro anos, Dilma Rousseff (PT) recebeu a visita do então vice americano, Joe Biden, em sua posse.

A aproximação entre Bolsonaro e Israel vem sendo anunciada desde a campanha. O eleito, católico, batizou-se evangélico em Israel em 2016 e aproximou-se desse importante setor —onde tem expressivo apoio eleitoral.

E os evangélicos, neopentecostais especialmente, apoiam o Estado judeu pelo que consideram justiça bíblica e, em alguns casos, precondição para volta de Jesus Cristo à Terra.

O efeito colateral disso já ficou claro. A Liga Árabe protestou contra a ideia de Bolsonaro de mudar a embaixada brasileira de Tel Aviv, onde a maioria dos países tem representação enquanto não se soluciona o status do conflito com a Palestina, para Jerusalém.

Só Trump, entre países importantes, tomou tal medida e declarou reconhecer Jerusalém capital de Israel. Outros Estados, como a Rússia, até consideram a porção ocidental da cidade sagrada como judaica, enquanto a oriental seria a capital de um futuro Estado palestino, mas sem mudança de endereço de embaixada.

Além de ir contra o histórico de posicionamento brasileiro acerca do conflito na região, oficialmente neutro e muitas vezes tendendo ao lado árabe, a ideia pode ter consequências econômicas.

O Brasil é grande fornecedor de carnes processadas sob preceitos islâmicos, com regras específicas de abate e manuseio de insumos, e hoje tem 45% de seu frango e 40% de sua carne bovina exportada com essa qualificação. Um eventual boicote poderia ter efeito devastador num setor já em dificuldades.

Folha de S. Paulo


Confira como será a cerimônia de posse de Bolsonaro

A cerimônia de posse do presidente Jair Bolsonaro acontece no dia 1º de janeiro de 2019 e envolve uma série de etapas e ritos. O grupo de trabalho que prepara o evento desde março divulgou o roteiro prévio da solenidade, marcada para começar às 15h no Congresso Nacional.

Tradicionalmente, o evento de posse começa na Catedral de Brasília, de onde sai o desfile do presidente, de automóvel, pela Esplanada dos Ministérios até o Congresso Nacional. Ainda não há, no entanto, definição se esse trajeto será feito em carro aberto ou fechado, mas os últimos presidentes a tomarem posse chegaram ao Congresso Nacional em um Rolls Royce, que serve à Presidência da República desde 1952.

De acordo com roteiro da Secretaria de Relações Públicas, Publicidade e Marketing do Senado, Jair Bolsonaro e sua esposa, Michelle Bolsonaro, seguirão em carro presidencial, já sem batedores e escolta, a partir da via ao lado dos gramados que ficam em frente ao Congresso Nacional, pouco antes das 15h. O vice-presidente eleito, Hamilton Mourão, seguirá em outro carro, logo atrás, acompanhado da esposa, Paula Mourão. Para que os preparativos possam ser executados, a Esplanada dos Ministérios será interditada para trânsito de veículos, a partir do dia 29 de dezembro até 1º janeiro.

Presidente e vice-presidente eleitos serão recebidos no início da rampa do Congresso, na parte plana, pelos chefes do cerimonial da Câmara e do Senado, que os conduzirão pela rampa, até onde estarão os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia, e do Senado, Eunício Oliveira. No final da passarela, estarão o presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, e a Procuradora-Geral da República, Raquel Dodge, além de lideranças do Congresso Nacional, que se juntarão ao cortejo.

Já dentro do Congresso, as autoridades caminharão até o Plenário da Câmara dos Deputados onde será realizada a posse.

Compromisso
Eunício, que preside a Mesa do Congresso Nacional, abrirá a sessão solene e conduzirá os trabalhos. Após a execução do Hino Nacional pela Banda dos Fuzileiros Navais, Jair Bolsonaro e Hamilton Mourão farão o juramento de compromisso constitucional e assinarão o termo de posse. Os dois deverão jurar «manter, defender e cumprir a Constituição, observar as leis, promover o bem geral do povo brasileiro, sustentar a união, a integridade e a independência do Brasil» — declaração prevista pela Constituição Federal.

Após dar posse aos eleitos, Eunicio concederá a palavra a Bolsonaro, que fará um pronunciamento ao país.

Encerrada a sessão, o presidente da República, já empossado, desce a rampa do Palácio do Congresso Nacional e, como comandante-chefe das Forças Armadas, passará em revista as tropas da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, sendo ainda homenageado com uma salva de 21 tiros de canhão.

Palácio do Planalto
Na sequência, Jair Bolsonaro embarcará novamente no carro presidencial e seguirá para o Palácio do Planalto, onde acontecerá a última parte da cerimônia de posse. O presidente, que governará o país nos próximos quatro anos, receberá a faixa presidencial de Michel Temer.

A população vai poder acompanhar a cerimônia de posse em espaços determinados na Esplanada dos Ministérios. O acesso aos palácios será restrito. De acordo com Maria Cristina Monteiro, diretora de Relações Públicas do Senado e coordenadora do grupo de trabalho para a organização da posse no Congresso, a cerimônia deve ter cerca de uma hora de duração.

— Acreditamos que seja uma cerimônia um pouco mais rápida em comparação com outros anos até a pedido dos presidentes. Ela deve ter no máximo uma hora de duração — estimou.

Ensaio
No domingo (30), será realizado um ensaio geral da posse. Na ocasião, serão feitas simulações dos percursos que o presidente eleito fará no dia da posse, com alternativas para o caso de chuva.

Se o dia da posse for chuvoso, a chegada de Bolsonaro não será pela rampa, mas pelo Salão Branco, com acesso pela chamada Chapelaria. A revista às tropas também será feita em área coberta, em área próxima à Chapelaria, e a salva de tiros pode até ser cancelada.

Senado Noticias

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