Brasil: el Tribunal Electoral ordena a Facebook retirar noticias falsas sobre Haddad y D’Ávila

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TSE de Brasil ordena retirar noticias falsas sobre Haddad y D’Ávila en Facebook

El Tribunal Superior Electoral (TSE) de Brasil ordenó este lunes que la red social Facebook eliminara unas 38 páginas de usuarios con información falsa del candidato a la Presidencia del país por el Partido de los Trabajadores (PT), Fernando Haddad, y su compañera de fórmula a la Vicepresidencia, Manuela D’Ávila.

El magistrado Sérgio Banhos dictaminó un plazo de 24 horas a la plataforma para que retire los fake-news (noticias falsas), luego de las acciones realizadas por la defensa de ambos dirigentes.

«Las afirmaciones no verídicas e injuriosas traídas en los medios impugnados, por las razones ya dirigidas, autorizo la limitación a la libre manifestación del pensamiento, con remoción de contenido, que configura ofensa al honor y consustancial agresión y ataque a la candidata en sitio de Internet», sentenció Banhos.

Esta medida se suma a la decisión tomada el pasado viernes por el magistrado sustituto Carlos Horbach, quien ordenó la eliminación de al menos 50 publicaciones en la misma red social.

En esta oportunidad, acudieron nuevamente a la instancia porque quedaban páginas que creaban fake-news difamatorias en contra de los candidatos, tales como imágenes que hipersexualizan a niños y sugieren que D’Ávila incentiva tales situaciones.

Asimismo, el TSE ordenó a la red social revelar la identidad de los propietarios de las páginas y que los responsables sean incluidos en un proceso legal.

Telesur


TSE manda Facebook retirar vídeo com fake news sobre Manuela D’Ávila

O ministro Sergio Banhos, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), determinou nesta segunda-feira (15) que o Facebook retire da página pessoal de 38 usuários um vídeo que contém informações falsas sobre Manuela D’Ávila (PCdoB), candidata à vice-presidência na chapa do petista Fernando Haddad. Com a decisão, a empresa terá 24 horas, após ser notificada, para remover o conteúdo.

A decisão do ministro foi motivada por pedido de remoção feito pelos advogados da Coligação O Povo Feliz de Novo (PT/PCdoB/PROS), sustenta a candidatura de Haddad.

Segundo a defesa, uma decisão anterior determinou a retirada dos vídeos, que foram considerados ofensivos a Manuela, mas o conteúdo continuou postado na rede social.

Ao recorrer ao TSE, a coligação alegou que foram divulgadas notícias falsas (fake news) e difamatórias contra a candidata.

De acordo com os advogados, os perfis de usuários divulgaram «imagens que hipersexualizam crianças, sugerindo que a candidata incentivaria tais situações».

Na mesma decisão, Sergio Banhos determinou que os usuários sejam identificados e incluídos no processo.

«Conforme registrei na decisão liminar anteriormente deferida, as afirmações inverídicas e injuriosas trazidas nas mídias impugnadas, pelas razões já endereçadas, autorizam a limitação à livre manifestação do pensamento, com remoção de conteúdo, uma vez que configura ofensa à honra e consubstancia agressão e ataque à candidata em sítio da internet», decidiu.

UOL


Fake-news, ódio ao PT e mensagens patrióticas marcam grupo pró-Bolsonaro no WhatsApp

Por quase 20 segundos, a c’mera mostra uma tela de WhatsApp , em que milhares de notificações de novas mensagens saltam freneticamente. O foco da imagem se volta para o dono do celular, Jair Bolsonaro , candidato a presidente pelo PSL , com sorriso largo.

– Daqui a pouquinho vou responder todo mundo, só vou tomar um café.

Caveiras e bandeiras do Brasil são os ícones mais frequentes na descrição dos grupos que aparecem na tela do candidato, entre eles “QCG Polícia Militar MS”, “Direita Ativa”, “Bolsomito da Opressão” e “Parada Hetero”.

O afago matinal se espalharia em segundos em milhões de celulares. Chegou também em Montes Claros, no Norte de Minas, região historicamente lulista e uma das mais pobres do Brasil, onde 105 grupos de WhatsApp de apoio a Bolsonaro são tocados por Levy Castilho, dirigente local do PSL.

No primeiro turno, o capitão da reserva foi o preferido de 97 mil eleitores, quase o mesmo que Lula e Dilma em eleições anteriores.

Há 20 dias, O GLOBO acompanha a rotina no principal grupo para disseminação de conteúdo na área que já foi conhecida como “bolsão vermelho”, colada ao sertão da Bahia. O que se vê são manifestações diárias de ódio ao PT, mensagens patrióticas, alerta sobre fraudes nas eleições, circulação de fake news, antecipação de passos estratégicos da campanha e até uma ameaça de agressão a opositores em cidades vizinhas.

O’Globo


Com uma intérprete, Bolsonaro rebate declaração de Haddad no Facebook

Após Fernando Haddad (PT) afirmar que Jair Bolsonaro (PSL) votou contra o Estatuto da Pessoa com Deficiência, o capitão reformado do Exército usou as redes sociais para responder o adversário. Ao lado da esposa Michelle, de uma mulher surda e de uma intérprete, Bolsonaro disse que foi contrário ao projeto, porque incluíram um trecho sobre a comunidade LGBTI que «nada tinha a ver» com a proposta.

«Quando votamos esse projeto de lei na Câmara, pela seu caráter humanitário, a votação não foi nominal, mas simbolica. Só que incluiram uma parte sobre os LGBTI. Que que tem a ver criar uma subclasse só porque é gay, lesbica? A inclsusão é para todos, não interessa», explicou.

Bolsonaro alegou ainda que o PT, o Psol e o PCdoB sempre querem incluir os LGBTIs nos projetos. Segundo o candidato, «o Estado não tem nada a ver com isso». «Votamos contra a inclusão, pela deformação do projeto, que criava uma classe especial entre aqueles com problemas de deficiência. Tudo entra a questão LGBTI. Eu não tenho nada contra essa opção, o Estado não tem nada a ver com isso».

Na postagem ao vivo, que durou 20 minutos, Priscila, professora de libras na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), disse, na liguagem de sinais, que, há um ano, Bolsonaro mantém contato com ela para discutir políticas públicas de inclusão à sociedade com deficiência. De acordo com a docente, ela e o capitão elaboraram um documento sobre a importância dos direitos humanos e linguísticos, em diferentes âmbitos da sociedae.

«Ele se compromete com a causa. Recebeu o documento e garantiu que vai defender as causas. O mais importante de tudo é saber que, eu, como pessoa surda, peço que tenham calma, porque realmente é uma mentira que Bolsonaro foi contra os direitos dos surdos. Ele só foi contra uma ideologia que estava no projeto», sinalizou.

A esposa dele, Michelle Bolsonaro, também falou usando libras e agracedeu a confiança de Priscila e de todas as pessoas da comunidade surda. Ela recebeu o documento com Bolsonaro e ressaltou qeu vai levar adiante a proposta. O candidato encerrou o ao vivo que, até a última atualização desta reportagem já tinha 99.172 compartilhamentos e 905 mil visualizações, sem explicar qualquer proposta para os deficientes do país.

Correio Braziliense


Haddad propõe mais tempo na escola e diz que Bolsonaro quer Estado ausente

O candidato do PT à Presidência, Fernando Haddad, afirmou que seu adversário, Jair Bolsonaro (PSL), «está propondo um Estado ausente». «Toda a filosofia do meu adversário é tirar o Estado de suas obrigações básicas, na saúde, na educação e na segurança», disse em encontro com a imprensa nesta segunda-feira (15) em um hotel na capital paulista.

No Dia do Professor, Haddad criticou especialmente a proposta de Bolsonaro para incentivar a educação a distância no ensino fundamental, o que seria um exemplo do «Estado ausente» do oponente. Em seu programa, o candidato do PSL diz que ela deve ser «considerada como alternativa para as áreas rurais onde as grandes distâncias dificultam ou impedem aulas presenciais».

Para Haddad, «isso criaria um problema muito sério, que é a não convivência das crianças». «A ideia de usar o ensino a distância no fundamental é a destruição da escola pública». O petista propõe ampliar a presença das crianças do ensino fundamental nas escolas, de cinco para sete horas diárias. Veja a proposta dos dois candidatos para a área de educação.

Haddad também diz que o adversário, com essa proposta, está sendo «coerente» com suas ideias. Ele aponta, por exemplo, que Bolsonaro quer «armar a população para que ela própria se defenda».

Haddad voltou a falar em um «risco Bolsonaro» para o país e indica que busca ampliar sua base de apoio, sintetizada em uma «frente democrática». «Democratas estão todos contra a candidatura do Bolsonaro. Mesmo quem não sinaliza apoio à minha candidatura está contra a dele.»

O petista acredita que há quem não queira explicitar apoio para evitar críticas ou até ser alvo de violência. «As pessoas estão com medo de se manifestar. Os poucos que se manifestam sofrem constrangimento imediato», afirmando que seus apoiadores sofrem ameaças pessoalmente e nas redes sociais. «Se agora já é assim, fico imaginando depois como vai ser», critica.

De acordo com a última pesquisa do Datafolha, Bolsonaro tem 58% dos votos válidos enquanto Haddad, 42%.

Haddad diz que vai «trabalhar até o último segundo para evitar que o Brasil caia numa aventura que vai trazer consequência danosas para o país, não sei se irrecuperáveis». Para reforçar o discurso de união em torno de forças democráticas, o petista se pronunciou à frente de uma bandeira brasileira.

Haddad diz que pedirá reforço do PDT

O candidato aponta que pretende «alargar o quanto puder» a frente democrática contra Bolsonaro. Para isso, ele pedirá reforço do apoio do PDT por meio do presidente do partido, Carlos Lupi, que se reúne nesta segunda-feira com a líder do PT, a senadora Gleisi Hoffmann.

Haddad também conta que vai ligar para o presidente do PDT para agradecer e pedir mais empenho. «Porque se o Bolsonaro ganhar, os trabalhadores vão perder mais direitos. E o Lupi é trabalhista. E sabe o que está em risco numa eventual eleição do Bolsonaro.»

O PDT é o partido do presidenciável Ciro Gomes, que rejeita a candidatura de Bolsonaro, mas não demonstrou apoio claro à de Haddad. Segundo o petista, o irmão dele, o senador eleito Cid Gomes (PDT-CE), está em contato com sua campanha. Não há previsão sobre um posicionamento formal de Ciro a favor de Haddad.

Após o encontro com jornalistas, Haddad concedeu entrevista por telefone à Rádio Capital, de São Paulo, e sinalizou querer contar com apoio do PSDB, mesmo que o partido não venha a integrar um eventual governo seu.

Ele voltou a citar as declarações do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) ao jornal «O Estado de S. Paulo», em que foi indicada a possibilidade de diálogo entre tucanos e petistas. «Abriu uma porta de diálogo que eu acho muito importante, independentemente de governo. O PSDB pode ficar na oposição ao governo, não tem problema nenhum», disse. «Mas nós temos todos que evitar o pior.»

UOL


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