Elecciones en Brasil: el compañero de fórmula de Bolsonaro vuelve a criticar el pago del aguinaldo

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Contexto de Nodal
Este 7 de octubre se realizarán las primeras elecciones presidenciales tras la destitución de Dilma Rousseff en 2016. En caso de que ningún candidato obtenga más del 50% de los votos, se disputará el balotaje el 28 de octubre. Los que aparecen con más chances son el militar retirado y ultraderechista Jair Bolsonaro (PSL) y Fernando Haddad (PT), quien reemplazó a Lula tras su impugnación. También se elegirán a los 27 gobernadores, a los 513 diputados y a 27 de los 81 senadores.

Vice de Bolsonaro volta a criticar 13º e diz que com ele ‘todos saímos prejudicados’

O general Hamilton Mourão (PRTB), vice na chapa do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL), voltou a criticar o 13º salário nesta terça-feira (2).

“O 13º eu simplesmente disse que tem que ter planejamento, entendimento de que é um custo. Na realidade, se você for olhar, seu empregador te paga 1/12 a menos [por mês]. No final do ano, ele te devolve esse salário. E o governo, o que faz? Aumenta o imposto para pagar o meu. No final das contas, todos saímos prejudicados”, disse o general no aeroporto de Congonhas, em São Paulo. Ele ficará na cidade até quinta-feira (4), gravando propagandas eleitorais com candidatos do PRTB.

Em palestra no Rio Grande do Sul na semana passada, ele chamou o 13º de «jabuticaba brasileira», uma «mochila nas costas dos empresários» e «uma visão social com o chapéu dos outros».

Após sua primeira crítica ao 13º, Mourão foi duramente repreendido por Bolsonaro, que pediu que ele ficasse “quieto” porque estava “atrapalhando”. O presidenciável escreveu em suas redes sociais que quem fala em mexer no salário comete “ofensa ao trabalhador” e “confessa desconhecer a Constituição”.

“Se você recebesse seu salário condignamente, você economizaria e teria mais no final do ano. Essa é minha visão. Não pode acabar [o 13º]. O que eu mostrei é que tem que haver planejamento. Você vê empresa que fecha porque não tem como pagar. O governo tem que aumentar imposto, e agora já chegou no limite e não pode aumentar mais nem emitir títulos. Uma situação complicada”, continuou Mourão nesta terça (2), destacando que o 13º é um dos “custos” que o Brasil precisa diminuir para ter competitividade internacionalmente.

O general falou que a única possibilidade de mexer no 13º salário seria um “amplo acordo nacional para aumentar os salários”.

“Tem governos estaduais que pagam atrasado. Não pode mudar [o 13º salário], está enraizado. Só se houvesse um amplo acordo nacional para aumentar os salários. Os salários são muito baixos, né? Você olha a nossa faixa salarial e ela é muito ruim”, concluiu, sobre o tema.

Sobre a chamada de atenção ríspida que recebeu de Bolsonaro, o general atribuiu à “maneira dele de se expressar” e recorreu a uma expressão em inglês para dizer que não vê problemas: “I can live with that” [“posso viver com isso”].

O general ainda comemorou os números do Ibope divulgados na segunda-feira (1º), que mostraram crescimento de quatro pontos de Bolsonaro, que chegou a 31%, e estagnação de Fernando Haddad (PT), que se manteve nos 21%. Além disso, a pesquisa também mostrou crescimento de 11 pontos na rejeição do petista.

“Pessoal está se dando conta que não podemos aceitar a volta de todos os erros cometidos pelo PT. Estão caindo na real. A esquerda teve o seu momento e agora tem que deixar o outro lado chegar e tocar o país. É a necessidade de mudar o país, abraçarmos o liberalismo, termos abertura comercial e austeridade e moralidade, que não foi o que o outro lado mostrou”, disse Mourão.

Folha de S. Paulo


Bolsonaro recebe apoio de bancada agropecuária e reitera que fundirá ministérios da Agricultura e do Meio Ambiente

A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), grupo que reúne 261 deputados federais e senadores que defendem pautas de interesse do setor, anunciou nesta terça-feira de forma oficial apoio ao candidato do PSL à Presidência, deputado Jair Bolsonaro, que voltou a prometer fundir os ministérios da Agricultura e do Meio Ambiente.

«Me considero um agregado à bancada produtora em Brasília, sempre estivemos juntos. Há anos venho andado, em especial nessa região produtora, Centro-Oeste e mais ao sul também, e sabemos dos problemas, das dificuldades», disse Bolsonaro em vídeo divulgado pela FPA ao se reunir com representantes da frente para a formalização do apoio.

«Nós queremos… ajudar esse setor que tem ajudado muito economicamente o Brasil. Os problemas em grande parte, com toda a certeza, nós extinguiremos fundindo os ministérios da Agricultura e Meio Ambiente», acrescentou.

A FPA disse em nota que tomou a posição «atendendo ao clamor do setor produtivo nacional, de empreendedores individuais aos pequenos agricultores e representantes dos grandes negócios».

A FPA, que apoiou o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), disse que a polarização entre Bolsonaro e o candidato do PT, Fernando Haddad, apontada pelas últimas pesquisas «causa grande preocupação com o futuro do Brasil», e que por isso decidiu se unir em torno do candidato do PSL.

«Certos de nosso compromisso com os próximos anos de uma governabilidade responsável e transparente, uniremos esforços para evitar que candidatos ligados à esquemas de corrupção e ao aprofundamento da crise econômica brasileira retornem ao comando do nosso país», acrescentou a FPA em nota assinada por sua presidente, deputada Tereza Cristina (DEM-MS).

O Globo


Haddad: ‘para quem acha governo Temer ruim, preste atenção que pode vir pior’

O candidato do PT à Presidência da República, Fernando Haddad, disse nesta terça-feira, 2, no Rio, que um eventual governo de Jair Bolsonaro (PSL) seria «pior» do que a gestão de Michel Temer (MDB).

Segundo Haddad, Bolsonaro pretende cortar direitos do trabalhador e rever programas sociais que marcaram o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). «Para quem está achando o governo Temer ruim, preste atenção no que pode vir, que será pior», disse, durante ato de campanha no centro de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.

«Ele quer cortar salários para aumentar o lucro, achando que vai gerar investimento. Isso já foi testado em outros países e deu desastres. Vejam o que está acontecendo na Argentina».

Haddad voltou a acusar Bolsonaro de fugir de debates. «Eu peço a Deus muita saúde para o Bolsonaro, não desejo mal a ninguém, para que ele tenha coragem de ir ao debate da Globo». Segundo o petista, o projeto de país de seu oponente levará o Brasil a «trevas e intolerância».

DCI


TRF vai esperar definição do Supremo para decidir sobre entrevista de Lula

O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) decidiu nesta terça-feira, 2, que vai aguardar uma decisão definitiva do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre autorização para que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva condena entrevistas à imprensa dentro da carceragem da Polícia Federal (PF) em Curitiba.

O caso chegou ao tribunal após a Justiça Federal em Curitiba rejeitar o pedido de entrevista feito pela jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo. Após a negativa, o jornal recorreu ao Supremo e também obteve uma resposta negativa.

Ontem, o presidente do STF, ministro Dias Toffoli, decidiu manter suspensa a determinação do ministro Ricardo Lewandowski que autorizou o ex-presidente Lula a conceder entrevistas à imprensa dentro da cela.

Com o entendimento, foi a segunda vez que uma decisão de Lewandowski, que liberava as entrevistas, é derrubada por um colega do STF. Antes do despacho de Toffoli, o ministro Luiz Fux atendeu a um pedido liminar feito pelo Partido Novo e também derrubou a autorização para que o ex-presidente possa dar entrevistas.

Desde o dia 7 de abril, Lula cumpre, na capital paranaense, uma pena de 12 anos e um mês de prisão, imposta pelo TRF4 pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do tríplex do Guarujá (SP).

Exame


Bolsonaro amplia liderança e vai a 32%, Haddad tem 21%, mostra Datafolha

O candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, ampliou sua vantagem na liderança da corrida pelo Palácio do Planalto, registrando 32 por cento das intenções de voto, mostrou pesquisa Datafolha divulgada nesta terça-feira, que apontou o candidato do PT, Fernando Haddad, com 21 por cento.

No levantamento divulgado na sexta-feira, o presidenciável do PSL tinha 28 por cento e o petista registrava 22 por cento.

Em simulação de segundo turno, Bolsonaro aparece à frente de Haddad, por 44 a 42 por cento. Como a margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais, os dois estão em empate técnico nessa disputa.

A nova pesquisa, divulgada no site do jornal Folha de S.Paulo, mostrou ainda o candidato do PDT, Ciro Gomes, com 11 por cento das intenções de voto para o primeiro turno, repetindo a taxa anterior, seguido por Geraldo Alckmin (PSDB), com 9 por cento, ante 10 por cento.

O Datafolha ouviu 3.240 eleitores em 225 municípios brasileiros nesta terça-feira.

DCI

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