Brasil: tras visitarlo en la cárcel, Haddad asegura que Lula no aceptará un indulto

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Contexto Nodal
Lula fue condenado a 12 años y un mes por corrupción pasiva y lavado de dinero en el marco de la causa Lava Jato y desde el 7 de abril está preso por orden del juez Sergio Moro. Se lo acusa de haber recibido un departamento en el balneario paulista de Guarujá en carácter de soborno por parte de la constructora OAS. Lula denuncia falta de pruebas y persecución política. El 31 de agosto, el Tribunal Electoral invalidó la candidatura de Lula -favorito en todas encuestas- que apeló a una instancia Superior, el Supremo Tribunal Federal.

Haddad visita Lula e diz que o ex-presidente não trocará dignidade por liberdade

Na tarde desta segunda- feira (17), o candidato à presidência pelo PT, Fernando Haddad, esteve em Curitiba para visita a Lula (PT). Em coletiva de imprensa, ele falou aos jornalistas sobre as impressões do ex-presidente acerca das recentes pesquisas de intenção de voto e deixou claro que ele não está disposto a trocar sua dignidade pela liberdade.

Segundo Haddad, os resultados corresponderam à expectativa de Lula, que ficou satisfeito tanto com a última pesquisa do Datafolha, quanto com a da CNT, que foi publicada ontem. Estima-se que o candidato petista tenha 17,6% das intenções de voto, ultrapassando Ciro Gomes (PDT) em segundo lugar.

“Nossas pesquisas internas também são muito favoráveis, mas [Lula] falou para não se deixar levar por pesquisa. Tem muito trabalho pela frente, são três semanas. Pesquisa é um retrato, tem lá sua importância, mas não é o que deve mover a nossa campanha. A nossa campanha deve se mover por propostas, por respeito à democracia, pelo fortalecimento das instituições e pelo respeito aos nossos adversários”, ponderou Haddad.

Plano de governo

O candidato ressaltou que os dois eixos emergenciais de seu plano de governo são trabalho e educação. Entre as medidas que devem ser tomadas para geração de emprego, Haddad mencionou: reforma tributária, que visa aumentar a renda disponível das famílias de classe média e baixa; reforma bancária, que reduziria drasticamente os juros do tomador final; e reforma fiscal, que abriria espaço no orçamento público para obras em programas de grande impacto na geração de empregos.

Na esfera da educação, o petista deixou claro que a prioridade é investir na formação inicial e continuada dos professores. O ensino médio público estadual, segundo ele, precisa de atenção e apoio da esfera federal. «Cada escola federal vai ter que adotar uma escola estadual com baixo desempenho para promover essa etapa, que ainda exige cuidadou», explicou o candidato. Haddad esclareceu ainda que parte dessas e de outras ideias presentes no plano de governo foram propostas por Lula.

Respeito

Ainda sobre as diretrizes da campanha, elogiada pelo ex-presidente, Fernando Haddad disse que é preciso discutir ideias para o país sem medo do debate, com respeito aos adversários. «Trata-se de reforçar a linha de que queremos construir um país de paz e de harmonia, voltado para os trabalhadores e trabalhadoras do brasil», ressaltou.

Haddad finalizou informando que a ONU deverá julgar o mérito do processo de Lula no primeiro semestre de 2019.

Brasil de Fato


Alckmin leva tombo em ato de campanha em Brasília

O candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, levou um tombo ao visitar, nesta segunda-feira, 17, a creche Alecrim, na Cidade Estrutural, nos arredores de Brasília. Com uma criança no colo, Alckmin perdeu o equilíbrio ao entrar na brinquedoteca da creche, quando outras crianças se enroscaram em suas pernas. Ele tropeçou e foi ao chão de joelhos. Ninguém se machucou.

O tombo de Alckmin, registrado por fotógrafos, ocorre no momento de crise na campanha tucana. Nesta terça-feira, 18, por exemplo, dirigentes do Centrão – bloco formado por DEM, PP, PR, PRB e Solidariedade – vão se reunir com o ex-governador de São Paulo para cobrar mudanças na propaganda eleitoral.

«É um grande risco para o Brasil ficar no segundo turno com PT e Bolsonaro», disse Alckmin nesta segunda, em uma referência ao candidato do PSL, Jair Bolsonaro, que lidera as pesquisas. «Temos de evitar que isso ocorra. O Brasil vive uma situação muito difícil, muito grave e precisamos ter grande empenho para poder tirar o País dessa crise e avançar».

Divulgada nesta segunda, a pesquisa do instituto MDA, encomendada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), mostrou Bolsonaro com 28,2% das intenções de voto. O candidato do PT, Fernando Haddad, aparece em segundo lugar, com 17,6% das preferências. Ciro Gomes (PDT) vem em terceiro, com 10,8%. Por esse levantamento, Alckmin está na quarta posição, com 6,1%, tecnicamente empatado com Marina Silva (Rede), com 4,1%.

A tensão no comitê tucano aumentou desde a semana passada, quando sondagens eleitorais indicaram que Alckmin não está conseguindo reagir.

Na creche comunitária, mantida por doações, o tucano disse que quer ser «o presidente da primeira infância» e procurou minimizar o desempenho aquém das expectativas, após pouco mais de duas semanas de propaganda na TV.

«Eleição é só no dia 7 de outubro. Vamos ter muita oscilação até lá e acho que vamos chegar ao segundo turno. Intenção de voto é por ondas, como nas eleições anteriores. As grandes ondas vão ser bem próximas do processo eleitoral. Acho que lá na frente caminharemos para a racionalidade», afirmou o candidato do PSDB, insistindo no discurso de que o voto em Bolsonaro é um «passaporte» para o retorno do PT ao poder.

Band


Em campanha em São Paulo, Ciro diz que só quer unir o Brasil ‘que é decente’

O candidato do PDT ao Planalto, Ciro Gomes, que vem defendendo ser a escolha para unir o Brasil, afirmou, neste domingo, que só quer unir «o Brasil que é decente».

O pedetista, que já chamou os eleitores de Jair Bolsonaro (PSL) de «inimigos da pátria» e «o lado mais truculento e egoísta da sociedade», foi questionado, durante evento de campanha em São Paulo, sobre como pretender unir o país criticando uma parcela do eleitorado.

«Eu quero unir o Brasil que produz e trabalha, eu não quero unir todo mundo não. Nós temos que unir o Brasil que é decente, que respeita as diferenças, que respeita e tolera as orientações sexuais diversas das nossas, as mulheres, os negros, os quilombolas. O resto nós temos que derrotar», disse Ciro.

Ele disse, no entanto, que, se for eleito, vai «produzir ambiente para eles [eleitores do Bolsonaro] trabalharem e produzirem». «Encerradas as eleições, eu serei o presidente de todos os brasileiros», declarou.

O evento na manhã deste domingo era para ter sido uma caminhada no Ibirapuera, mas a equipe de Ciro disse que o parque não autorizou a entrada das equipes de jornalistas. Ciro então encontrou rapidamente os apoiadores fora de um dos portões do parque e depois seguiu para uma agenda no Vale do Anhangabaú.

Aos jornalistas, Ciro disse também que o povo brasileiro não é obrigado a «engolir as contradições do PT» para derrotar o «fascismo» representado, segundo ele, por Bolsonaro.

«A reação ao fascismo não nos obrigará a engolir as contradições do PT. O PT já cometeu muita imprudência com o Brasil», disse Ciro, após afirmar que Bolsonaro faz «apologia à violência, discrimina pela cor da pele, pela orientação sexual, porque é mulher, porque é índio».

«O PT, que tem uma passagem importante, acostumou-se ao poder e acostumou-se a obrigar todo brasileiro de boa fé a ajudar eles. Dessa vez, não mais», declarou.

Ciro pediu ainda que seus eleitores não transfiram sua decisão «para instituto de pesquisa». O recado vem depois de um crescimento do novo candidato do PT, Fernando Haddad, que hoje está empatado com Ciro no segundo lugar, atrás de Bolsonaro.

«Ainda que [as pesquisas] sejam generosas conosco, pouco importa o que a pesquisa diz, o que importa é a nossa responsabilidade. Nós temos que dar ao povo brasileiro […] uma alternativa para não impor à nossa sociedade uma escolha que deixe o nosso Brasil ainda mais marcado pela divisão, pelo ódio, pela violência», afirmou.

DELAÇÃO

O candidato do PDT foi questionado sobre a informação de que ele e seu irmão, Cid, são alvos de delação homologada no STF dos executivos da Galvão Engenharia, publicada na coluna do Lauro Jardim, no jornal O Globo.

«Não há a menor probabilidade, nenhuma chance de o meu nome estar envolvido em qualquer tipo de irregularidade. Desafio qualquer um de vocês a mostrar qualquer envolvimento meu», disse Ciro.

Ele ainda afirmou não estar na mesma situação que adversários seus denunciados pelo Ministério Público de São Paulo. «O Haddad responde por denúncia do MP. O Alckmin responde por denúncia do MP, um punhado de familiares [dele] responde. Eu não respondo por nenhuma acusação de absolutamente nada», disse.

TNH1


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