Partido de los Trabajadores reafirma que Lula es su candidato para presidir Brasil

911

El candidato de Brasil se llama Lula, afirma presidenta del PT

Aún estando preso, el candidato de Brasil para las elecciones presidenciales de octubre próximo se llama Lula, afirmó hoy la presidenta nacional del Partido de los Trabajadores (PT), Gleisi Hoffmann.

Con todo respeto por los que piensan diferente, nunca tuvimos y no tenemos el derecho de desistir (de su candidatura), mucho menos ahora que está tan cerca la hora de la verdad, subrayó la senadora petista en un artículo publicado en el sitio web de esa organización.

Hoffmann ratificó que esta semana la convención nacional del PT confirmará la candidatura del ex presidente Luiz Inácio Lula da Silva, la cual será registrada el día 15 de agosto ante el Tribunal Superior Electoral (TSE), conforme decidimos en diciembre de 2017, dijo.

La dirigente nacional del Partido de los Trabajadores subrayó que ‘no fue nada fácil llegar hasta aquí y si llegamos fue por la voluntad del pueblo, que en cada encuesta confirma y amplía la preferencia por Lula, esperanza de Brasil’.

Recordó también que hace poco más de un año Lula fue condenado injustamente, sin pruebas ni delito, y que entonces los grandes medios y la Globo festejaron lo que para ellos sería el fin de un líder, como antes habían festejado el golpe del impeachment contra la presidenta constitucional Dilma Rousseff como ‘el fin de la era PT’.

Mas, sucedió todo lo contrario: Lula salió en caravana por el Nordeste, y después por Minas Gerais, Espírito Santo, Río de Janeiro y al final del año ya tenía más intenciones de voto que todos los demás candidatos sumados, significó.

Según Hoffmann, ello no fue resultado de la casualidad, sino de la propia gestión del gobierno golpista de Michel Temer que sumergió al país en la inseguridad y el desempleo e hizo resurgir el hambre y la miseria, en contraste con los tiempos de justicia e inclusión y con oportunidades para todos inaugurados por Lula.

Señaló por otra parte que hace más de un año la prensa envenena al país con la mentira de que Lula es inelegible y le exige al PT que siquiera registre su candidatura.

‘Es sorprendente -agregó- que algunas voces de nuestro campo político acepten esa falsa premisa’, aun después que la vice presidente del TSE confirmara en decisión que el PT tiene el derecho de registrar la candidatura y, consecuentemente, defenderla en los tribunales.

La dirigente partidista aludió asimismo a que muchos, como el propio PT, abogan sinceramente por la unidad de la izquierda y del campo popular en las elecciones y acotó que, con excepción del Partido Socialista Brasileño (PSB), que todavía no se definió, ‘todos los partidos de nuestro campo lanzaron candidatos’.

Eso, sin embargo, no nos impidió construir un programa común para recuperar el país ni dialogar, respetando la autonomía de cada uno, indicó.

Hoffmann insistió en que la ley les garantiza el derecho de disputar la elección, como fue asegurado antes a más de una centena de candidatos que estaban en las mismas condiciones en que se encuentra injustamente Lula, aunque admitió que ‘tenemos muchos motivos para creer que cometerán una violencia judicial más’.

En ese caso, advirtió, no será apenas otra injusticia contra Lula, sino un nuevo golpe contra la democracia y contra el pueblo y tendrá que ser impuesto con la campaña en las calles y con todas las consecuencias que ellos intentan evitar.

Prensa Latina


Gleisi Hoffmann: “O PT vai seguir com Lula e com o povo”

Esta semana a convenção do PT vai confirmar a candidatura do presidente Lula. E dia 15 vamos registrá-la no TSE, conforme decidimos em dezembro de 2017. Não foi nada fácil chegar até aqui e se chegamos foi pela vontade do povo, que a cada pesquisa confirma e amplia a preferência por Lula, esperança do Brasil. Não há e nunca houve possibilidade de recuo nessa caminhada.

Faz pouco mais de um ano que Lula foi condenado injustamente, sem provas nem crime. Naquele 12 de julho, os jornais e a Globo festejaram o que para eles seria o fim de um líder, como haviam festejado o golpe do impeachment como “o fim da era PT”. Mas aconteceu o contrário: Lula saiu em caravana pelo Nordeste, foi recebido por multidões e deu um salto nas pesquisas.

As caravanas seguiram por Minas, Espírito Santo, Rio e, no final do ano, Lula já tinha mais intenções de voto que todos os candidatos somados. Não foi por acaso. Na medida em que o governo golpista mergulhava o país na incerteza e no desemprego, na medida em que voltavam a fome e a miséria, as pessoas recordavam o tempo que Lula inaugurou: tempo de justiça e inclusão, com oportunidades para todos.

Decidiram acelerar o processo de Lula. A sentença arbitrária de Moro foi confirmada pelo TRF-4 em janeiro, em apenas quatro meses, quando casos semelhantes eram julgados em um ano e meio. Festejaram novamente e, em março, “baixaram o relho” na caravana do Sul, uma explosão de violência armada para mostrar quem manda. Mas o povo é teimoso e continuou com Lula.

A maioria do STF entende que uma pessoa condenada em segunda instância pode recorrer em liberdade. Mas esse direito constitucional não valeu para o cidadão Luiz Inácio Lula da Silva, candidato a presidente da República. E 24 horas depois Sérgio Moro decretou a prisão. Festejaram de novo: agora acabou, ele está preso e vai despencar nas pesquisas. Mas já se passaram mais de 100 dias, e o povo não desiste de votar no Lula.

Há mais de um ano a imprensa envenena o país com a mentira de que Lula é inelegível e nos exige que sequer registremos a candidatura. É surpreendente que algumas vozes do nosso campo político aceitem essa falsa premissa, mesmo depois de a vice-presidente do TSE ter confirmado, em decisão, que o PT tem sim o direito de registrar a candidatura e, consequentemente, defendê-la nos tribunais.

Muitos pregam sinceramente a unidade da esquerda e do campo popular nas eleições. Nós também. Com exceção do PSB, que ainda não se definiu, todos os partidos do nosso campo lançaram candidatos. E isso não nos impediu de construir um programa comum para recuperar o país nem de dialogar, respeitando a autonomia de cada um.

Nem sempre estivemos juntos no primeiro turno. Lula disputou duas vezes com Brizola, duas com Ciro. Em 2002 o PSB lançou Garotinho. Construímos a unidade no processo, em torno da vontade do povo, que hoje é muito clara: não apenas derrotar Temer e o PSDB, mas retomar o projeto que deu ao país a primeira oportunidade de crescer distribuindo a riqueza, de dar prioridade aos trabalhadores da cidade e do campo, de olhar primeiro para os que mais necessitam.

É por isso que o candidato do Brasil se chama Lula, mesmo estando preso. Com todo respeito aos que pensam diferente, nunca tivemos e não temos o direito de desistir, muito menos agora que está tão perto da hora da verdade.

Vamos registrar a candidatura, conforme a lei, que nos garante o direito de disputar a eleição, como foi assegurado a mais de uma centena de candidatos que estavam nas mesmas condições em que injustamente LULA SE ENCONTRA. A mesma lei e o mesmo entendimento da Justiça Eleitoral que lhes permitiram ter o nome na urna e tempo no rádio e TV.

Temos muitos motivos para crer que cometam mais uma violência judicial, mas aí não será apenas outra injustiça contra o Lula. Será um novo golpe contra a democracia e contra o povo. E terá de ser imposto com a campanha nas ruas, com todas as consequências que eles tentam evitar.

Será uma batalha da qual não podemos poupá-los, como tanto desejam. E será neste momento que poderemos avaliar com clareza nossa força política, social e eleitoral, até mesmo para construir alternativas, se for necessário, em sintonia com os anseios do povo.

Esta não é uma eleição normal, porque querem impedir o eleitor de votar no candidato apoiado pela grande maioria.

Não será o PT a desistir desse compromisso com o país, aceitando resignadamente uma proibição que eles não conseguiram impor nem a Lula nem ao povo brasileiro. Não se iludam: terão de nos enfrentar nas urnas.

Gleisi Hoffmann é senadora (PT-PR) e presidenta nacional do PT.

PT


La ley garantiza el derecho de Lula a ser candidato, reitera PT

El Partido de los Trabajadores (PT) confirmará está semana en convención nacional la postulación del expresidente Lula da Silva,para las próximas elecciones presidenciales de Brasil.

En un artículo publicado en la web de la organización, la presidenta nacional del PT, Gleisi Hoffmann indicó que «esta semana la convención nacional del PT confirmará la candidatura del exmandatario Luiz Inácio Lula da Silva, la cual será registrada el día 15 de agosto ante el Tribunal Superior Electoral (TSE), conforme decidimos en diciembre de 2017».

Además, señaló que «no fue fácil llegar hasta aquí» y que si han logrado llegar a este momento ha sido por la voluntad del pueblo. «En cada investigación confirma y extiende la preferencia por Lula, la esperanza de Brasil», subrayó.

Destacó que a pesar de que Lula fue condenado injustamente, sin prueba y sin crimen, y a pesar de que grandes medios celebraron lo que supondría un fin para el líder y el PT, Lula salió triunfante con la caravana por las ciudades de Brasil y ahora suma preferencia ante los otros candidatos a la contienda electoral.

Del mismo modo, detalló que desde ese entonces los medios de comunicación «envenenan al país con la mentira de que Lula es inelegible y nos exige que ni siquiera se registre la candidatura».

Agregó que «es sorprendente que algunas voces de nuestro campo político acepten esta falsa premisa, incluso después de que la vicepresidenta del TSE haya confirmado en decisión que el PT tiene el derecho de registrar la candidatura y, en consecuencia, defenderla ante los tribunales».

Hoffmann señaló que muchos predican sinceramente la unidad de la izquierda y del campo popular en las elecciones. «Es por eso que el candidato de Brasil se llama Lula, aún estando preso», afirmó.

«Vamos a registrar la candidatura, conforme a la ley, que nos garantiza el derecho de disputar la elección, como fue asegurado a más de un centenar de candidatos que estaban en las mismas condiciones en que injustamente Lula se encuentra», reiteró la presidente del PT.

Telesur


Más notas sobre el tema