Brasil: tras 11 días de paro, camioneros desalojan varias rutas pero aún continúan en huelga

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Cede el paro camionero en Brasil pero persisten algunos «focos violentos»

El Gobierno brasileño aseguró que el abastecimiento de productos básicos se ha recuperado en un 35 % tras el paro camionero, aunque persisten algunos «focos violentos» que intentan impedir la plena vuelta al trabajo de los transportistas.

«La buena noticia de hoy es que hemos duplicado los niveles de distribución en relación al martes, que ya había sido el doble que el lunes», declaró en rueda de prensa el general Sergio Etchegoyen, ministro del Gabinete de Seguridad de la Presidencia.

Etchegoyen cifró en torno al 35 % la recuperación del sistema de distribución de productos básicos, que llegó a paralizarse casi por completo durante los momentos más agudos del paro de camioneros, que comenzó el pasado 21 de mayo y aún persiste en unas pocas zonas del país.

El ministro destacó que el «camino hacia la normalización» está garantizado, aún con una nueva huelga que comenzó hoy, promovida por los empleados de la industria petrolera, que hasta ahora no afecta el proceso de retomada de la distribución de combustibles.

Etchegoyen expresó la «preocupación» del Gobierno con unos «focos violentos» que aún se mantienen en algunas carreteras y que intentan impedir la vuelta de los camioneros al trabajo, después de que se acordara una reducción del elevado precio del diesel, que fue el principal motivo de las protestas.

En ese sentido, el ministro de Seguridad Nacional, Raúl Jungmann, aseguró que los cuerpos policiales y las Fuerzas Armadas ya actúan en la represión a esos grupos violentos, a los que aseguró que se les aplicará «todo el peso de la ley».

Según Jungmann, unos 20.000 efectivos de las Fuerzas Armadas han sido desplazados en las carreteras del país para cooperar con los organismos policiales nacionales y regionales en la «protección» de los camioneros que intentan volver al trabajo.

En la misma rueda de prensa, la titular de la Abogacía General del Estado, Grace Mendonça, reiteró que existen «serias sospechas» de que, junto con el movimiento de los trabajadores del transporte, empresas del sector quisieron valerse de esa situación para buscar sus propios beneficios e incentivaron la huelga.

Mendonça confirmó que, hasta ahora, han sido identificadas 96 empresas que pudieran haber incurrido en la práctica ilegal del «cierre patronal», que ya han sido denunciadas y para las que se han pedido a la Justicia unas cuantiosas sanciones pecuniarias.

También reiteró que la Abogacía General del Estado ha denunciado a la Justicia la huelga iniciada hoy por los petroleros, por su carácter «abusivo» y «político», porque no plantea reivindicación alguna para los trabajadores.

De hecho, los sindicatos han dicho que la protesta es en contra de las políticas de precios de la estatal Petrobras, en solidaridad con los camioneros y para exigir la dimisión del presidente de la petrolera, Pedro Parente.

«La Justicia ha entendido nuestras razones y ha declarado esa huelga como abusiva, ilegal y con carácter político-ideológico», dijo la funcionaria.

Pese a esa determinación judicial, la huelga petrolera, que ha sido convocada por tres días, comenzó hoy, con una adhesión que aún no ha sido totalmente determinada, y según Petrobras no ha afectado la producción de crudo y derivados y tampoco su distribución.

La Prensa


Caminhoneiros deixam principais pontos de protesto em SP, RJ e MG

No 10º dia da greve dos caminhoneiros, é possível ver uma mudança no cenário das rodovias federais se comparado aos dias anteriores. Em Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro veículos de cargas não estão sendo mais bloqueados.

São Paulo

No domingo (27), muitos caminhões se concentravam no acostamento da rodovia Régis Bittencourt na altura de Embu das Artes. Apesar do ponto de manifestação, os carros conseguiam passar por duas faixas da pista sentido interior.

Nesta quarta (30), não havia mais registros de bloqueios na cidade e na Grande São Paulo. Por volta das 17h40, a concessionária Autopista disse que os caminhoneiros deixaram a rodovia Régis Bittencourt.

Rio de Janeiro

Um posto na região de Seropédica na Rodovia Presidente Dutra, na Baixada Fluminense, registrou a maior concentração de caminhoneiros do estado. Confira na imagem de quinta-feira (24).

A Concessionária diz que não há mais grande concentração de manifestantes na Rodovia Presidente Dutra nesta quarta-feira (30). Tropas militares realizaram ação para desmobilização dos pontos de concentração. Não houve resistência de nenhum grupo.

Minas Gerais

Imagens da região da Refinaria Gabriel Passos (Regap) em Betim no dia 23 de maio, quarta-feira passada. Neste 3o dia da greve, havia 36 interdições para veículos de cargas em rodovias federais de Minas Gerais.

Nesta quarta-feira (30), não há bloqueios, mas há ao menos 16 pontos de concentração fora das rodovias Fernão Dias e BR-040.

O Globo


Temer sanciona reoneração com veto a isenção de imposto sobre diesel

O presidente Michel Temer sancionou nesta quarta-feira (30) proposta de reoneração da folha de pagamento, a qual aumenta a carga tributária para setores da economia.

No texto final, ele vetou ponto da proposta que zera o PIS/Cofins do óléo diesel até o fim do ano. O trecho foi incluído após o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), ter defendido a medida.

A proposta irritou Temer, que informou à base aliada que vetaria o ponto pelo impacto que ele traria nas contas públicas. Em conversas reservadas, ele chegou a reclamar que Maia estava equivocado em seus cálculos e atuava com motivações eleitorais.

Pelas contas da equipe econômica, a isenção representaria um gasto total de cerca de R$ 11,9 bilhões. Temer até tentou convencer o presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), a retirá-lo da proposta de reoneração, mas ele decidiu mantê-la.

O texto sancionado pelo presidente reonera a partir deste ano 28 dos 56 setores hoje beneficiados. Somente a partir de 2021 haverá a oneração da outra metade.

Os novos recursos arrecadados com a reoneração serão usados para compensar parte do impacto da redução de R$ 0,46 no valor do litro do óleo diesel nas refinarias. O preço ficará congelado por 60 dias.

Do desconto total oferecido aos caminhoneiros grevistas, R$ 0,16 serão alcançados com isenção da Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico) e uma redução de PIS/Cofins sobre o diesel. Os outros R$ 0,30 serão cobertos por um programa de subsídio.

O governo estima que a medida vai gerar um impacto de R$ 13,5 bilhões. Desse total, R$ 4 bilhões serão compensados com os recursos provenientes da reoneração e da redução de benefícios fiscais. Outros R$ 5,7 bilhões virão de um excesso de arrecadação do governo federal.

Para fechar essa conta, o governo ainda precisará encontrar meios para compensar um rombo restante de R$ 3,8 bilhões.

O ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, afirmou que o governo não estuda elevar impostos para essa finalidade. Com isso, ainda estão em análise quais despesas do governo poderiam ser cortadas. Com informações da Folhapress.

Noticias ao Minuto


Exército tenta intimidar petroleiros mas encontra refinarias fechadas

Militares do Exército chegaram nesta quarta-feira, 30, na sede da Refinaria de Araucária (Repar), na região metropolitana de Curitiba, para tentar garantir a saída de caminhões com combustível e normalizar o abastecimento no estado.

No entanto, as portas da Repar estavam fechadas e os petroleiros estavam nos portões. Eles deflagraram paralisação nacional por 72 horas, contra a política de reajuste de preços promovida por Pedro Parente na Petrobras.

Até esta terça-feira, 29, caminhões com combustível têm deixado o local para abastecer veículos das forças de segurança, o Aeroporto Internacional Salgado Filho e postos. Eles eram escoltados, apesar de não haver bloqueios.

«O Exército chegou aqui para ver como é que está a manifestação dos petroleiros, mas foi a empresa quem fechou. Aqui só tem trabalhador defendendo o Brasil, contra o aumento dos combustíveis, em defesa da Petrobras», disse um manifestante em vídeo divulgados nas redes sociais.

Brasil 247

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