Brasil: centrales sindicales marcharon por la libertad de Lula

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Lula fue condenado a 12 años y un mes por corrupción pasiva y lavado de dinero en el marco de la causa Lava Jato y desde el 7 de abril está preso por orden del juez Sergio Moro. Se lo acusa de haber recibido un departamento en el balneario paulista de Guarujá en carácter de soborno por parte de la constructora OAS. Lula denuncia falta de pruebas y persecución política. Se prevé que en agosto el Tribunal Electoral defina si Lula –favorito en las encuestas- podrá competir en las elecciones presidenciales de octubre.

Marchan en defensa de derechos en Brasil y la libertad de Lula

Este Primero de Mayo los trabajadores brasileños salieron a las calles para exigir la liberación del expresidente Luiz Inácio Lula da Silva y el restablecimiento de los derechos laborales vulnerados en el Gobierno de facto de Michel Temer.

Los principales sindicatos de Brasil acordaron sumar a esta jornada la petición de libertad del líder del Partido de los Trabajadores (PT), por considerar que se encuentra detenido de forma injusta desde el pasado 7 de abril luego de la condena a segunda instancia a 12 años y un mes de prisión por supuesta corrupción.

En la manifestación en conmemoración del Día del Trabajador exigieron a Temer una política económica que genere empleo y renta, un sistema de pensiones público, el fin de la ley de congelación del gasto público y la derogación de la reforma laboral.

El presidente Temer ha intentado desde el 2017 introducir modificaciones a las Leyes del Trabajo de Brasil en al menos 100 artículos, con el rechazo de los brasileños.

Una de estas modificaciones plantea el aumento de la jornada laboral, de ocho a 12 horas diarias; el aumento de la edad mínima para el derecho a jubilación y la autorización de la tercerización o subcontratación.

TeleSur


Ato político por Lula reúne milhares em Curitiba no 1º de Maio

A comemoração do Dia do Trabalhador, em Curitiba, se transformou em uma grande manifestação política em favor da liberdade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso desde 7 de abril na sede da Superintendência da Policia Federal do Paraná.

O mote do encontro foi “Em Defesa dos Direitos e por Lula Livre”. O evento, promovido pelas sete maiores centrais sindicais do Brasil – CUT, Força Sindical, CTB, NCST, UGT, CSB e Intersindical, reuniu mais de 20 mil pessoas vindas de todo o país.

A festa do 1º de Maio aconteceu na praça Santos Andrade, centro de Curitiba, junto as escadarias do edifício central da Universidade Federal do Paraná. Além de senadores, deputados federais, estaduais e os presidentes das centrais sindicais, estiveram presente ao ato os pré-candidatos à presidência da República, Guilherme Boulos (Psol); Manuela D’Ávila (PCdoB) e Aldo Rebelo (Solidariedade). Rebelo foi vaiado pela plateia em função do fato de que seu atual partido votou a favor do impeachment da ex-presidenta Dilma Rousseff. Ele tentou elevar o tom da fala, mas as vaias também subiram. A atriz Lucélia Santos também discursou.

Boulos defendeu a democracia, “mesmo essa democracia precária e limitada que está sendo destruída”. Incentivou os militantes a seguir “firmes na luta, nas ruas, ocupando praças como essas” afirmou. A pré-candidata do PCdoB fez uma defesa enfática do ex-presidente Lula. Disse que, em Curitiba, está preso o maior líder popular do país e o primeiro presidente operário da nossa história. “E isso não é pouca coisa”, disse, e seguiu afirmando que “Curitiba é o símbolo da unidade e da resistência” e ressaltou a importância da unidade das forças de esquerda e das centrais sindicais. Finalizou dizendo “viva o povo brasileiro que resiste e resistirá até que Lula seja livre”.

A senadora e presidenta do PT, Gleisi Hoffmann, falou a seguir. Afirmou que o ex-presidente está bem fisicamente e que “não está preocupado consigo mesmo, mas com o povo brasileiro”. Leu uma carta de Lula, onde comenta sobre as conquistas políticas e sociais de seu governo. Ao fim de sua fala, Gleisi garantiu que Lula será candidato a presidente da República.

O início do evento estava previsto para às 14hrs, mas desde a manhã um grupo de manifestantes se deslocou para um terminal de ônibus no bairro Boa Vista, a cerca de 2 km da sede da PF, e caminhou até a praça Olga Benário, local onde acontece diariamente, às 9 horas, o grito coletivo de “bom dia Lula”. No total, cerca de 8 mil pessoas se aglomeram para cumprimentar o ex-presidente.

Durante toda a manhã um grupo de parlamentares e lideranças sindicais, inclusive vindas dos países do cone sul, se revezou em um palanque improvisado. A PM preparou um esquema de segurança especial para as comemorações, e não houve nenhum atrito durante todo o dia.

A farmacêutica Nathalia Cortes, 27 anos, viajou mais 1.500 km desde Quirinópolis, GO, na companhia da mãe e da filha para soltar o grito e protestar contra a prisão de Lula. “Viemos aqui para engrossar o coro daqueles que não concordam com a medida tomada pela Justiça. Queremos Lula livre. Vim aqui para lutar por um Brasil que volte a ter emprego, renda, moradia digna, enfim, esperança. Vim aqui para lutar pelo futuro da minha filha” afirmou a goiana.

Ilário Marques, prefeito de Quixadá, CE, e sua esposa, a deputada estadual Raquel Marques, vieram a Curitiba para se solidarizar com o ex-presidente. “Jamais tivemos um presidente da República que olhasse para o nordeste como Lula. Ele mudou a face da nossa região. Nosso gesto foi de total repúdio a sua prisão e solidariedade ao cidadão” afirmou o prefeito.

O motorista José Mauro Canto, 53 anos, desempregado há oito meses, não tinha o que comemorar. “Faço bico, qualquer coisa que ajude no fim de mês. Na verdade, não tenho nada a comemorar. Estou aqui para protestar contra a prisão do Lula. Nos seus dois governos, os pobres viveram muito bem. Sua prisão é um golpe dos ricos”.

Após as apresentações musicais do rapper Flavio Renegado, da sambista Beth Carvalho, foi a vez de Ana Cañas encerrar a festa.

Carta Capital


A carta de Lula para o povo brasileiro neste 1º de Maio

O ex-presidente Lula enviou uma carta ao povo brasileiro e aos trabalhadores que foi lida nesta terça-feira, 1º de Maio, por sua porta-voz Gleisi Hoffmann (PT-PR) no ato unificado das centrais sindicais realizado em Curitiba. Confira a íntegra.

Mensagem ao Povo Brasileiro no Dia do Trabalhador

Meus amigos, minhas amigas, o Brasil vive esse 1º de maio com tristeza mas esperança.

É com tristeza que vivemos um momento onde a nossa democracia está incompleta, com um presidente que não foi eleito pelo povo no poder. O desemprego cresce e humilha o pai de família e a dona de casa. Em uma força de trabalho superior a 100 milhões de pessoas, apenas 33 milhões têm carteira assinada, o número mais baixo em 6 anos.

Uma multidão de mais de 13 milhões está desempregada e outros tantos milhões em subempregos ou na informalidade. O país sofreu com a reforma do governo Temer o mais duro golpe nos direitos conquistados pelos trabalhadores ao longo do século XX.

É com tristeza que vemos a economia patinar, conquistas democráticas serem revogadas e a maioria da população fazendo sacrifícios diariamente. O direito ao trabalho, a proteção da lei, ao estudo, ao lazer tem sido cada vez mais restritos. A mesa já não é farta, e até para cozinhar o pouco que tem muitas famílias catam lenha porque não podem mais pagar o bujão de gás. Crianças e jovens perdem o futuro que lhes garantimos e a porta de acesso ao ensino superior que tiveram nos governos nos quais servimos em benefício daqueles que mais precisavam.

Vocês se lembram da prosperidade do Brasil naqueles tempos. Quando o Brasil ia bem e parte da imprensa reclamava o tempo inteiro.

Agora o Brasil vai mal e os mesmos falam em “retomada da economia”. A sabedoria popular contra essa propaganda massiva, em especial das Organizações Globo, que controlam a maior parte das comunicações desse país, revela-se nas pesquisas, onde o povo mostra que sabe o caminho para voltar a ter um Brasil melhor, com mais inclusão social, democracia e felicidade.

Um Brasil onde os trabalhadores tenham direito a ter direitos. Onde os trabalhadores possam ter uma vida digna. Onde as crianças possam ter uma boa educação. Onde nenhum menino ou menina passe fome ou fique pedindo esmola em um farol. Onde o filho do pedreiro possa fazer uma faculdade e virar doutor. Um país do qual possamos ter orgulho.

Sabemos que esse Brasil é possível. Mais do que isso, já vivemos nesse Brasil há muito pouco tempo atrás.

Por isso a esperança! A esperança que retomamos neste 1.º de Maio unificado não é apenas um desejo, é algo que buscamos em nossa luta democrática em todos os dias. Ela nos fortalece para superarmos o triste momento presente e para construir um futuro de paz e prosperidade.

Viva o Dia dos Trabalhadores! Viva os trabalhadores brasileiros! Viva o Brasil!

Luiz Inácio Lula da Silva
Curitiba, 1 de maio de 2018

Blog do Esmael Morais


Lula foi parte integral de ‘organização criminosa’, diz PGR

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, acusado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) de corrupção passiva por causa das suspeitas de que a Odebrecht repassou R$ 40 milhões ao PT em troca de decisões políticas que favorecessem a empreiteira, teria dado «aval presidencial» para a operação. A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, em denúncia encaminhada ao ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), disse que ele foi parte integral da «organização criminosa» que atuou entre 2002 e 2016.

Raquel discorre que Lula e o ex-ministro Antonio Palocci se associaram a executivos da Odebrecht em 2002 para financiar a campanha dele «em troca do compromisso assumido pelo então candidato de atender a interesses privados lícitos e ilícitos daqueles conglomerados». A partir da negociação «espúria», a Odebrecht teria repassado cerca de R$ 20 milhões, e a campanha também teria recebido «aproximadamente R$ 39 milhões mediante doações eleitorais oficiais provenientes especialmente da OAS e de empresas do grupo Odebrecht, todas elas posteriormente beneficiadas com esquema instituído pela organização criminosa».

«Os pagamentos foram operacionalizados por Antonio Ferreira, pelo lado da Odebrecht, e recebidos pelo tesoureiro da campanha de Lula, Delúbio Soares, sendo que parte dos valores foram repassados diretamente para Duda Mendonça, marqueteiro da campanha. Com a ascensão ao poder de Lula, os ora denunciados estruturam no âmbito do governo federal um modus operandi que consistia em cobrar propina a partir de ajustes ilícitos com as empresas que tinham interesse em firmar negócios no âmbito do governo federal e na aprovação de determinadas medidas legislativa (denúncia nos autos do Inquérito n° 4.325)», traz a denúncia.

Para Raquel, o grupo concentrou as ações criminosas para a «arrecadação de valores ilícitos por meio da lesão ao patrimônio e à moral administrativa de diversos entes e órgãos públicos da Administração Pública direta e indireta, tais como a Petróleo Brasileiro S.A. (Petrobras), o Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES) e o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG)». A PGR afirma ainda que Lula sabia das negociações ilícitas em 2008 e 2009, «o que bastaria para que pudesse e devesse cessar estas condutas ilícitas, na condição de Presidente da República», além de ter participado pessoalmente delas.

Em nota, a presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), afirmou que a PGR atua de «maneira irresponsável» ao formalizar denúncia contra ela «sem provas, a partir de delações negociadas com criminosos em troca de benefícios penais e financeiros». Pelo Twitter, ela disse ainda que a denúncia foi apresentada no momento em que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que considera ter sido preso «ilegalmente», lidera pesquisas de intenção de voto como pré-candidato à Presidência da República. Gleisi também lamentou a «irresponsabilidade da PGR em agir com esse denuncismo».

«O Ministério Público tenta criminalizar ações de governo, citando fatos sem o menor relacionamento, de forma a atingir o PT e seus dirigentes», escreveu Gleisi na nota divulgada pela assessoria. A senadora defendeu também que, «além de falsas, as acusações são incongruentes, pois tentam ligar decisões de 2010 a uma campanha eleitoral da senadora Gleisi Hoffmann em 2014». «A denúncia irresponsável da PGR vem no momento em que o ex-presidente Lula, mesmo preso ilegalmente, lidera todas as pesquisas para ser eleito o próximo presidente pela vontade do povo brasileiro.»

A defesa de Antônio Palocci informou que só se manifestará quanto ao teor dessa nova acusação após ter acesso à denúncia.

A defesa de Lula disse que analisará o caso antes de se pronunciar.

Em nota, a defesa de Marcelo Odebrecht reafirmou «o seu compromisso contínuo no esclarecimento dos fatos já relatados em seu acordo de colaboração e permanece à disposição da Justiça para ajudar no que for necessário».

A Odebrecht, por sua vez, reiterou que está colaborando com a Justiça no Brasil e nos países em que atua.

Jornal do Brasil


Defesa de Lula vai ao STF alegando descumprimento de Sérgio Moro

A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) entrou no STF (Supremo Tribunal Federal) com uma reclamação para contestar a decisão do juiz Sérgio Moro que manteve em Curitiba o processo do sítio de Atibaia. A informação foi divulgada na noite desta nesta 2ª feira (30.abr.2018) pela assessoria do petista.

O STF determinou em 24 de abril que as delações da Odebrecht sobre o sítio de Atibaia e a suposta aquisição de 1 terreno pela empreiteira para o Instituto Lula deveriam ser enviadas à Justiça Federal em São Paulo.

Na reclamação (eis a integra), a defesa de Lula afirma que Sérgio Moro “afronta” a Suprema Corte ao se recusar a cumprir a decisão.

Segundo os advogados, Sérgio Moro proferiu despacho afirmando que decidiria em “exceção de incompetência” já apresentada pela defesa de Lula na ação relacionada ao sítio de Atibaia a extensão da decisão do Supremo.

Para os advogados, “a decisão do STF deve ser cumprida de imediato e não comporta qualquer análise do juiz de 1º grau no âmbito de um incidente processual”.

Com isso, a defesa pede a concessão de medida liminar para suspender o andamento da ação penal do sítio de Atibaia em Curitiba.

Poder 360

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