Temer pierde al principal aliado: el PSDB abandonará el gobierno brasileño

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Brasil: Temer pierde a su principal socio de gobierno

El partido del ex presidente brasileño Fernando Henrique Cardoso, principal aliado del gobierno de Michel Temer, dejará de formar parte del actual Ejecutivo para prepararse con un candidato propio para las elecciones de octubre, postulación para la que se perfila como favorito el gobernador del Estado de San Pablo, Geraldo Alckmin. «El Partido de la Social Democracia Brasileña (PSDB) no forma más parte de la base del gobierno», dijo a periodistas el jefe de gabinete del gobierno, Eliseu Padilha, confirmando el desembarco de los «tucanes» del Poder Ejecutivo.

La decisión tiene ver con que el gobernador de San Pablo, Alckmin, puso como condición abandonar a Temer para tomar las riendas del partido y posicionarse como precandidato presidencial en octubre de 2018, carrera para la cual cuenta con un 8 por ciento de intención de voto.

Férreo opositor

El PSDB era el tradicional opositor del gobierno del Partido de los Trabajadores de Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010) y Dilma Rousseff (2011-2016) y aportó su plan de gobierno el año pasado, cuando respaldó la asunción de Temer, del Partido del Movimiento de la Democracia Brasileña (PMDB). El jefe de gabinete y el propio Alckmin dijeron que pese a la ruptura el PSDB votará a favor de la reforma jubilatoria, así como lo hizo con la reforma laboral y la enmienda constitucional que congeló por 20 años el techo del gasto público. El propio Cardoso (1995-2002), luego de haber respaldado desde el inicio a Temer, anunció que ya no tiene sentido seguir en el gobierno actual cuando se busca un candidato propio en octubre. «No necesitamos de una fecha para salir del gobierno. El PSDB quiere tener candidato a presidente y entonces necesita tener autonomía, cara propia. Este gobierno es del PMDB. No se rompe del todo porque necesitamos apoyar las reformas», dijo Cardoso.

El jefe de gabinete de Temer dijo que el día 9 —después de la primera votación de la reforma jubilatoria, prevista para el 6— el PSDB dejará el gobierno. Padilha no descartó una alianza con el PSDB para 2018 pero dijo que el PMDB —la fuerza más grande del país— apoyará a quien «defienda el legado de Temer». El PSDB tiene tres ministerios y apenas el de Exteriores, Aloysio Nunes Ferreira, permanecería por una acuerdo personal con el jefe de Estado.

La Capital


Padilha anuncia que PSDB está fora da base de Temer

«O PSDB não está mais na base de sustentação do governo federal. O PSDB já disse que vai sair. Nós vamos fazer de tudo para manter a nossa base de governo e um projeto único de poder para 2018», afirmou o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha; apesar do anúncio, Padilha disse que o PSDB poderá manter cargos dentro da «cota pessoal» de Temer

Enquanto o PSDB ainda não formalizou a sua saída do governo Michel Temer, coube ao ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, anunciar que a legenda não está mais na base de apoio do governo do peemedebista.

«O PSDB não está mais na base de sustentação do governo federal. O PSDB já disse que vai sair. Nós vamos fazer de tudo para manter a nossa base de governo e um projeto único de poder para 2018», afirmou Padilha.

Apesar do anúncio, Padilha disse que o PSDB poderá manter cargos dentro da «cota pessoal» de Michel Temer. «Uma coisa é um ministro que está no governo representando um partido. Outra coisa é o presidente manter alguém como representante de sua cota pessoal», observou.

A expectativa é que o PSDB desembarque do governo Temer antes do dia 9 de dezembro, quando acontece a convenção nacional do partido. Apesar da «separação, Padilha disse que não está descartada uma possível aliança entre o PMDB e o PSDB nas eleições presidenciais do próximo ano.

«Não estamos excluindo ninguém, mas estamos colocando uma condição. Se o candidato do PSDB disser que defende o legado do presidente (Michel Temer), há a possibilidade de uma aliança», disse.

Brasil 247


Está na hora de cair fora, diz FH sobre desembarque do PSDB do governo Temer

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso disse em entrevista ao Blog nesta quarta-feira (29) que está na hora de o PSDB «cair fora» do governo. A razão principal, para o ex-presidente, é a busca de identidade do partido nas eleições de 2018.

«Não precisa de data. Qual a razão principal pela qual para o PSDB é melhor ficar fora do governo? O PSDB quer ter candidato à presidência da República. Então precisa ter autonomia, cara própria. O governo é o governo do PMDB».

O tucano defende a saída dos ministros do PSDB do governo, com exceção do ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes. «Assim com o da Defesa, Relações Exteriores é questão de Estado. Não é uma posição política-partidária. Os outros podem perfeitamente, educadamente, falar com o presidente que está na hora de cair fora», disse.

FH afirma que a saída do governo não significa que o partido não apoiará as reformas, como a da Previdência. «Não se pode romper com o governo porque precisamos votar as reformas. Mas queremos ganhar espaço de liberdade para definirmos nossa cara no ano que vem».

No final de semana, Michel Temer quer discutir a data da saída do PSDB com Geraldo Alckmin.

Para o ex-presidente, o PSDB não precisa de data marcada para desembarcar. «Coisa complicada que pode ser simples».

O Globo


Temer acena que «não» quando questionado se PSDB deixou base do governo

Depois de um rápido discurso durante almoço com membros da Frente Parlamentar Mista de Comércio, Serviços e Empreendedorismo, o presidente Michel Temer (PMDB) evitou a imprensa, mas acenou negativamente quando questionado se já considerava que o PSDB deixou a base aliada. Temer saiu fazendo sinal de positivo e quando jornalistas questionaram se o gesto significava que os tucanos haviam saído do governo, o presidente parou e energicamente fez o sinal de negativo com os dedos.

Mais cedo, em café da manhã com jornalistas, o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha afirmou que o PSDB «não está mais na base de sustentação do governo federal». «O PSDB já disse que vai sair. Nós vamos fazer de tudo para manter a nossa base de governo e um projeto único de poder para 2018», afirmou Padilha que, entretanto, não quis declarar se o presidente vai mesmo substituir os ministros tucanos. «Uma coisa é um ministro que está no governo representando um partido. Outra coisa é o presidente manter alguém como representante de sua cota pessoal», disse.

No almoço com o presidente estavam presentes o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e alguns ministros, entre eles o tucano Antonio Imbassahy. Na saída, Imbassahy também evitou falar com a imprensa e disse que não comentaria nenhum tipo de assunto.

O deputado Carlos Marun (PMDB-MS), que na semana passada foi apontado como substituto de Imbassahy, também estava no evento e afirmou que, se o presidente Temer quiser que ele assuma a vaga da articulação, estará «à disposição» e que essa é uma decisão apenas de Temer. «O presidente está avaliando se a mudança seria positiva», disse, ressaltando que ele está trabalhando normalmente como parlamentar. «Inclusive voltando para a CPMI da JBS.»

Segundo Marun, independentemente da saída ou não do PSDB, o governo conta com o partido para a aprovação a reforma.

Discurso

Durante sua fala, Temer repetiu o discurso do governo que vem sendo feito praticamente em todos os eventos. Afirmou que o governo está fazendo as reformas para colocar o País no século 21 e que, com o «diálogo» com o Congresso, chegou-se «à ideia de que o Executivo governa com o Legislativo».

Temer disse ainda que a reforma da Previdência vai fechar um ciclo de reformas importantes para o País, disse que ela vai atingir privilégios e que não se trata de uma proposta apenas de seu governo. «Não é uma reforma minha, do governo, mas é do País», disse.

O presidente disse ainda que não foi fácil levar adiante a modernização trabalhista e que muitos que antes criticavam a medida de «forma equivocada» hoje estão «comemorando».

O evento não constava na agenda inicial da presidência, mas após receber o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos, no Planalto, Temer decidiu participar.

Uol

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