Temer defiende las reformas económicas y previsionales que impulsa ante el BRICS, en China

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BRICS se reúnen este domingo en China

El diálogo entre naciones como solución a los problemas serán abordados por los países integrantes de los BRICS (Brasil, Rusia, India, China y Suráfrica).

Los líderes de los países BRICS (Brasil, Rusia, India, China y Suráfrica) se reúnen desde este domingo y hasta el martes en la ciudad china de Xiamen (sureste), en el marco de la IX cumbre del grupo emergente.

Se espera la participación de los presidentes Xi Jinping (China), Vladimir Putin (Rusia), Jacob Zuma (Suráfrica) y Michel Temer (Brasil), junto a la del primer ministro de la India, Narendra Modi.

Los cinco tratarán sobre las nuevas formas de cooperación dentro del bloque, que tras haber nacido hace 10 años se piensa en la actualidad cómo mantenerse en medio de una situación geopolítica complicada.

Los BRICS abogarán por ampliar el diálogo global, en medio de acciones unilaterales de sanciones como las que aplica Estados Unidos o la situación relacionada al programa nuclear de Corea del Norte.

Hasta ahora el principal logro concreto del grupo es el Nuevo Banco de Desarrollo (NBD), una institución pensada como alternativa al Banco Mundial (BM), al que muchos acusan de estar en manos de Occidente.

Para esta novena cumbre han sido invitados a las jornadas de diálogo económico y empresarial los líderes de Guinea, Tailandia, Egipto, Tayikistán y México, en este caso con la asistencia del presidente Enrique Peña Nieto.

Telesur


Temer discursa no Brics, defende reformas e fala em ‘aprimorar’ ambiente de negocios

O presidente Michel Temer participou neste domingo (2), na China, da cerimônia de abertura do Fórum Empresarial do Brics. No discurso, ele defendeu as reformas propostas pelo governo ao Congresso e falou em «aprimorar» o ambiente de negócios no Brasil.

Temer desembarcou em Xiamen por volta das 3h (hora de Brasília) e seguiu para a uma das reuniões do grupo que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Antes de chegar à cidade, o presidente teve compromissos nos últimos dias em Pequim, onde fez visita de Estado, a mais alta na diplomacia.

A empresários do Brics, o presidente defendeu as reformas da Previdência Social (em análise na Câmara); trabalhista (já aprovada pelo Congresso e sancionada); e a emenda constitucional que estabeleceu um limite para o crescimento dos gastos públicos (promulgada no fim do ano passado).

«Quero enfatizar é que o Brasil está aberto aos grandes investimentos, até porque hoje ele atravessa período de grande modernização econômica. Nós temos criado as condições para o crescimento sustentado de longo prazo, crescimento que gera empregos e renda para nossa população», disse o presidente no discurso.

«O trabalho que nosso governo tem levado adiante, sempre em diálogo com a sociedade, tem duas vertentes maiores: pôr em ordem as contas públicas e aprimorar o ambiente de negócios. A verdade é que, no mundo de hoje, não há espaço para improvisação», acrescentou.

Temer aproveitou o discurso para divulgar aos empresários o plano de concessões e privatizações do governo anunciado no último dia 23 de agosto. O pacote prevê 57 ativos que serão disponibilizados para a iniciativa privada.

«Nós temos, agora, marcos regulatórios mais racionais e previsíveis, e nós dizemos isso porque isso gera segurança jurídica, que é o que mais interessa aqueles que vão contratar aplicando seus recursos no nosso país», disse o presidente.

Reformas

Ao falar sobre as reformas, Temer disse que as mudanças nas regras para aposentadoria são necessárias porque a Previdência Social «ficou defasada e hoje gera um déficit bastante significativo». Pelas estimativas do governo, as contas do INSS deverão registrar no ano que vem um rombo superior a R$ 200 bilhões.

«O atual sistema previdenciário, que é antigo, é reflexo de uma realidade demográfica já superada. Ajustá-lo é essencial não apenas para salvar a própria Previdência, mas também para o esforço mais amplo de equilíbrio fiscal», disse o presidente.

Sobre a reforma trabalhista, Temer afirmou aos empresários do Brics que a «flexibilização» das normas irá assegurar todos os direitos aos trabalhadores. Na avaliação do presidente, as mudanças propostas pelo governo e aprovadas pelo Congresso fizeram o número de empregos crescer «substancialmente» desde então.

Os dados mais recentes do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados no mês passado, mostram que o Brasil gerou 35,9 mil vagas formais de trabalho em julho, 4º mês seguido de crescimento.

Temer ainda defendeu a chamada PEC do teto, emenda constitucional que estabeleceu um limite para o crescimento dos gastos da União (Executivo, Legislativo e Judiciário).

Retorno antecipado

Pelo roteiro inicial da viagem, Temer retornaria ao Brasil na próxima terça (5), por volta das 13h (hora local na China), mas a TV Globo informou que o presidente decidiu antecipar a viagem para esta segunda (4), por volta das 21h (também no horário local da China).

A antecipação do retorno acontece em meio à expectativa no mundo político de o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, apresentar uma nova denúncia contra o presidente nos próximos dias.

Em entrevista à TV Bandeirantes, exibida neste sábado (2), Temer disse não estar preocupado com uma possível nova denúncia de Janot contra ele.

0’Globo

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