Brasil: el vicepresidente niega estar negociando un nuevo gobierno con la oposición y el Mercosur dará un apoyo a Dilma

Reforma Política, Câmara, Michel Temer
766

Temer desautoriza senador Serra sobre nuevo gobierno

El vicepresidente Michel Temer negó el lunes que esté trabajando en la conformación de un nuevo gobierno, desautorizando al senador opositor José Serra, del Partido de la Social Democracia Brasileña (PSDB), quien indicó a O Estado de S.Paulo que Temer ya se preparaba para asumir la Presidencia de Brasil.

«Michel Temer no tiene portavoz, no discute escenarios políticos para un futuro Gobierno y no delegó en nadie el anuncio de decisiones sobre su vida pública», dice una nota divulgada por la oficina del vicepresidente. «Cuando tenga que anunciar una posición el vicepresidente lo hará por sí mismo, sin intermediarios», agregó.

Serra dijo que si la presidenta Dilma Rousseff es destituida por el juicio político que tramita en la Cámara de Diputados, Temer debería conformar «un Gobierno de unión y reconstrucción nacional», y dio por cierto el apoyo del PSDB a esa eventual administración. Serra dijo que estaba negociando con dirigentes del PMDB de cara a una eventual salida del poder de Dilma.

Brasil 247

Señal de apoyo del Mercosur a Brasil

Los cancilleres de los países que integran el Mercosur emitirán un mensaje conjunto para dar “una señal de apoyo institucional” a la presidenta de Brasil, Dilma Rousseff. La ministra de Relaciones Exteriores, Susana Malcorra, anunció ayer que “en las próximas horas” podría concretarse una reunión y aclaró que evaluaban realizarla “antes de la llegada del presidente (de los Estados Unidos, Barack) Obama, o si no en una teleconferencia para producir una señal de apoyo institucional”, ante la crisis política que atraviesa el gobierno de Rousseff. “Estamos monitoreando la situación”, confirmó el canciller uruguayo, Rodolfo Nin Novoa, a cargo de la presidencia pro témpore del bloque.

“La preocupación es clara: que un país del peso y el tamaño de Brasil esté afectado por una crisis institucional es algo que nos preocupa a todos, y que pueda encontrar una salida dentro de los marcos institucionales es importante para nosotros”, aseguró Malcorra aludiendo al pedido de juicio político que se abrió sobre la presidenta brasileña y las consecuencias que podría tener la desestabilización de Brasil sobre el escenario económico de la región. “He estado en contacto con el canciller de Uruguay, país que tiene la secretaría pro témpore del Mercosur y la Unasur, por una reunión del Mercosur”, afirmó la canciller demostrando la preocupación regional sobre el tema.

“Creemos que hay que ser muy cuidadosos de lo que se dice, apoyamos a la presidenta que ha sido electa democráticamente”, destacó la ministra aludiendo a Rousseff que asumió su segundo mandato presidencial en enero de 2015 en medio de la recesión económica y una crisis política derivada de causas de corrupción por el manejo de la empresa estatal Petrobras. “No sólo esperamos que Brasil resuelva esta crisis dentro de los procedimientos de la democracia, necesitamos un socio fuerte, pero sobre todo un socio que esté resolviendo sus cuestiones”, remarcó Malcorra. “Si Brasil estornuda, Argentina tiene neumonía”, había imaginado la canciller días atrás.

Malcorra explicó que no estaba informada acerca de una posible reunión de la Unasur, ante la carta que había enviado el presidente uruguayo Tabaré Vázquez para que el bloque expresara su apoyo al gobierno brasileño, y fue allí cuando explicó las distintas gestiones que se estaban haciendo para concretar una reunión de cancilleres del Mercosur. Malcorra señaló que junto a sus pares del bloque evaluaban “si la podíamos hacer antes de la llegada del presidente Obama (hoy a la noche), o una teleconferencia para producir una señal de apoyo institucional”, por lo que se concretaría en el transcurso del día. En principios, confió, el tema no figura en la agenda que llevarán adelante el presidente Mauricio Macri y Obama, aunque podía llegar a aparecer durante las conversaciones.

“Nuestro mensaje es que no se puede hacer nada en contra de lo que las instituciones democráticas y la Constitución establecen”, destacó Malcorra, que aclaró que en las tratativas entre los cancilleres del bloque aún no se había analizado la aplicación de la cláusula democrática del Mercosur, que aparta al socio que no respeta los cánones institucionales. “No lo hemos discutido, no está en nuestra agenda que se aplique una desvinculación de Brasil del Mercosur, pero podría llegar a existir”, apuntó dejando en el aire lo que pudiera pasar a futuro. “No se puede negar el impacto económico, todo eso significa impacto en la región y lo que queremos evitar es que haya una desestabilización de la región”, agregó la canciller insistiendo con la intención que querían imprimir al mensaje de apoyo regional hacia el gobierno de Brasil.

Las agencias de noticias internacionales consultaron a Nin Novoa sobre sus dichos. “Hoy hablé con Malcorra, la canciller argentina, y estamos monitoreando la situación”, confirmó el ministro uruguayo.

Página 12

Comissão do impeachment encerra segunda sessão com impasse

O deputado Jovair Arantes (PTB-GO), relator da comissão especial encarregada de analisar o pedido de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, informou que chamará para esclarecimentos, na próxima semana, os três advogados autores da denúncia contra Dilma e o procurador do Tribunal de Contas da União (TCU) Júlio Marcelo de Oliveira. Conforme explicou Arantes, o objetivo é apenas esclarecer a denúncia e não discutir o seu mérito.

O presidente do colegiado, deputado Rogério Rosso (PSD-DF), ressaltou que o limite da comissão será a “diligência para esclarecimento da denúncia”. Os deputados Orlando Silva (PCdoB-SP) e Paulo Pimenta (PT-RS) criticaram a falta de proporcionalidade nas oitivas previstas para a comissão especial. “O plano de trabalho prevê que vão falar quatro pessoas para acusar e uma para defender”, disse Pimenta.

Parlamentares da base aliada ao governo continuam a criticar a inclusão da delação premiada do senador Delcídio do Amaral (PT-MS) na denúncia original contra Dilma aceita pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha, em dezembro de 2015. Já a oposição defende que as informações de Delcídio devem ser levadas em consideração pelo colegiado.

Rogério Rosso (PSD-DF) anunciou que aceita a inclusão, na denúncia contra Dilma em análise no colegiado, do conteúdo da delação premiada do senador Delcídio. Rosso explicou, porém, que caberá ao relator do colegiado levar ou não em consideração as informações de Delcídio. O presidente da comissão ressaltou que haverá respeito aos princípios do contraditório e da ampla defesa.

Rede Brasil Atual

Governo prepara ação no STF caso impeachment seja aprovado

Com o aumento do risco de sofrer uma derrota na Câmara dos Deputados, a presidente Dilma Rousseff orientou sua equipe jurídica a preparar um recurso ao STF (Supremo Tribunal Federal) caso seja aprovado um pedido de impeachment contra seu mandato.

A estratégia foi elaborada no fim de semana em reunião da petista com ministros e assessores e tem como objetivo judicializar o processo de afastamento diante da conclusão do Planalto de que ele «não tem base legal» e é «insustentável juridicamente».

A ideia é que, inicialmente, deputados petistas ingressem com medidas judiciais na Suprema Corte durante a tramitação do processo na comissão especial do impeachment, que foi instalada na semana passada. Caso Dilma sofra uma derrota no plenário da Câmara, o governo daria início à estratégia de «judicializar» o impeachment.

Cabe à Câmara decidir se abre ou não o processo, com o voto de pelo menos 342 dos 512 deputados federais (o presidente da Câmara não vota).

Em paralelo às ações na Justiça, a presidente orientou o núcleo político a reforçar movimento para impedir que a votação dos deputados seja ratificada pelo Senado e, assim, ela seja afastada temporariamente por até 180 dias.

Em iniciativa capitaneada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, escalado para atuar informalmente como ministro da Casa Civil, o governo aumentará a ofensiva sobre o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e sobre a base governista, sobretudo a bancada do PMDB.

A avaliação é que, diante da perspectiva de derrota na Câmara, é necessário estruturar uma espécie de «front» de resistência para barrar o impeachment logo de cara e impeça que o Senado ceda ao longo da tramitação às pressões de manifestações de rua pela saída da petista.

Para reforçar a estratégia de judicialização, a presidente fará encontro público nesta terça (22) com juristas e advogados para defender a «legalidade democrática» e criticar o processo de impeachment.

PRESSÃO

O governo também estuda questionar judicialmente caso a comissão especial do impeachment anexe ao pedido de afastamento a delação premiada do senador Delcídio do Amaral (ex-PT-MS).

Em notificação a Dilma, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), incluiu solicitação feita pelos autores do pedido para que sejam incluídas acusações feitas pelo senador. Para o Planalto, a decisão é «totalmente ilegal» e «não para em pé».

Segundo um assessor presidencial, se a delação premiada pode ser usada como argumento para o impeachment, será necessário também abrir pedido de cassação contra outros políticos citados por ele, como o senador Aécio Neves (PSDB-MG).

Na delação premiada, Delcídio disse que Lula mandou comprar o silêncio de testemunhas de casos de corrupção na Petrobras e que Dilma usou sua influência para evitar a punição de empreiteiros envolvidos no escândalo.

O senador acrescentou ainda que Aécio recebeu propina de Furnas, empresa de economia mista subsidiária da Eletrobras. Os três negam as acusações.

A preocupação da presidente com a aprovação do impeachment aumentou nesta segunda-feira (21) após reunião de coordenação política. No encontro, ministros de partidos da base aliada, como PR e PMDB, relataram sofrer pressões de deputados e senadores para que deixem a Esplanada dos Ministérios.

Numa tentativa de evitar uma debandada, sugeriram à petista que apresente medidas econômicas e políticas que demonstrem que o governo não acabou.

A presidente fez um apelo para que os ministros das cotas partidárias atuem de maneira mais incisiva nas bancadas federais para evitar a abertura do processo.

Folha de S. Paulo

Lula ainda é ministro no expediente do Diário Oficial da União

Pelo menos no expediente do Diário Oficial da União, o ex-presidente Luíz Inácio Lula da Silva continua ministro chefe da Casa Civil. Seu nome aparece acima da indentificação do cargo, na página 2 da publicação que circula nesta segunda-feira, três dias após a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes. suspendendo a posse de Lula. A assessoria de imprensa da Casa Civil respondeu que não vê motivos para alterar a publicação porque a suspensão do ex-presidente da função de ministro, por enquanto, é momentânea, e por força de liminar, sem caráter definitivo, pois ainda não transitou em julgado.

A assessoria explicou também, que em situações como essa, de afastamento ainda em caráter provisório, já que o governo está recorrendo, quem assume as funções do cargo é a secretária executiva da pasta, Eva Chiavon. Cabe a ela assinar os despachos, por exemplo. Enquanto no expediente do DO é o nome de Lula que consta como ministro, na página da Casa Civil na internet, quem aparece como titular ainda é o ex-ministro Jaques Wagner, remanejado na semana passada para a chefia de gabinete da Presidência da República para abrir vaga para o ex-presidente no ministério. A assessoria informou que vai providenciar a atualização do site.

O Globo

Más notas sobre el tema