Brasil: Dilma se reúne con Lula para discutir agenda económica y recibe respaldo del PMDB

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Lula e Dilma discutem nova política econômica

O ex-presidente Lula se reuniu nesta terça-feira (5) com a presidente Dilma Rousseff, em Brasília, para tratar das novas medidas da política econômica.

O ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, e o presidente nacional do PT, Rui Falcão, também participaram do encontro, que foi marcado de última hora e mantido em segredo, segundo reportagem de Ricardo Galhardo. O chefe de gabinete da Presidência, Giles Azevedo, passou rapidamente pelo local da reunião.

Lula foi o principal defensor da saída de Joaquim Levy da Fazenda e o PT cobra do novo titular, Nelson Barbosa, um aceno à base petista.

Na última segunda-feira, Jaques Wagner fez declarações públicas com críticas ao PT, dizendo que o partido “se lambuzou no poder”. Ele também fez ressalvas à condução da política econômica por Levy, a quem atribui uma obsessão pelo ajuste sem mostrar para onde o país iria.

Brasil 247

Temer defende harmonia no PMDB e em sua relação com Dilma

O vice-presidente da República, Michel Temer, disse que o país precisa de «muita harmonia» e que o Ano-Novo é o momento certo para que haja uma relação mais harmoniosa nas bancadas do PMDB e entre ele e a presidenta Dilma Rousseff.

Temer conversou rapidamente com os jornalistas ao sair do seu gabinete na Vice-Presidência. Nesta terça-feira (5), ele despachou pela primeira vez no ano em Brasília.

Ao ser perguntado sobre como fica a relação dele com Dilma após o envio de uma carta com queixas ao tratamento recebido por parte da presidenta, ele disse que fica «harmoniosa».

«Precisamos de muita harmonia. Eu tenho dito isso com muita frequência. Acho que o Ano-Novo é ano que enseja, pelo menos o começo, exatamente essa ideia da harmonia absoluta, no país. Harmonia no PMDB, nas bancadas do PMDB, em todos os locais. Acho que é isso que precisamos esperar», disse Temer, que é presidente nacional do PMDB.

Nas últimas semanas, os membros do partido têm apresentado divergências internas quanto à liderança da bancada na Câmara dos Deputados e ao posicionamento da legenda sobre o processo de impeachment contra Dilma.

O vice-presidente evitou responder se 2016 será um ano mais difícil do que 2015, mas disse ter esperanças na melhora dos fatores econômicos. «Se for difícil, mas se a economia for esperançosa de que melhore, tudo bem», declarou.

Agencia Brasil

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