El Gobierno concederá residencia permanente a más de 43 mil inmigrantes haitianos

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Brasil autoriza permanência definitiva a 44 mil refugiados haitianos

O governo brasileiro anunciou a concessão de visto de residência permanente a 43,7 mil haitianos que vivem no Brasil. O documento assegura o benefício aos imigrantes com registro junto à Polícia Federal ou ao Comitê Nacional para Regugiados (Conare). A solicitação do visto deve ocorrer em até um ano.

A assinatura do acordo contou com a presença dos ministros da Justiça, José Eduardo Cardozo, e do trabalho, Miguel Rosseto, e do embaixador do Haiti no Brasil, Madsen Cherubin, que disse estar satisfeito com a medida do governo brasileiro.

Segundo Cardozo, 2 mil haitianos entraram no país por via terrestre apenas em fevereiro de 2015. O ministro afirmou que o Brasil sempre acolheu os imigrantes “de braços abertos, na forma que a nossa lei estabelece”.

Cardozo diz que o acordo assinado nesta quarta favorece o combate ao preconceito e busca integrar os imigrantes de modo definitivo à sociedade brasileira. “Inauguramos uma nova página. Nós nos adequamos à nova realidade. Os haitianos aqui contribuirão com nosso país, serão bem recebidos e teremos a alegria deste povo irmão incorporado à nossas vidas.”

O ministro Miguel Rossetto declarou que o ato é um compromisso de acolhimento. “A história do Brasil é repleta de exemplos de receptividade a estrangeiros. Este país é uma nação aberta”, afirmou.

A entrada de haitianos no Brasil ganhou força depois que um terremoto devastou o país caribenho em 2010, matando cerca de 300 mil pessoas. A maior parte dos haitianos chega pela cidade de Brasiléia, no Acre.

Para chegar até ao território brasileiro, os haitianos geralmente saem da capital do país, Porto Príncipe, e vão de ônibus até Santo Domingo, capital da República Dominicana. Lá, compram passagem de avião até o Panamá e depois seguem de avião ou de ônibus para Quito, no Equador.

Por terra, vão até a cidade peruana de Tumbes e passam por Piura, Lima, Cusco e Puerto Maldonado até chegar a Iñapari, cidade que faz fronteira com Assis Brasil (AC), por onde passam até chegar a Brasiléia.

Oglobo


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