El Partido de los Trabajadores solicitó archivar el proyecto de ley que prevé amnistiar a los condenados por el intento golpista de enero 2022

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Piden archivar en Brasil proyecto de ley para perdonar a golpistas

El documento fue entregado por la timonel del PT, diputada federal Gleisi Hoffmann, y por el líder del partido en la Cámara baja, Odair Cunha.

La organización política evaluó en una nota que mantener la tramitación del proyecto es inoportuno e inconveniente para la democracia.

«Esto fue demostrado cabalmente por el reciente atentado con bomba (13 de noviembre) contra la sede del Supremo Tribunal Federal (STF) en Brasilia», refirió el PT.

También, añadió, por las conclusiones de la Policía Federal (PF) en la investigación por el episodio antidemocrático del 8 de enero de 2023, «revelando los planes de asesinato del presidente Luiz Inácio Lula da Silva, del vice Geraldo Alckmin y el ministro Alexandre Moraes», del STF.

Además de demostrar la gravísima trama criminal de los jefes del golpe, que podrían llegar a beneficiarse de la amnistía propuesta, la perspectiva de perdón o impunidad de los involucrados ha servido de estímulo a individuos o grupos extremistas de extrema derecha, alertó el partido.

La PF cumplió el martes la llamada Operación Contragolpe para desmantelar una organización criminal responsable de planear un golpe de Estado para impedir la posesión del Lula después de la votación de 2022.

El plan incluía el asesinato del líder progresista Alckmin y De Moraes.

La fuerza del orden pública informó que identificó la existencia de «un detallado plan operativo», denominado Daga Verde y Amarilla, que se ejecutaría el 15 de diciembre de 2022.

«Todavía estaban en los planes de arresto y la ejecución de un ministro del Supremo Tribunal Federal, que había sido monitoreado continuamente, si el golpe de Estado se consumaba», precisó la PF.

Al menos cuatro militares del Ejército y un agente policial fueron arrestados en Contragolpe.

De Moraes, relator del caso en el Supremo, autorizó la detención preventiva del general de la reserva Mário Fernandes y de los tenientes coroneles Hélio Ferreira Lima, Rafael Martins de Oliveira y Rodrigo Bezerra Azevedo.

Los cuatro son miembros de las Fuerzas Especiales del Ejército, también conocidos como Kids pretos (Niños negros), altamente especializados en acciones de guerrilla, infiltración y otras tácticas militares de élite.

Además, se autorizó el arresto preventivo del agente policial Wladimir Matos Soares, sospechoso de participar en el plan.

Fernandes, detenido por implicación en el complot golpista, afirmó que el entonces presidente Jair Bolsonaro (2019-2022) autorizó la asonada hasta el 31 de diciembre de 2022.

Prensa Latina


 

Deputada do PT atua para que a Câmara arquive anistia a golpistas

Por João Paulo Saconi

Erika Kokay, uma das deputadas mais vocais do PT contra a anistia dos participantes do 8 de janeiro, protocolou ontem na Câmara um requerimento para tentar mantê-los sob a mira do Judiciário.

O pedido de Erika, enviado à Mesa Diretora da Casa, se baseia em três premissas:

* A primeira é a de que a proposta de Major Vitor Hugo (PL-GO), agora ex-deputado, seria inconstitucional. Isso porque, na avaliação da petista, a Constituição impediria a validade do perdão a atos que atacam a democracia. Segundo ela, há jurisprudência do STF nesse sentido, considerando os crimes contra o Estado Democrático de Direito como inafiançáveis e imprescritíveis. É mencionado o caso de Daniel Silveira, anistiado por Jair Bolsonaro enquanto estava preso por ataques ao Supremo: a Corte invalidou a concessão do benefício ao ex-deputado, em maio de 2023, e o manteve preso. Cláusulas pétreas também são citadas por Erika, como a separação de Poderes e os direitos fundamentais, que seriam violados com a aprovação da anistia almejada por bolsonaristas;

* A segunda sugere que a anistia pode estimular (e legitimar) o extremismo, uma vez que ela enfraqueceria a resposta estatal aos crimes e estimularia a sensação de impunidade. O principal exemplo destacado por Erika é o de “Tiu França”, homem-bomba que, na semana passada, morreu após provocar explosões em série na Praça dos Três Poderes, com destaque para o STF;

* A terceira classifica como “ilusório” o argumento de que, com a anistia, a sociedade brasileira poderá superar a polarização e, assim, ser pacificada. Na contramão, diz Erika, as divisões podem ser aprofundadas e que, sem a responsabilização adequada dos envolvidos no 8 de janeiro (e em outros atos semelhantes) a população tende a desconfiar do processo democrático. A mesma desconfiança pode recair sobre o Congresso, segundo a petista, caso a proposta siga tramitando.

Com base nessa argumentação, Erika pede que a propoposta seja devolvida ao autor (que já não está mais no mandato) e, então, arquivada. A CCJ, comissão mais importante da Câmara, vinha analisando o tema até o fim de outubro. Mas Arthur Lira travou a tramitação e determinou a criação de uma comissão especial para tratar da anistia, que perdeu força após o episódio de “Tiu França”.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Oglobo

 

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