Elecciones en Venezuela | El Tribunal Superior Electoral de Brasil confirmó que enviará observadores electorales
Brasil confirma envío de observadores electorales para presidenciales del 28 de julio
Las autoridades de Brasil, anunciaron el miércoles el envío de observadores electorales para las presidenciales del 28 de julio.
Esto con la finalidad de verificar y constatar la eficiencia y rapidez, al momento de ejercer el derecho al voto.
Así lo confirmó el Tribunal Superior Electoral de Brasil (TSE), al indicar que el país contará con el acompañamiento de Sandra Damiani y José de Melo Cruz, quienes fueron invitados a participar como acompañantes del proceso por el Consejo Nacional Electoral de Venezuela.
Asimismo el organismo asegura que el envío de empleados o ministros a elecciones de otros países es una práctica habitual del TSE, que también recibe delegaciones extranjeras en elecciones de diverso tipo.
Material electoral resguardado
Por otra parte cabe destacar que a finales de junio el comandante Estratégico Operacional de la FANB, Domingo Hernández Lárez, dio a conocer que la institución castrense brinda apoyo en la seguridad del material electoral para las elecciones presidenciales del 28 de julio.
Igualmente, Hernández Lárez, además señaló que la FANB continúa con su preparación con miras a garantizar la protección del proceso electoral presidencial previsto para el próximo 28 de julio.
“Recibiendo capacitación en temas de resguardo de zonas de seguridad y vías de acceso, a fin de asegurar unos comicios transparentes, seguros y participativos”, añadió.
TSE volta atrás e decide enviar observadores para a eleição da Venezuela
Por Ricardo Abreu, Fernanda Rouvenat
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) voltou atrás e agora decidiu enviar dois observadores para a eleição presidencial na Venezuela.
O pleito na Venezuela está marcado para o dia 28 de julho.
Inicialmente, em junho, o tribunal havia se manifestado por meio de nota dizendo que não enviaria ninguém.
Agora, mandou um ofício ao Itamaraty (Ministério das Relações Exteriores) dizendo que, sim, vai enviar observadores para a Venezuela.
O Itamaraty encara como positiva a medida, e mostra que o Estado brasileiro como um todo está atento ao processo.
A eleição venezuelana é cercada de polêmica. A oposição acusa o atual presidente, Nicolás Maduro, de ser um ditador. Maduro foi alçado à presidência após a morte de seu padrinho político, o ex-presidente Hugo Chávez, em 2013. Desde então, está no poder.
Ele venceu as eleições presidenciais de 2013 e foi reeleito nas eleições presidenciais de 2018. Pleitos que, segundo a oposição e também segundo organismos internacionais, não foram transparentes nem obedeceram todos os padrões de lisura eleitoral.
Quando, em junho, o TSE havia dito que não enviaria observadores, a decisão vinha na esteira um recrudescimento das autoridades venezuelanas em relação a monitores internacionais na eleição.
O país havia revogado o convite para que a União Europeia enviasse observadores internacionais para as eleições presidenciais.
As eleições são organizadas pelo Conselho Nacional Eleitoral, controlado, na prática, por Maduro.
Brasil se preocupa
O Brasil dá especial atenção à eleição da Venezuela. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao contrário do antecessor, Jair Bolsonaro, é um interlocutor de Maduro.
Lula busca integrar a Venezuela ao continente, em vez de deixá-la apartada. Para isso, o presidente gostaria que a eleição fosse democrática e transparente. Mas atitudes de Maduro já decepcionaram o governo brasileiro.
O comitê eleitoral venezuelano tirou da disputa duas opositoras: Maria Corina Machado, desqualificada pela Controladoria da Venezuela, e Corina Yoris, que não conseguiu ao acessar o sistema automatizado do CNE por razões não especificadas.
Isso foi lido pelo Brasil e pela comunidade internacional como um indicador de interferência política no pleito.
A diplomacia brasileiro vem lembrando a Venezuela a cumprir o Acordo de Barbados.
O acordo foi feito entre o governo venezuelano e a oposição, com a mediação da Noruega. É parte dos esforços para resolver a crise política na Venezuela. As negociações em Barbados ocorreram em 2019, com o objetivo de encontrar uma solução pacífica e democrática para os conflitos no país.
Os principais pontos de discussão incluíram a realização de novas eleições livres e justas, o levantamento de sanções internacionais, e o estabelecimento de condições que garantissem a participação equitativa de todas as partes envolvidas no processo político